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quinta-feira, 11 de maio de 2017

Withania frutescens: há que tempos que a não via!







Withania frutescens (L.) Pauquy
É verdade que há já algum tempo que a não via, o que até não é caso para admirar, visto que a "residência"* deste estranho "tomateiro"** não é de visita fácil.
Por sorte, a "visita" permitiu encontrar um indivíduo em frutificação, acontecimento que não se observa todos os dias.
(* A planta, em Portugal, encontra-se apenas nas arribas do Cabo Espichel.)
(**Chamar-lhe "tomateiro" é, naturalmente, uma força de expressão apenas justificada pelo facto de a planta pertencer à mesma família: a das Solanaceae.)
(Local e data: Cabo Espichel; 20 - Abril - 2017)
(Clicando nas imagens, amplia)

sábado, 2 de junho de 2012

Withania frutescens



Withania frutescens (L.) Pauquy
Não é a primeira vez que se faz referência aqui no "Botânico Aprendiz" a esta espécie da família Solanaceae. De facto, em tempos fotografei um exemplar existente do Jardim Botânico de Lisboa e publiquei aqui, uma das fotografias então obtidas. Volto a falar dela porque, no mesmo dia em que avistei a Convolvus fernandesii a que se reporta o "post" anterior, também encontrei este exemplar de Withania frutescens em local não muito distante do sítio onde aquela vicejava, o que, na verdade, nada tem de surpreendente, visto que a Withania frutescens, embora não seja um endemismo português, ao contrário daquela, partilha o mesmo habitat, pois também só ocorre, em Portugal, nas falésias, ou nas suas proximidades, entre o Cabo Espichel e a zona de Sesimbra.
E tal como aquela é uma espécie rara. Confirma a asserção o facto de em todas as minhas deambulações pelo local nunca ter deparado com outro exemplar, designadamente, nas imediações do acima reproduzido. 
À emoção de ter encontrado a espécie no seu habitat natural, veio juntar-se, no entanto, o receio pela sobrevivência da espécie no local, não só devido ao facto de constatar a sua raridade, mas, sobretudo, por  dar conta que o exemplar fotografado não mostrava grande vitalidade, pois não tinha sinais, nem de flores, nem de frutos e a maioria das folhas tinha um aspecto amarelado. Fica a dúvida sobre se tal estado se fica a dever à circunstância de a planta ter já muita idade (denunciada pelo tronco grosso na base - foto 3) ou se é o resultado da pouca chuva caída durante este inverno. Lá mais para o verão, conto dar por lá mais umas voltas para me inteirar da situação e para, eventualmente, encontrar algo de novo.
Uma última nota para dizer que apesar da idade, o exemplar examinado não tem mais de um metro e meio de altura, com os ramos enovelados e de forma algo desordenada. Curiosa, porque não me apercebi desse facto, quando observei a planta no Jardim Botânico é a estrutura e forma do ritidoma, semelhante, à primeira vista (que outra não está ao meu alcance) com a cortiça. Certamente, uma forma de, simultaneamente, a planta se proteger contra os fortes ventos que sopram naquelas paragens e de evitar a perda de água, por evaporação, água que, nos sítios áridos e calcários onde vive (ou sobrevive), não abunda 
(Local e data: Cabo Espichel - Serra da Arrábida; 28 - maio - 2012)
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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Withania frutescens

(Clicando, amplia)
Pormenor de um ramo da planta com a designação científica de Withania frutescens (L.) Pauquy. É uma planta calcícola, originária da Região Mediterrância Ocidental, aparecendo na berma dos caminhos, em terrenos incultos e nas fendas de rochas, não longe do mar. Em Portugal, esta planta surge apenas na Península de Setúbal, no maciço da Arrábida.
Classificação: Divisão: Magnoliophyta; Classe: Magnoliopsida; Ordem: Solanales; Família: Solanaceae; Género: Withania; Espécie: Withania frutescens.