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domingo, 1 de outubro de 2023

Plantas ornamentais: Lysimachia congestiflora



Lysimachia congestiflora Hemsl.
Erva perene, rasteira, estolonífera, com caules enraizantes nos nós; folhas opostas, de ovadas a quase circulares; flores amarelas agrupadas em inflorescências muito densas.
Tipo biológico: hemicriptófito:
Família: Primulaceae;
Distribuição: planta originária do Leste e Sudeste da Ásia (China, Butão, nordeste da Índia, Nepal, Sikkim, Mianmar e Tailândia). Introduzida em vários outros países para fins ornamentais, como é o caso de Portugal, onde ocorre apenas como planta cultivada.
Ecologia/habitat: nos locais de origem ocorre na orla de florestas húmidas e de campos agrícolas irrigados, a altitudes desde 200 a 2100 m.
Floração: ao longo de toda a Primavera e de boa parte do Verão.
(Avistamento: Almada; 10 - Abril - 2023)
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terça-feira, 24 de abril de 2018

Morrião-dos-campos (Anagallis arvensis)







Morrião-dos-campos * (Anagallis arvensis L.)
Erva anual da família Primulaceae, com caules prostrados ou procumbentes que, em terrenos férteis, podem atingir até cerca de 40 cm de comprimento; folhas ovaladas, dum verde brilhante, inteiras, sésseis e opostas; flores com cinco pétalas de cor azul, alaranjada ou vermelha.
É um planta subcosmopolita, ruderal e arvense, indiferente à composição do solo e que se adapta a diversos ambientes: locais húmidos ou nem tanto; terrenos cultivados e incultos; bermas de estradas e caminhos. Em Portugal, distribui-se por todo o território do Continente, bem como pelo arquipélago da Madeira e, como planta introduzida, encontra-se também no arquipélago dos Açores. 
Floração: de Fevereiro a Outubro
*Outros nomes comuns: Morrião; Erva-do-garrotilho.
(Local e data: Almada; Abril - 2018)
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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Anagallis tenella






Anagallis tenella (L.) L.*
Erva perene, com caule prostrado, enraizante nos nós, com 7 a 30 cm de comprimento; folhas algo suculentas, com limbo aproximadamente orbicular; flores com corola rosa ou branca, infundibuliforme.
Tipo biológico: hemicriptófito;
FamíliaPrimulaceae
Distribuição: Europa (metade ocidental), Noroeste de África e Macaronésia.
Ecologia: turfeiras; pastagens húmidas; superfícies de escorrência de água; terrenos temporariamente encharcados, a altitudes até 1500m.
Floração: de Abril a Setembro.
*Sinonímia: Lisymachia tenella L. (Basónimo)
[Local e datas: ilha de S. Jorge (Açores) 23/24 - Julho - 2017]
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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Endémicas dos Açores # 22: Tamujo (Myrsine retusa)







Tamujo (Myrsine retusa Aiton)

Arbusto de folha perene, muito ramificado com 1 a 3 metros de altura, com folhas dentadas/serradas; fruto carnudo, arroxeado, arredondado, com uma única semente.
Tipo biológico: fanerófito;
FamíliaPrimulaceae;
Distribuição: Planta endémica dos Açores, presente em todas as ilhas do arquipélago. 
Ecologia/habitat: bosques de Juniperus brevifolia (Cedro-do-mato) Laurus azorica, (Louro) Ilex perado (Azevinho) Erica azorica (Urze); sebes e encostas, desde 300 até  1000m de altitude.
(Local e datas: ilha do Pico; de 28/29/30 - Julho - 2017)
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sábado, 14 de maio de 2016

Endémicas dos Açores: Lysimachia azorica






Lysimachia azorica Hornem. ex Hook.
Erva perene (tipo biológico; caméfito) de reduzidas dimensões (até 30cm) com porte mais ou menos procumbente.
Família: Primulaceae;
Distribuição: Endemismo açoriano, presente em todas as ilhas do arquipélago dos Açores. Aparentemente, não restam actualmente dúvidas sobre a autonomia da Lysimachia azorica enquanto espécie distinta da Lysimachia nemorum, estando, pois, ultrapassada a tese segundo a qual aquela mais não seria do que uma subespécie desta outra.
Ecologia/habitat: orlas e clareiras de florestas,  bosques e matagais, taludes, bermas de estradas e caminhos, em geral, a altitudes superiores aos 200m.
Floração: de Maio a Agosto.
[Local e data: Ilha Terceira, nas proximidades do Algar do Carvão (v. foto infra); 8 - Maio - 2016]

Lugar onde:

terça-feira, 19 de abril de 2016

Asterolinon linum-stellatum





Asterolinon linum-stellatum (L.) Duby
Erva anual, glabra, de  curta duração e de reduzidas dimensões (2 a 12 cm) com caule erecto, simples ou ramificado; folhas opostas, ovado-lanceoladas, inteiras, agudas; flores pentâmeras, axilares, com corola esbranquiçada ou esverdeada, de dimensões (diâmetro inferior a 1 mm) bem menores do que as do cálice; fruto sob a forma de cápsula globosa, brilhante.
Tipo biológico: terófito;
Família: Primulaceae;
Distribuição: Região Mediterrânica e Canárias.
Em Portugal é bastante comum, estando presente em todas as regiões do território do Continente, Em contrapartida é inexistente nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Ecologia/habitat: pastagens anuais, campos abandonados, independemente da natureza do substrato, a altitudes até 1250m.
Floração: de Março a Junho.
(Local e data: Serra da Arrábida; 1 - Abril - 2016)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Alfacinha-do-rio (Samolus valerandi)

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Alfacinha-do-rio, ou Alface-dos-rios (Samolus valerandi L.)  
Erva perene (tipo biológico: hemicriptófito), glabra, com caule erecto, simples ou ramificado, que pode elevar-se até cerca de 50cm; folhas basais e caulinares, umas e outras inteiras, quase sésseis ou curtamente pecioladas, aquelas dispostas em roseta, estas alternas; flores pequenas com corola de lóbulos brancos, cujo diâmetro não ultrapassa em regra 3 mm, agrupadas em inflorescência terminal, simples ou ramificada.
Família: Primulaceae;
Distribuição: planta subcosmopolita presente como espécie autóctone, na Ásia; Região Mediterrânica; Europa Central e Ocidental; e Macaronésia. Presente também na América, como espécie introduzida.
Em Portugal encontra-se como espécie autóctone, quer nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, quer na maior parte do território do Continente, Aparentemente, tendo em conta a informação da Flora Iberica e os registos existentes no Flora.on, a espécie, relativamente ao território do Continente, só não marca presença na Beira Alta.
Ecologia/habitat: Terrenos húmidos ou sujeitos a encharcamento permanente ou temporário, margens de cursos de água ou de superfícies de água parada, a altitudes até 1100m. Suporta águas salobras.
Floração: de Abril a Outubro.
(Fontes consultadas: Flora.on; Flora Iberica)
[Locais e datas: Arriba Fóssil - Fonte da Telha (costa da Caparica); 8 - Maio - 2014 (fotos 2 e 3); Almada; 14 - Maio - 2015 (fotos restantes)]

sábado, 20 de outubro de 2012

Lisimáquia (Lysimachia vulgaris)



Lisimáquia *(Lysimachia vulgaris L.)
Herbácea, vivaz, rizomatosa, da família Primulaceae, segundo a classificação clássica, ou Myrsinaceae, segundo a classificação filogenética. Possui caule erecto, muito folhoso e bastante ramificado com 40 a 150 cm de altura; folhas quase sésseis, inteiras, ovado-lanceoladas, opostas ou dispostas em verticilos de 3 a 4; flores com corola formada, geralmente, por 5 lóbulos elípticos de cor amarela, aparecendo agrupadas em inflorescências em forma de cachos múltiplos.
Nativa de boa parte da Europa e da parte ocidental da Ásia, encontra-se actualmente distribuída por outras regiões do globo, onde foi introduzida, sendo considerada espécie invasora em diversos países.
Em Portugal distribui-se por todo o território do Continente, com excepção do Algarve, embora não me pareça ser espécie muito vulgar.
Tem o seu habitat nas margens de cursos de água e lagoas e, em geral, em sítios húmidos e em locais inundados.
Floração: De Junho a Agosto.
Outras designações comuns: erva-moedeira, erva-coelheira, lisimáquia-vulgar, grande-lisimáquia.
(Local e data: Rapoula do Côa - Sabugal; 21 - Junho - 2011)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Primaveras (Primula vulgaris)

Primaveras [Primula vulgaris Huds.; sin.: Primula acaulis (L.) Hill]

Dificilmente alguém que tenha por hábito passear-se por jardins não terá já avistado alguma variedade cultivada desta espécie, pois é frequentemente usada como planta ornamental. Menos provável é que já tenha deparado com ela, durante um qualquer passeio pelos campos. Eu, por exemplo, não me lembro de a ter visto em Portugal, não obstante ela ocorrer como espontânea no nosso país. Para a fotografar, tive de ir um pouco mais longe.Não de propósito, é claro!
Trata-se duma planta herbácea perene, da família Primulaceae, dispondo-se as folhas em roseta basal frouxa,  apresentando flores curtamente pedunculadas (com o pedúnculo de 3-10 cm, inserido directamente na roseta foliar) com pétalas, geralmente amarelas.
A espécie é nativa de grande parte da Europa, noroeste de África, e sudoeste da Ásia (Turquia e Irão) ocorrendo, geralmente, na proximidade de cursos de água, em relvados húmidos e em zonas de matos com alguma humidade.
É uma espécie de floração relativamente precoce (março a maio) daí derivando a designação comum que lhe é atribuída de Primaveras, ou Primavera, equivalente à designação noutros idiomas: Primavera (em espanhol); primrose (em inglês) e Primevère (em francês). Em Portugal, a espécie é também conhecida pelas designações vulgares de Rosas-de-Páscoa; Copinhos-de-leite; Páscoas; Prímula; e Queijadinho, além de outras.
No material que consultei, encontrei a informação de que as folhas e as flores são comestíveis. Ainda não experimentei.
(Local e data: próximo de um regato numa elevação da cadeia montanhosa do Taurus - Turquia; 31 - março - 2011)
(Clicando na imagem, amplia)

terça-feira, 28 de abril de 2009

Flores silvestres: Morrião-das-areias (Anagallis monelli)



Morrião-das-areiasMorrião-azul ou Morrião-perene (Anagallis monelli L.)
Erva vivaz, da família Primulaceae, mais ou menos lenhosa na base, muito ramificada, com ramos geralmente prostrados, eventualmente ascendentes e raramente erectos que podem atingir até meio metro de comprimento/altura. Apresenta folhas ovadas ou ovado-lanceoladas e flores com corola de 1-2 cm de diâmetro, de cor azul-brilhante.
Nativa da Região Mediterrânica, surge espontânea em locais secos e descampados, nas dunas e à beira de caminhos.
É cultivada como planta ornamental, embora, por estranho que pareça, não utilizada com muita frequência, dada a sua inquestionável beleza.
Floresce de março a agosto.