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domingo, 29 de janeiro de 2012

Iris persica


Iris persica L.
Há uns tempos guardada nos meus arquivos, esta "preciosidade" só hoje é publicada, porque também só agora a consegui identificar entre a multidão de espécies da família Iridaceae e das muitas variedades entretanto criadas pela floricultura. 
É uma planta herbácea, bolbosa, perene, de pequenas dimensões (não ultrapassa, em regra, os 10 cm e a planta fotografada nem essa altura atingia)  nativa da Ásia e, designadamente, da Turquia, Síria, Iraque e porventura do Irão, donde lhe advém, certamente, o qualificativo específico de persica. Prefere solos argilo-arenosos, pouco húmidos e bem  ensolarados, requisitos preenchidos no caso da planta observada em passeio pelo Vale Derbent - Capadócia - Turquia, com vista para as "chaminés de fadas" (em baixo).
Floresce entre fevereiro e abril.

(Data: 29 - março - 2011)
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Leite-de-galinha (Ornithogalum umbelatum)


Leite-de-galinha (Ornithogalum umbelatum L.)
Planta bolbosa, da família Hyacinthaceae, é designada em Portugal, à semelhança de várias outras espécies do mesmo género por Leite-de-galinha (in Portugal Botânico de A a Z), sendo-lhe também atribuído o nome de Estrela-de-Belém,  por influência da designação inglesa Star of Bethléem.
Como planta espontânea ocorre no centro e sul da Europa, norte de África e sudoeste da Ásia. No entanto, segundo o mapa de distribuição disponível nesta fonte, ela está também presente em boa parte do leste dos Estados Unidos. Segundo o mesmo mapa, também ocorre em Portugal como espontânea mas é, pelo menos duvidoso que assim seja, pois a Flora Digital de Portugal não a inclui entre as espécies do mesmo género e  o Paulo Araújo não parece inclinar-se nesse sentido.
Floração de março a maio. 
(Local e data: Manavgat - Antália - Turquia; 01 - abril - 2011)
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Primaveras (Primula vulgaris)

Primaveras [Primula vulgaris Huds.; sin.: Primula acaulis (L.) Hill]

Dificilmente alguém que tenha por hábito passear-se por jardins não terá já avistado alguma variedade cultivada desta espécie, pois é frequentemente usada como planta ornamental. Menos provável é que já tenha deparado com ela, durante um qualquer passeio pelos campos. Eu, por exemplo, não me lembro de a ter visto em Portugal, não obstante ela ocorrer como espontânea no nosso país. Para a fotografar, tive de ir um pouco mais longe.Não de propósito, é claro!
Trata-se duma planta herbácea perene, da família Primulaceae, dispondo-se as folhas em roseta basal frouxa,  apresentando flores curtamente pedunculadas (com o pedúnculo de 3-10 cm, inserido directamente na roseta foliar) com pétalas, geralmente amarelas.
A espécie é nativa de grande parte da Europa, noroeste de África, e sudoeste da Ásia (Turquia e Irão) ocorrendo, geralmente, na proximidade de cursos de água, em relvados húmidos e em zonas de matos com alguma humidade.
É uma espécie de floração relativamente precoce (março a maio) daí derivando a designação comum que lhe é atribuída de Primaveras, ou Primavera, equivalente à designação noutros idiomas: Primavera (em espanhol); primrose (em inglês) e Primevère (em francês). Em Portugal, a espécie é também conhecida pelas designações vulgares de Rosas-de-Páscoa; Copinhos-de-leite; Páscoas; Prímula; e Queijadinho, além de outras.
No material que consultei, encontrei a informação de que as folhas e as flores são comestíveis. Ainda não experimentei.
(Local e data: próximo de um regato numa elevação da cadeia montanhosa do Taurus - Turquia; 31 - março - 2011)
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Açafrão-amarelo (Crocus flavus)



Açafrão-amarelo * [Crocus flavus (L.) Weston; sin: Crocus aureus Sibth. & Sm.]

Planta vivaz, bulbosa, da família Iridaceae, nativa do sudeste europeu (antiga Jugoslávia, Grécia, Roménia e Bulgária ) e do sudoeste da Turquia, ocorrendo de forma espontânea em prados nas encostas de montanha até à altitude de 1200m. É, no entanto, cultivada noutras regiões e noutros países como planta ornamental.
Floração: Março-Abril.
*Açafrão-amarelo é a tradução literal do latim Crocus flavus. Também se poderá optar pela designação de Açafrão-dourado (do latim Crocus aureus) expressão cujo equivalente noutros idiomas é mais frequentemente usado.
(Local e datas: montanha da cordilheira do Taurus - Turquia; 28 - 31 - março - 2011)
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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Cila-alpina (Scilla bifolia)

Cila-alpina (Scilla-bifolia L.)
Herbácea, bulbosa e perene, a Cila-alpina* designação por que é conhecida entre nós a Scilla-bifolia  (cfr. Portugal Botânico de A a Z)  é uma planta da família Liliaceae, segundo a classificação clássica, ou da família Hyacinthaceae, de acordo com a classificação APG. Nativa da Europa centro-meridional, (designamente de Itália) e da Ásia ocidental, desenvolve-se, por via de regra, em lugares húmidos e sombrios e em prados de altitude até 2000. Caracteriza-se por ter duas folhas (daí o qualificativo específico de bifolia) na base, e uma única haste floral com a inflorescência em forma de rácimo, com um número variável de flores com 6 tépalas, geralmente, de cor azul intenso, mas também, embora raramente, brancas, ou de cor púrpura.
Floresce entre março e maio.
Também é cultivada como planta ornamental.
(*O exemplar das imagens seria mais adequadamente designado por Cila-taurina, pois foi fotografado na cordilheira Taurus, na Turquia, no mesmo local da espécie aqui publicada e na mesma data: 31 - março - 2011) 
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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ceratocephala testiculata



Ceratocephala testiculata (Crantz) Roth; sin: Ceratocephala orthoceras DC.; Ranunculus testiculatus Crantz
Espécie da família Ranunculaceae, a Ceratocephala testiculata (em inglês: Bur Buttercup; Curveseed Butterwort) é uma pequena erva anual (raramente excede, em altura,  5-6 centímetros), com folhas basais profundamente recortadas e com uma ou mais hastes  florais que apresentam na extremidade uma única flor com cinco pétalas amarelas.
É nativa das zonas temperadas da Ásia e de vários países europeus (Rússia, Ucrânia, Roménia, Bulgária, Áustria, Eslováquia, República Checa, Hungria e antiga Jugoslávia). Prospera, no entanto, como planta introduzida, em vários Estados do centro e oeste dos Estados Unidos, onde é considerada como planta daninha e sujeita a processos de erradicação.
É tóxica.
(Local e data: fotografada nas margens dum rio, um tanto poluído, nas proximidades da cidade de Avanos, na região da Capadócia - Turquia, em 30- março - 2011)
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terça-feira, 5 de abril de 2011

Gagea peduncularis



Gagea peduncularis (J. et C. Presl) Pascher
Planta bulbosa, pertencente à família Liliaceae, a Gagea peduncularis  (em inglês: Yellow Star of Bethlehem) é uma espécie típica da Região Mediterrânica Oriental, encontrando-se, designadamente, em países como a Grécia, Creta e Turquia e também, mais recentemente, em Itália. Espécie de pequena dimensão (os exemplares encontrados, em mais que um lugar, não tinham mais que uns escassos 6 centímetros) ocorre, sobretudo, em terrenos secos e em lugares pedregosos. Floresce de janeiro até  finais de abril.
(Local e data: Vale de Dervent - Capadócia - Turquia; 29- março - 2011)
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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Anemone blanda

Anemone blanda Schott & Kotschy
Planta vivaz, tuberosa, da família Ranunculaceae, a Anemone blanda apresenta folhas lobadas e pode apresentar flores de cor azul, branca ou cor de rosa. É geralmente considerada nativa da Grécia e da Turquia. Encontra-se, no entanto, divulgada como planta ornamental, noutras paragens. Floresce de março a maio, consoante a localização. É designada em língua inglesa pelos nome comum de  Grecian Windflower e, em língua francesa, por anémone de Grèce.
(A planta da imagem, com 10-12cm de altura, foi encontrada e, como é bem de ver, fotografada, num pequeno regato na cordilheira Taurus, na Turquia, em 31- março-2011)
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