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terça-feira, 10 de outubro de 2023

Plantas ornamentais: Ipomoea cairica

 







Ipomoea cairica (L.) Sweet *
Planta perene, com raiz tuberosa, de textura herbácea, mas com base algo lenhosa, trepadeira, ou prostada, com caule volúvel; folhas palmadas com 5 a 7 folíolos (lanceolados, ovais ou elípticos), flores infundibuliformes, vistosas, com 4 a 6 cm de diâmetro, com coloração rosa ou arroxeada.
Tipo biológico: hemicriptófito:
Família: Convolvulaceae;
Distribuição: planta nativa de África e Ásia, ocorrendo, actualmente, como espécie introduzida na maioria das zonas tropicais e subtropicais do planeta.
Em Portugal, ocorre, tanto quanto me é dado saber, como espécie introduzida, rara, ao que parece, pois não conheço outros registos, embora aparentemente apresente potencial como espécie invasora, visto ter capacidade para se espalhar e cobrir por completo terrenos adjacentes, com relativa rapidez.
Floração: durante boa parte do ano.
*Sinonímia: Convolvulus cairicus L. (basónimo).
[Avistamento: Costa da Caparica (Almada); 10 - Outubro 2023]

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Convolvulus fernandesii







Convolvulus fernandesii P.Silva & Teles
Endemismo lusitano que ocorre apenas no Cabo Espichel, onde, por sinal, não é de fácil avistamento, pois tem o habitat limitado ás escarpas e fendas abertas ao longo das arribas da costa, onde o acesso é, com frequência, difícil.
Já objecto de uma anterior publicação, volta hoje as estas páginas, na sequência de uma jornada dedicada á flora do Cabo Espichel e Serra da Arrábida. Trata-se, pois, de uma revisitação.

domingo, 8 de janeiro de 2017

Convolvulus siculus

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Convolvulus siculus L.
Erva anual, pubescente, escandente, com 10 a 40 cm; caules simples ou escassamente ramificados, erectos (os mais curtos), decumbentes ou volúveis (os mais desenvolvidos); folhas pecioladas, inteiras, com limbo ovado ou ovado-lanceolado com nervuras bem visíveis, truncado ou cordado na base; flores pentâmeras, axilares, em geral solitárias, com corola infundibuliforme, de cor azul escuro ou azul pálido, dispostas em inflorescências pouco densas; fruto constituído por cápsula globosa, glabra.
Tipo biológico: terófito;
FamíliaConvolvulaceae
Distribuição: Região Mediterrânica e Macaronésia (região onde, no entanto, a espécie se encontra circunscrita aos arquipélagos da Madeira e das Canárias) 
Segundo a  Flora Ibérica, ocorrem na Península duas subespécies: a subespécie nominal e a subespécie elongatus, que a mesma fonte diferencia em função do comprimento dos pedicelos [notoriamente mais curtos do que o cálice, na frutificação (subespécie nominal) e  tão compridos ou  apenas ligeiramente mais curtos do que cálice (subespécie elongatus]) e da cor das corolas (azul escuro, na subespécie nominal e azul pálido, quase branco na subespécie elongatus)
De acordo com a mesma fonte, ambas as subespécies ocorrem também em Portugal Continental: a subespécie elongatus circunscrita à Estremadura; a nominal com uma distribuição mais alargada (Algarve, Baixo Alentejo, Estremadura, Beira Baixa e, eventualmente, Trás-os-Montes)
Ecologia/habitat: terrenos pedregosos, na margem de cursos de água e na base de rochedos ou de arribas de natureza calcária.
Floração: de Março a Junho.
[Local e datas: Serra da Arrábida; 29 - Janeiro - 2014 (foto 4); 7 - Abril - 2014 (fotos 1 e 3); 23 - Abril - 2016 (fotos restantes)]

sábado, 11 de outubro de 2014

Ipomoea obscura




Ipomoea obscura (L.) Ker Gawl
Erva anual, da família Convolvulaceae, nativa de algumas regiões de África, da Ásia e de ilhas do Pacífico, No Sri Lanka pode encontrar-se à beira de estradas e caminhos, em terrenos baldios e na orla de florestas. 
(Local e data: Sri Lanka; 23 - Agosto - 2014)

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Corriola-do-Espichel (Convolvulus fernandesii)






Corriola-do-Espichel (Convolvulus fernandesii P.Silva & Teles)
A "Corriola-do-Espichel" pode não ser dotada duma beleza surpreendente, mas é, em todo o caso, uma jóia rara,  porque é um endemismo português e, para mais, restrito à área do Cabo Espichel e ao litoral da Serra da Arrábida. Rara, mas também difícil de encontrar, porque tem o seu habitat limitado ás escarpas e fendas abertas ao longo das arribas do litoral. Eu próprio o posso dizer, porque só à terceira tentativa é que consegui deparar com ela  no fundo duma ravina cavada na falésia, a que se tem acesso seguindo por um carreiro traçado e frequentado, suponho eu, por pescadores, carreiro que, tendo em conta o declive, não é recomendável a senhoras com sapatos de salto alto, nem a cavalheiros com sapatos com gáspeas de sola.
Trata-se dum arbusto ramificado, com flores brancas, mais ou menos frondoso, consoante a profundidade e qualidade do solo onde se encontra implantada e que se comporta como planta trepadeira que se enrola no suportes mais próximos, geralmente, outras plantas. As silvas fazem, frequentemente, esse papel como no caso que descrevo. 
Porque se trata duma espécie rara, faz sentido referir que as plantas encontradas, ainda em floração, mas também já com frutos a amadurecer (v. última foto) apresentavam excelente aspecto vegetativo. Compreensivelmente, aliás, pois o local dispõe de bons sedimentos carreados pelas águas da chuva que, convergindo do altiplano da Azóia, acabam por se precipitar naquele local, dispondo, para mais, de praia privativa (foto infra)
Floração: de fevereiro a junho.
(Local e data: Cabo Espichel - Serra da Arrábida; 28 - maio - 2012)


(Clicando nas imagens, amplia)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Bons-dias (Convolvulus tricolor)

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Bons-dias * (Convolvulus tricolor L.)
Planta herbácea, geralmente de pequeno porte, da família Convolvulaceae, que apresenta ramos prostrados a sub-prostrados irradiando a partir do colo em múltiplas direcções e ao longo dos quais se inserem as folhas e  as numerosas flores coloridas de amarelo, branco e azul.
Planta nativa do sul da Europa e do norte de África, mas distribuída por outras paragens como planta  cultivada para fins ornamentais, ocorre em Portugal, como planta espontânea, sobretudo, no centro e sul do território do Continente, em terrenos baldios, sebes e em terrenos dedicados à cultura de árvores de fruto. É este o caso das plantas reproduzidas nas imagens supra.
Floresce de Abril a Junho.
*Outras designações vulgares: Bela-manhã; Chuchas; Glória-da-manhã-anã; Madrugadas; Azuraque; Zuraque e, porque não, Corriola-das-três-cores, de longe, a mais apropriada.
(Local e data: Várzea - Sintra; maio -2011)
(Clicando sobre as imagens, amplia)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Corriola-da-praia (Calystegia soldanella)



Corriola-da-praia [Calystegia soldanella (L.) R.Br.]

Também designada vulgarmente por Couve-marinha e Soldanela, a Calystegia soldanella é uma planta herbácea, vivaz, da família Convolvulaceae, com comportamento rastejante. Apresenta folhas bastante carnudas e flores solitárias. Quanto à distribuição, pode considerar-se uma planta cosmopolita, pois, como nativa, ou como introduzida, ela encontra-se em algumas zonas costeiras de todos os continentes, sobretudo nas areias das dunas, incluindo as dunas primárias.
(Local e data: Praia da Fonte da Telha - Almada; 11 - abril - 2011)
(Clicando nas imagens, amplia)