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sexta-feira, 13 de junho de 2025

Klasea boetica subsp. lusitanica



Klasea boetica subsp. lusitanica (Cantó) Cantó & Rivas Mart *

Erva perene, rizomatosa, com caules verdes, simples, monocéfalos; folhas verdes, com limbo inteiro, dentado, inciso-dentado ou penatifendido; as basais pecioladas; as caulinares sésseis ou subsésseis; as superiores em geral penatifendidas; flores com corola purpúrea ou rosada, agrupadas em capítulos terminais, com invólucro em geral ovóide ou ovóide-cilíndrico, formado por brácteas coriáceas, imbricadas, aumentando de tamanho de fora para dentro, com as brácteas médias munidas de um espinho rígido com 6 a 14 mm; fruto (aquénio) provido de papilho com 12 a 20 mm, formado por pêlos plumosos.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Asteraceae (Compositae)
Distribuição: planta endémica de Portugal Continental, que ocorre desde o Centro Oeste até ao Sul do território do Continente.
Ecologia/habitat: orlas e clareiras de matos e matagais, em solos geralmente calcários, por vezes arenosos, a altitudes desde 30 a 700 m.
*Sinonímia: Serratula baetica DC. subsp. lusitanica Cantó (basónimo)
[Avistamento: Cabo Espichel (PNArrábida); 6 - Maio - 2025]

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Soagem-viperina (Echium tuberculatum)



Soagem-viperina *(Echium tuberculatum Hoffmanns. & Link)
Erva bienal com 40 a 130 cm, unicaule ou multicaule, com caules erectos, simples, rara e escassamente ramificados, com indumento duplo formado por pêlos compridos e rígidos e por abundantes pêlos curtos, adpresos e retrorsos; folhas com indumento duplo (pêlos rígidos curtos, erecto-patentes, com base pustulada e abundantes pêlos curtos, aplicados, antrorsos), as inferiores dispostas em roseta basal, estreitando-se gradualmente terminando num pecíolo curto; as caulinares médias, sésseis, estreitamente elípticas ou lanceolado-elípticas; as superiores estreitamente oblongas, com uma base ligeiramente alargada; inflorescência em forma de espiga, aproximadamente cilíndrica, com numerosas cimeiras densas e ligeiramente curvadas na floração; flores marcadamente zigomorfas, com corola estreitamente infundibuliforme, de cor azul, azul-violeta ou azul-avermelhada, com pêlos distribuídos por toda a superfície externa, sendo, porém, mais compridos os dispostos nas nervuras; 2, 3 ou 4 estames a sobressair ligeiramente do interior da corola, tal como o estilete que é também mais comprido que a corola.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Boraginaceae;
Distribuição: Oeste de Península Ibérica e Norte de África.
Em Portugal ocorre como espécie autóctone no Centro e Sul do território do Continente.
Ecologia/habitat: terrenos relvados em substratos preferentemente arenosos, a altitudes até 500m.
Floração: de Março a Agosto.
[Avistamento: Cabo Espichel (PNArrábida); 6 - Maio - 2025]

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Limonium virgatum







Limonium virgatum (Willd.) Fourr.
Planta perene, multicaule, glabra; cepa com folhas em disposição densa; escapos com 10 a 50 cm, erectos ou ascendentes.
Tipo biológico: caméfito;
Família: Plumbaginaceae;
Distribuição:  Região Mediterrânica.
Em Portugal encontra-se apenas no território do Continente e com ocorrência limitada ao Algarve, Baixo Alentejo e Estremadura.
Ecologia/habitat: arribas, rochedos e areias litorais.
Floração: de Abril a Setembro.
Sinonímia: Statice virgata Willd. (Basónimo)
(Local e data: Sesimbra, 7 - Junho - 2021)
(Clicando nas imagens, amplia)

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Convolvulus fernandesii







Convolvulus fernandesii P.Silva & Teles
Endemismo lusitano que ocorre apenas no Cabo Espichel, onde, por sinal, não é de fácil avistamento, pois tem o habitat limitado ás escarpas e fendas abertas ao longo das arribas da costa, onde o acesso é, com frequência, difícil.
Já objecto de uma anterior publicação, volta hoje as estas páginas, na sequência de uma jornada dedicada á flora do Cabo Espichel e Serra da Arrábida. Trata-se, pois, de uma revisitação.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Jornadeando pelo Cabo Espichel

Teucrium chamaedrys L.

Scolymus hispanicus L. (Cardo-de-ouro)


Klasea baetica subsp. lusitanica (Cantó) Cantó & Rivas Mart

[Stachys ocymastrum (L.) Briq. (Rabo-de-raposa)]

Campanula rapunculus L. (Campainhas-rabanete)

Pulicaria odora (L.) Rchb. (Erva-montã)


Centaurea lusitanica Boiss. & Reut [Sin: Centaurea sphaerocephala subsp. lusitanica (Boiss. & Reut.) Nyman]

Cynara humilis L. (Alcachofra-de-são-João, ou Alcachofra-brava)
 (Local e data: Cabo Espichel; 15 - Maio - 2017)

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Withania frutescens: há que tempos que a não via!







Withania frutescens (L.) Pauquy
É verdade que há já algum tempo que a não via, o que até não é caso para admirar, visto que a "residência"* deste estranho "tomateiro"** não é de visita fácil.
Por sorte, a "visita" permitiu encontrar um indivíduo em frutificação, acontecimento que não se observa todos os dias.
(* A planta, em Portugal, encontra-se apenas nas arribas do Cabo Espichel.)
(**Chamar-lhe "tomateiro" é, naturalmente, uma força de expressão apenas justificada pelo facto de a planta pertencer à mesma família: a das Solanaceae.)
(Local e data: Cabo Espichel; 20 - Abril - 2017)
(Clicando nas imagens, amplia)

domingo, 3 de janeiro de 2016

Erucastrum nasturtiifolium subsp. nasturtiifolium

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Erucastrum nasturtiifolium (Poir.) O.E.Schulz subsp. nasturtiifolium 
Erva bienal, eventualmente perene (tipos biológicos: caméfito ou hemicriptófito) da família Brassicaceae/ Cruciferae, com caules erectos, com 30 a 100cm; folhas penatissectas com segmentos inteiros ou penatifendidos; flores (com limbo obovado, de cor amarela) agrupadas (10 a 70) em inflorescências em cacho.
Distribuição: Sul da Europa.
Presente em Portugal no território do Continente, com ocorrência, ao que parece, circunscrita ao Cabo Espichel e Serra da Arrábida, embora tal facto se mostre algo estranho, pois, como observa Miguel Porto  (cfr. aqui) o habitat onde surge é replicado (aparentemente) noutras zonas do país. 
Ecologia/habitat: relvados nitrófilos, vinhedos, olivais, matagais e pastagens em locais secos, com frequência pedregosos, a altitudes até 1400m .
Floração: de Abril a Julho.
Sinonímia: Sinapis nasturtiifolia Poir. in Lam. (Basónimo)
[Local e data: Cabo Espichel - Serra da Arrábida; 28 - Maio 2012 (fotos 1, 2, 4 e 5); 20 - Dezembro 2013 (foto 3)]

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Couve-bastarda (Crambe hispanica)










Couve-bastarda (Crambe hispanica L.)
Erva anual (tipo biológico: terófito) glabra, glabrescente, ou mais ou menos híspida, cujo caule (50 a 150cm), se apresenta com frequência muito ramificado; folhas lirado-penatissectas, com o segmento terminal muito maior que os segmentos laterais que, por vezes, mais se parecem com pequenos apêndices; flores com pétalas (4, como é de norma nas plantas da família Brassicaceae/Cruciferae), em geral, brancas.
Distribuição; Sul da Europa e Norte de África. Em Portugal, embora, aparentemente, não seja muito comum, distribui-se por boa parte do território do Continente, podendo encontrar-se, designadamente, no Algarve, Alto e Baixo Alentejo, Estremadura, Beira Baixa, Beira Alta, Beira Litoral e Trás-os-Montes.
Ecologia/habitat: em locais pedregosos, abrigados e com humidade assegurada, em fissuras de rochas, sobre substrato silicioso ou calcário, a altitudes que podem ir desde as dezenas de metros acima do nível do mar até aos 700m.
 Floração : de Março a Julho.
(Local e data: Cabo Espichel - Serra da Arrábida; 13 - Março a 28 - Maio -2014)