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sexta-feira, 7 de março de 2025

Anémona (Anemone palmata)

 



Anémona (Anemone palmata L.)
Planta da família Ranunculaceae, a Anemone palmata é uma erva vivaz, com rizoma tuberoso, que se distribui pela Região Mediterrânica Ocidental, encontrando-se em toda a Península Ibérica, sul de França, Córsega e Sardenha (Fonte). Em Portugal, onde é também conhecida pelas designações comuns de Anémona-do-Tejo, Anémona-dos-jardins, Campanilha, Flor-de-Páscoa e Flor-de-vento, ocorre, segundo esta outra fonte, em todo o território do Continente, surgindo em "campos, prados e outros sítios frescos, charnecas, outeiros, e pinhais", sobre solos argilosos, arenosos ou descalcificados, a altitudes até 1500m.
Floresce de Fevereiro a Junho.
Nota: Como se vê pelas imagens, a planta pode apresentar flores amarelas (porventura as mais frequentes) ou brancas. 
[Avistamento: em pinhal na frequesia da Amora (Seixal); 6 - Fevereiro - 2025] 

sexta-feira, 21 de junho de 2024

Ranúnculo-de-flor-pequena (Ranunculus parviflorus)



Ranúnculo-de-flor-pequena (Ranunculus parviflorus L.)
Erva anual, com 5 a 50 cm; unicaule ou multicaule, em geral muito ramificada; com caules débeis, em geral, prostrados; folhas basais de orbiculares a pentagonais, pilosas, pecioladas, lobadas ou divididas (com 3 a 5 segmentos); as caulinares semelhantes, geralmente aos pares; as superiores, com segmentos de lanceolados a linear-lanceolados ou subinteiros; flores amarelo-pálidas, de reduzida dimensão, com 2,5 a 5,5 mm de diâmetro; aquénios (2 a 3 mm) de orbiculares a obovoides, lenticulares, de cor castanha escura, com margem larga e em quilha, faces laterais tuberculadas e bico triangular.
Tipo biológico: terófito;
Família: Ranunculaceae
Distribuição: Região Mediterrânea; Oeste da Europa e Macaronésia. Introduzida na América do Norte e Australásia. Em Portugal ocorre como autóctone no território do Continente e no arquipélago da Madeira e como espécie introduzida no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: bosques e terrenos cultivados, em locais frescos e sombrios, mais ou menos alterados, a altitudes até 1600 m.
Floração: de Março a Junho.
(Avistamento: Cova da Piedade  (Almada); 1 - Abril - 2024) 

terça-feira, 4 de abril de 2023

Ranúnculo-elegante (Ranunculus gramineus)









Ranúnculo-elegante (Ranunculus gramineus L.)
Erva vivaz com 10 a 60 cm, por vezes com estolhos, glabra ou pilosa, com pilosidade variável; raízes cilíndricas, geralmente fibrosas, por vezes algo carnudas; caules ramificados quase a partir da base, erectos; folhas basais de lineares a oblongo-lanceoladas, atenuadas em pecíolo largo e com margem membranosa na base; as caulinares (1 a 10), em geral com uma só abaixo da ramificação; flores (1 a 6) amarelas, com 18 a 30 mm de diâmetro; sépalas glabras ou pilosas; pétalas obovadas, subtriangulares, contíguas, com escama nectarífera bem desenvolvida; receptáculo ovóide-oblongo, glabro; aquénios ovóides ou obovóides, em geral, com nervação bem marcada e pico com 0,2 a 0,5 mm.
Família: Ranunculaceae;
Tipo biológico: hemicriptófito;
Distribuição: Sul e Oeste da Europa (Suíça, França, Itália e Península Ibérica) e Norte de África. Em Portugal a sua distribuição está limitada a parte do território do Continente (Algarve, Alto e Baixo Alentejo, Estremadura e Trás-os-Montes)
Ecologia/habitat: pastagens secas ou frescas, em terrenos declivosos, rochosos ou pedregosos e mesmo em fendas de rochas, a altitudes até 2100m.
Floração: de Março a Julho.
[Local e data: Alte - Loulé (Algarve) 27 - Março - 2023]
(Clicando sobre as imagens, amplia)

sexta-feira, 26 de março de 2021

Ranúnculo-de-três-partes (Ranunculus tripartitus)





Ranúnculo-de-três-partes (Ranunculus tripartitus DC.)
Erva anual, por via de regra, mas vivaz em certas circunstâncias, prostrada (quando em terra) erecta e distendida (quando submersa); folhas laminares com limbo reniforme ou suborbicular, em geral com 3 lóbulos profundos; folhas divididas, quando existentes, circunscritas aos nós inferiores; flores com 5 pétalas brancas, ovadas, não contíguas; sépalas reflexas e azuladas, pelo menos no ápice; aquénios (4 a 27) glabros.
Tipo biológico: terófito ou hemicriptófito;
Família: Ranunculaceae;
Distribuição: Europa Atlântica desde o Norte da Alemanha até Portugal; montanhas do Atlas no Norte de África.
Em Portugal distribui-se ao longo de boa parte do território do Continente mas de forma irregular e descontínua, não sendo, pelo menos aparentemente, muito comum.
Ecologia/habitat: valas e regatos de águas lentas; charcos temporários e lagoas de águas pouco profundas.
Floração: de Janeiro a Maio.

sexta-feira, 19 de março de 2021

Anémona (Anemone coronaria)

 






Anemone coronaria L.
Erva vivaz, com rizoma tuberoso muito irregular; caule escapiforme; folhas biternadas, com segmentos estreitos e com pecíolo mais comprido que o limbo; brácteas foliáceas, sésseis; flores solitárias com 5 a 8 sépalas de cor variada, designadamente vermelha ou azulada, com pêlos sedosos no dorso; fruto (poliaquénio) algo lanoso.
Tipo biológico: geófito;
Família: Ranunculaceae;
Distribuição: Região Mediterrânica e Oeste da Ásia. 
Em Portugal a sua ocorrência está limitada ao território do Continente (Estremadura e Beira Litoral).  
Ecologia/habitat: terrenos de pastagem secos e pedregosos de natureza calcária, a altitudes até 200 m, podendo, quando escapada de cultivo, surgir noutros habitats.
Floração: de Fevereiro a Abril.
[Local e data do avistamento: Trafaria (Almada); 18 - Março - 2021]
(Clicando nas imagens, amplia)

sábado, 9 de janeiro de 2021

Ranunculus gregarius





Ranunculus gregarius Brot.
Erva vivaz, com 7 a 25 cm; com pilosidade patente na base e adpresa na parte superior;  raízes tuberosas ovóides;  caules erectos, em geral, unifloros; flores basais heteromorfas, inteiras, dentadas ou tripartidas, com pecíolo pouco maior que o limbo; flores amarelas com até 2 cm de diâmetro; frutos cilíndricos; aquénios comprimidos com pico direito, erecto-patente.
Família: Ranunculaceae;
Tipo biológico: geófito;
Distribuição: planta endémica da Península Ibérica, distribuindo-se em Portugal pelo Algarve, Baixo Alentejo,  Ribatejo, Estremadura  Beira Baixa, Beira Alta e Beira Litoral.
Ecologia/habitat: pastagens, clareiras de matos, em locais mais ou menos sombrios, em terrenos calcários ou siliciosos, a altitudes até 900m.
Floração: de Março a Julho.
[Local e data: Arrifana - Aljezur (Algarve); 10 - Março - 2019]
(Clicando sobre as imagens)

terça-feira, 9 de junho de 2020

Patalôco-verde-amarelo (Ranunculus trilobus)






Patalôco-verde-amarelo (Ranunculus trilobus Desf.)
Planta anual,  com 5 a 55 cm,  glabrescente ou vilosa, com pêlos patentes nos pecíolos e na base do caule e aplicados no ápice; caules ramificados dicotomicamente; flores amarelas com 5 a 14 mm de diâmetro; pétalas pouco maiores que as sépalas; estas membranosas, deflexas; estames mais curtos que o gineceu; aquénios em forma de lente com faces tuberculadas e rebordo largo, terminando em bico triangular ligeiramente curvado.
Tipo biológico:terófito;
Família: Ranunculaceae;
Distribuição: Sul e Oeste da Europa; Norte de África e Macaronésia.
Em Portugal ocorre, como espécie autóctone, quer em todo o território do Continente, quer nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Ecologia/habitat: terrenos com alguma humidade, ainda que temporária, em pastagens, campos cultivados e incultos, baldios e locais perturbados.
Floração: durante boa parte do ano, mas com maior intensidade, de Março a Julho.
[Local e data do avistamento: Troviscal (Sertã); Maio / Junho 2020]

quarta-feira, 11 de março de 2020

Ranunculus ollissiponensis subsp. ollissiponensis







Ranunculus ollissiponensis subsp. ollissiponensis
Erva vivaz, com 4 a 40cm, com raízes tuberosas napiformes; haste floral simples ou ramificada, em geral, densamente pilosa; folhas dispostas em roseta basal longamente pecioladas (com pecíolo que pode atingir até 11cm); flores com cerca 3 cm de diâmetro; frutos cilíndricos, estreitos, alongados até  2 cm; aquénios comprimidos, planos, com pico recurvado em forma de gancho. 
Tipo biológico: geófito;
Família: Ranunculaceae;
Distribuição: planta endémica da Península Ibérica.
Em Portugal ocorre em quase todo o território do Continente. O Algarve surge como a única  (e provável) excepção.
Ecologia/habitat: terrenos de pastagem; orlas e clareiras de bosques e matagais, frequentemente em solos pedregosos, a altitudes desde 200 a 1800m. 
Floração: de Fevereiro a Junho.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Botão-de-oiro (Ranunculus repens)










Botão-de-oiro *(Ranunculus repens L.)
Erva vivaz, rizomatosa, multicaule, glabrescente, ou mais ou menos densamente pilosa, com pêlos patentes ou reflexos, com apenas alguns caules erectos, ou ascendentes, floridos, com os demais rastejantes e radicantes nos nós; folhas trissectas com o segmento central maior que os outros dois,  curta, mas claramente peciolado; flores com pétalas amarelo-douradas; fruto (poliaquénio) formado por múltiplos aquénios, lenticulares, lisos, com pico direito ou apenas ligeiramente curvado no ápice. 
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Ranunculaceae;
Distribuição: Europa, Ásia, Norte de África; América. 
Em Portugal ocorre em todo o território do Continente, com excepção da região do Algarve. Presente também no arquipélago da Madeira, como espécie autóctone e no arquipélago dos Açores, como planta introduzida.
Ecologia/habitat: terrenos húmidos em pastagens, bem como nas margens de lagoas, charcos, valas, riachos e outros cursos de água, a altitudes até 2200m. Indiferente à composição do solo.
Floração: durante boa parte do ano, mas com maior intensidade de Março a Julho.
* Outros nomes comuns: Pataló;  Erva-belida, Ranúnculo-rastejante; Ranúnculo-rasteiro.
[Local e data do avistamento: Lagoa de Albufeira (terrenos circundantes); Abril - 2019]