Mostrar mensagens com a etiqueta Asteraceae. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Asteraceae. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 5 de agosto de 2025

Doronicum plantagineum





Doronicum plantagineum L.
Planta perene, com rizoma provido de tufos de pêlos sedosos nos nós. Caule simples ou ramificado dicotomicamente apenas uma vez, podendo atingir até 80 cm de altura. Folhas basais e caulinares inferiores longamente pecioladas, ovadas ou cordadas; as caulinares médias amplexicaules, ovadas, oblongas, curtamente auriculadas; as superiores lanceoladas ou ovado-lanceoladas. Flores agrupadas em capítulos solitários dispostos no ápice de compridos pedúnculos: as externas, hemiliguladas, com 16 a 19 mm; as do disco (flosculosas) com com 4 a 5 mm. Frutos (aquénios) com 2 a 3 mm, os externos sem papilho, os internos com papilho branco.
Tipo biológico: geófito;
Família: Asteraceae (Compositae)
Distribuição: espécie originária da Europa, entretanto introduzida e naturalizada noutras partes do globo, designadamente nos EUA e na Nova Zelândia. Em Portugal ocorre como espécie autóctone, e apenas no território do Continente, sendo reconhecidas 3 subespécies: a nominal Doronicum plantagineum subsp. plantagineum L. subespécie que, supostamente, será a representada nas imagens; a Doronicum plantagineum subsp. tournefortii (Rouy) Cout. (endémica de Portugal Continental); e a Doronicum plantagineum subsp. emarginatum (Legrand) P.Fourn. [subespécie de que, no entanto, não há ainda registos no portal da SPBotânica (Flora.on)]
Ecologia/habitat: ocorre em geral em locais sombrios, sobretudo na orla e sob coberto de bosques perenifólios ou caducifólios.
Floração: de Março a Junho. 
[Avistamento: Serra da Nogueira (Trás-os-Montes); 4 - Junho  2018]

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Klasea boetica subsp. lusitanica



Klasea boetica subsp. lusitanica (Cantó) Cantó & Rivas Mart *

Erva perene, rizomatosa, com caules verdes, simples, monocéfalos; folhas verdes, com limbo inteiro, dentado, inciso-dentado ou penatifendido; as basais pecioladas; as caulinares sésseis ou subsésseis; as superiores em geral penatifendidas; flores com corola purpúrea ou rosada, agrupadas em capítulos terminais, com invólucro em geral ovóide ou ovóide-cilíndrico, formado por brácteas coriáceas, imbricadas, aumentando de tamanho de fora para dentro, com as brácteas médias munidas de um espinho rígido com 6 a 14 mm; fruto (aquénio) provido de papilho com 12 a 20 mm, formado por pêlos plumosos.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Asteraceae (Compositae)
Distribuição: planta endémica de Portugal Continental, que ocorre desde o Centro Oeste até ao Sul do território do Continente.
Ecologia/habitat: orlas e clareiras de matos e matagais, em solos geralmente calcários, por vezes arenosos, a altitudes desde 30 a 700 m.
*Sinonímia: Serratula baetica DC. subsp. lusitanica Cantó (basónimo)
[Avistamento: Cabo Espichel (PNArrábida); 6 - Maio - 2025]

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Plantas ornamentais: Coreopsis lanceolata



Coreopsis lanceolata L.
Planta cespitosa, perene, multicaule, podendo atingir até 60 cm de altura. Folhagem densa, com folhas lanceoladas. Flores amarelas, as externas com lígulas com margem dentada, agrupadas em capitulos longamente pedunculados.
Tipo biológico: caméfito;
Família: Asteraceae (Compositae)
Distribuição: planta originária da América do Norte (desde o Sudeste do Canadá até ao Leste e Centro do Estados Unidos). Introduzida como planta ornamental noutras partes do globo e, entretanto, naturalizada na Austrália, no Sudeste de África, na Europa Central e no Sul do Brasil.
Em Portugal ocorre apenas como planta cultivada, para fins ornamentais, salvo no arquipélago dos Açores onde se encontra naturalizada.
Floração: de Abril a Junho.
(Avistamento: Casa da Cerca - Almada; 8 - Maio  2025)

quarta-feira, 30 de abril de 2025

Plantas ornamentais:Euryops chrysanthemoides

 
Euryops chrysanthemoides ( DC. ) B.Nord.*
Arbusto denso, muito ramificado, podendo atingir até cerca de 1 a 2 m de altura.
Tipo biológico: caméfito.
Família. Asteraceae / Compositae;
Distribuição: espécie originária do Sul de África, entretanto introduzida e cultivada para fins ornamentais em numerosas regiões do globo, onde eventualmente se naturalizou, hipótese que suponho não se terá verificado em Portugal, onde ocorre, se não erro, apenas como planta cultivada.
Floração (em Portugal) ao longo de boa parte do ano, mas com intensidade variável.
* SinonímiaGamolepis chrysanthemoides DC. (Basónimo)
[Avistamento: Almada (cidade); 29 - Abril - 2025]

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Centáurea-da-estrela (Centaurea langei subsp. rothmaleriana)





Centáurea-da-estrela [Centaurea langei subsp. rothmaleriana (Arènes) E. López, Devesa & Arnelas]
Erva perene, subarbustiva, com raiz axonomorfamulticaule, inerme, um tanto acinzentada, escábrida; com caules  erectos, ascendentes, ou decumbentes, muito ramificados desde a parte inferior ou média, podendo atingir até 70 cm.;  flores agrupadas em capítulos solitários, com invólucro ovóide, arredondado na base; brácteas médias com apêndice acastanhado ou escurecido, com comprimento e largura semelhante na parte central; aquénios com 3 a 4 mm; papilho externo com 1 a  2 mm.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Asteraceae;
Distribuição: planta endémica da Serra da Estrela;
Ecologia/habitat: orlas e clareiras de bosques e matagais, bermas de estradas e caminhos, em terrenos ácidos, a altitudes desde 900 a 1500 m.
Floração: de Maio a Outubro.
Categoria de risco de extinção atribuida na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental,  de acordo com os critérios da IUCN:  "Quase ameaçada".
(Avistamento: Serra da Estrela, 12 - Julho - 2019)

sábado, 16 de março de 2024

Plantas ornamentais: Dimorphotheca jucunda





Dimorphotheca jucunda E. Phillips *
Planta perene, com caules erectos ou prostrados, revestidos de pêlos glandulosos, podendo atingir até 50 cm de comprimento; folhas alternas, de forma variável, com margem ciliada, recortes pouco profundos e escassamente dentada; flores agrupadas em capítulos terminais, solitários, longamente pedunculados; as exteriores com lígulas de cor variável (rosada, arroxeada, ou alaranjada); as do disco (flósculos) de cor púrpura; frutos (cipselas) com dois formatos: os originados nas flores exteriores liguladas são trígonos; os originados nas flores do disco, achatados, cordiformes e ligeiramente alados.
Tipo biológico: caméfito;
Família: Asteraceae (Compositae);
Distribuição: planta nativa do Sul de África, cultivada como planta ornamental em várias partes do globo.
Ecologia/habitat: nos locais de origem ocorre em terrenos arenosos e rochosos a altitudes até cerca de 3000m.
Floração: ao longo de boa parte do ano, mas com maior intensidade de Fevereiro a Maio.
* SinonímiaOsteospermum jucundum (E.Phillips) Norl.
(Avistamento: Parque da Paz - Almada; 12 - Março - 2024)

domingo, 7 de janeiro de 2024

Escorcioneira (Reichardia picroides)

 







Escorcioneira ou Reichárdia-dos-picos (Reichardia picroides (L.) Roth *)
Erva perene, lenhosa na base, com hastes que podem atingir até 50 cm de altura; folhas algo carnudas, as basais numerosas,dispostas em roseta e divididas em segmentos muito irregulares; as caulinares em pequeno número, inteiras, sésseis e de reduzida dimensão; flores amarelas, liguladas, as externas com uma faixa esverdeada no dorso, agrupadas em capítulos suportados por longos pedúnculos, com invólucro com 1 a 2 cm de diâmetro, formado por brácteas interiores, triangular-lanceoladas e exteriores em forma de coração; frutos (aquénios) providos de papilho de pêlos finos.
Tipo biológico: hemicriptófito:
Família: Asteraceae (Compositae)
Distribuição: Região Mediterrânica. 
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente e de forma descontínua, pois é mais comum nas regiões próximas do litoral no Centro e Sul do país, sendo rara ou mesmo inexistente nas regiões do interior.
Ecologia/habitat: terrenos incultos; bermas de estradas e caminhos; locais rochosos e pedregosos, incluindo muros de pedra solta.
Floração: ao longo de todo ano, mas com maior intensidade, de Novembro a Maio.
Nota: as folhas são comestíveis, sendo utilizadas designadamentes em saladas, embora tal uso não seja comum em Portugal ao contrário do que acontece noutros países.
*Sinonímia: Picridium crassifolium Willk.; Picridium maritimum Rchb. f.; Picridium picroides (L.) H. Karst.; Picridium prenanthoides B. D. Jacks.; Picridium rupestre Pomelo; Picridium vulgare Desf.;  Reichardia integrifolia Moench; Scorzonera picroides L. (basónimo)
(Avistamento: Almada; 5 - Janeiro - 2023)

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Serralha-macia-de-folha-alongada (Sonchus tenerrimus)




Serralha-macia-de-folha-alongada (Sonchus tenerrimus L.)
Erva anual ou bienal, com caule erecto, ramificado e folhoso, com 20 a 80 cm de altura; folhas penatissectas com "divisões (...) bruscamente contraídas na base" (fonte), característica que permite distinguir esta espécie da sua congénere (bem mais comum) Sonchus oleraceus, a vulgar e bem conhecida Serralha. Apresenta flores liguladas, em tons de amarelo vivo, agrupadas em capítulos longamente pedunculados. Frutos (cipselas) providos de papilho formado por pêlos brancos, estrutura que facilita a dispersão das sementes pelo vento.
Tipo biológico: terófito ou hemicriptófito.
Família: Asteraceae (Compositae)
Distribuição: Região Mediterrância e Macaronésia, mas, neste caso, limitada aos arquipélagos da Madeira e das Canárias. Introduzida e naturalizada nas Américas e na Austrália.
Em Portugal ocorre como espécie autóctone no território do Continente e na Madeira e como planta introduzida no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: planta ruderal, encontra-se em campos cultivados e incultos, em bermas de estradas e caminhos.
Floração: ao longo de quase todo o ano, mas com maior intensidade de Fevereiro a Julho.
(Avistamento: Parque da Paz - Almada; 4 - Dezembro - 2019)

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Gamochaeta coarctata





Gamochaeta coarctata (Willd.) Kerguelen *
Erva anual ou bienal, podendo atingir até cerca de 15 cm de altura; folhas basais dispostas em roseta, com cerca de 3 cm de comprimento, com margens inteiras algo onduladas, obtusas no ápice; as caulinares semelhantes, mas menores, dispersas; flores agrupadas (3 a 4) em pequenos capítulos (2 a 3 mm de diâmetro) com invólucro formado por várias camadas de brácteas de cores variadas, desde verdes a arroxeadas; flores não liguladas.
Tipos biológicos: terófito; hemicriptófito;
Família: Asteraceae (Compositae)
Distribuição: planta originária da América do Sul, entretanto introduzida na Europa, Ásia, América do Norte, Austrália e Nova Zelândia.
Habitat: em Portugal ocorre sobretudo em parques e jardins, devido, presumo, à presença de sementes da espécie incluídas nas misturas usadas no arrelvamento dos locais indicados, locais onde a planta dá mostras de comportamento algo invasor.
* Sinonímia: Gnaphalium coarctatum Willd.; Gamochaeta spicata (Lam.) Cabrera
(Avistamento: Parque urbano de Almada; 14 - Maio - 2018)

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Cardo (Carduus broteroi)




Cardo [Carduus broteroi (Welw. ex Mariz) Cout.*]
Erva bienal, espinhosa, verde, com indumento de pêlos pluricelulares uniseriados e de pêlos unicelulares aracnóides, com caules erectos, podendo atingir até cerca de 100 cm de altura, ramificados na metade ou no terço superior, folhosos, alados em quase toda a sua extensão, com asas com espinhos amarelados com cerca de 8 mm; folhas sésseis, decurrentes, verdes, diminuindo de tamanho no sentido ascendente; as basais, rosuladas, frequentemente já secas durante a floração; as caulinares no terço da base, penatipartidas ou penatissectas; as caulinares superiores, penatifendidas ou penatipartidas; capítulos solitários, terminais, sésseis ou curtamente pedunculados; invólucro ovóide, densamente aracnóide, com brácteas dispostas em 5 a 7 séries; flósculos, hermafroditas, com corola rosado-purpúrea, glabra; aquénios oblongo-ovóides, castanho-acinzentados.
Tipo biológicoHemicriptófito.
Família: Asteraceae (Compositae)
Distribuição: planta endémica de Portugal Continental, com ocorrência circunscrita à Estremadura, Ribatejo, e Beira Litoral.
Ecologia/habitat:  terrenos agrícolas incultos ou abandonados, baldios, clareiras de matos, bermas de estradas e caminhos, em solos calcários, a altitudes até 300 m.
Floração: de Abril a Julho.
* SinonímiaCarduus lusitanicus subsp. broteroi (Welw. ex Mariz) Devesa
[Avistamento: Arruda dos Pisões (Rio Maior); 27 - Maio - 2018]
(Clicando nas imagens, amplia)

sábado, 16 de setembro de 2023

Cardo-espinhoso-das-pastagens (Picnomon acarna)










 Cardo-espinhoso-das-pastagens [Picnomon acarna (L.) Cass.]
Erva anual, espinhosa, cinzento-esbranquiçada ou cinzento-verdosa, com pêlos unicelulares aranhosos. Caules folhosos, densamente branco-tomentosos, com 25 a 70 cm, ramificados desde a base, alados a todo o comprimento; folhas sésseis, decurrentes, penatífidas, com lóbulos terminados em espinhos com cerca de 2 cm. de comprimento; flores reunidas em capítulos terminais, sésseis, solitários ou agrupados (2 a 8) em corimbos densos; invólucro ovóide ou ovóide-cilíndrico.
Tipo biológico: terófito;
Família: Asteraceae (Compositae);
Distribuição: Região Mediterrânica; Sul e Sudoeste da Ásia. 
Em Portugal ocorre como espécie autóctone no território do Continente, mas com presença circunscrita ao Algarve, Alto e Baixo Alentejo (Beira Baixa?) Beira Litoral e Trás-os-Montes.
Ecologia/habitat: terrenos de pastagem, baldios, bermas de estradas e caminhos, a altitudes até 2000 m. Indiferente à natureza dos solos.
Floração: de Abril a Setembro.
[Avistamento: Brotas (Mora);  1 - Agosto - 2022]
(Clicando sobre as imagens, amplia)