Mostrar mensagens com a etiqueta Polygonaceae. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Polygonaceae. Mostrar todas as mensagens

domingo, 3 de agosto de 2025

Erva-pessegueira (Persicaria lapathifolia)






Erva-pessegueira * [Persicaria lapathifolia (L.) Gray **]
Erva anual. Caules com 30 a 70 cm, erectos ou ascendentes, ramificados, em geral mais espessos nos nós. Folhas lanceoladas ou ovado-lanceoladas, inteiras, com a margem ligeiramente crespa e ciliada, apresentando, com frequência, manchas cor de vinho ou enegrecidas, com pecíolo até 10 mm. Ócreas glabras, truncadas ou curtamente ciliadas, geralmente com nervuras avermelhadas. Inflorescências especiformes, densas, cilindráceas com até 7 cm de comprimento. Flores hermafroditas com perianto em forma de copa ou globoso, esbranquiçado ou rosado, salpicado com glândulas amarelas diminutas. Aquénios com 3 mm, lenticulares ou trígonos, com 3 faces côncavas, inclusos no perianto ou dele sobressaindo ligeiramente.
Tipo biológico: terófito;
Família:Polygonaceae;
Distribuição: planta subcosmopolita, ou seja, com larga distribuição a nível do globo.
Em Portugal ocorre como espécie autóctone no território do Continente e no arquipélago da Madeira e como espécie introduzida no arquipélago dos Açores,
Ecologia/habitat: margens e leitos de cursos água, terrenos de culturas de regadio e outros sítios húmidos, a altitudes até 1500 m.
Floração: de Abril a Novembro.
*Outros nomes comuns: Persicária, Erva-bastarda, Mal-casada.
**Sinonímia: Polygonum lapathifolium L.(Basónimo).
(Avistamento: Parque da Paz - Almada; 2 - Agosto - 2025)

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Fallopia baldschuanica

 





Cascata ou Cordão-prateado [Fallopia baldschuanica (Regel) Holub. *]
Planta trepadeira, lenhosa, podendo  atingir até 10 metros de comprimento ou, eventualmente, até mais, em condições particularmente favoráveis. Apresenta folhas pecioladas, cordadas na base e pontiagudas no ápice; flores brancas ou rosadas, dispostas em fascículos, por sua vez, agrupados em inflorescências em panícula mais ou meno densa; frutos: aquénios alados, negros, lisos. 
Tipo biológico: Fanerófito;
FamíliaPolygonaceae.
Distribuição: Planta originária da Ásia, introduzida e naturalizada em várias outras regiões do globo. Em Portugal ocorre como espécie introduzida, com o estatuto de planta invasora, incluída na Lista Nacional de Espécies Invasoras (fonte)
Floração em Portugal: de Maio a Outubro.
* Sinonímia:Bilderdykia aubertii (Louis Henry) Moldenke; Bilderdykia baldschuanica (Regel) D. A. Webb; Fagopyrum baldschuanicum (Regel) H. Gross; Fallopia aubertii (Louis Henry) J. Holub; Polygonum aubertii Louis Henry; Polygonum baldschuanicum Regel; Reynoutria aubertii (L. Henry) Moldenke; Reynoutria baldschuanica (Regel) Mold.; Reynoutria baldschuanica (Regel) Shinners; Tiniaria aubertii (Henry) Hedb. ex Janchen; Tiniaria baldschuanica (Regel) Hedb. ex Janchen

(Avistamento: Castro Daire; 18 - Agosto - 2017)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Fagopyrum dibotrys




Fagopyrum dibotrys (D.Don) Hara
Erva rizomatosa, perene, com caules erectos, muito ramificados, glabros, podendo atingir até cerca de 100cm de altura; folhas pecioladas, com limbo triangular, hastado ou cordado na base e acuminado no ápice; ócreas com 8 a 15 mm; flores com tépalas brancas, agrupadas em inflorescências corimbosas, terminais ou axilares; frutos (nozes) trígonos, com ângulos agudos e com 6 a 8 mm de comprimento.
Tipo biológico: geófito;
FamíliaPolygonaceae;
Distribuição: planta originária da Ásia (China, Butão, Nepal, Índia, Paquistão, Birmânia e Vietname) introduzida noutras partes do globo, designadamente na Europa, América do Norte e Nova Zelândia.
Em Portugal ocorre apenas como espécie introduzida e circunscrita ao arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat (Açores): "Bermas de estrada, terrenos ruderalizados, clareiras de bosques de incenso" (fonte).
Floração (Açores): de Julho a Setembro.
(Avistamento: Ilha de S. Jorge (Açores); 24 - Julho 2017)
(Clicando nas imagens, amplia)

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Erva-pessegueira (Polygonum persicaria)






Erva-pessegueira * (Polygonum persicaria L.)
Erva anual com caules erectos ou ascendentes, em geral ramificados, com 30 a 70 cm; folhas alternas, lanceoladas, quase sésseis,  inteiras, ciliadas, glabras, ou com alguma pilosidade na página inferior, apresentando, com frequência, uma mancha escura na página superior; ócreas aplicadas ao caule, fimbriadas no ápice; inflorescências espiciformes, densas, aproximadamente cilíndricas.
Tipo biológico: terófito;
Família:  Polygonaceae;
Distribuição: planta cosmopolita, presente em todos os continentes.
Em Portugal ocorre como espécie autóctone, quer ao longo de todo o território do Continente, quer no arquipélago da Madeira. Presente também no arquipélago dos Açores, mas como espécie introduzida. 
Ecologia/habitat: locais com algum grau de humidade permanente, como margens de cursos de água, valas, relvados húmidos; terrenos agrícolas de culturas de regadio, a altitudes até 1500m.
Floração: de Maio a Novembro.
* Outros nomes comuns: Erva-das-pulgas; Erva-pulgueira; Persicária; Persicária-vulgar; Pessegueira; Pesseguelha; Cristas.
[Avistamento: Costa da Caparica (Almada); 22 - Agosto - 2021]
(Clicando nas imagens, amplia)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Rumex intermedius

 



Rumex intermedius DC.
Planta perene, geralmente papilosa, com cepa grossa e lenhosa; caule erecto, único ou múltiplo que pode atingir até 75 cm: folhas com formas variadas (longamente pecioladas as basais; brevemente as caulinares médias; semiamplexicaules as caulinares superiores, umas e outras em geral com margens onduladas); flores agrupadas em inflorescências ramificadas, mais ou menos densas.
Tipo biológico: caméfito:
Família: Polygonaceae;
Distribuição: Centro e Oeste da Região Mediterrânica Europeia, admitindo-se também como provável a sua ocorrência no Noroeste de África (Marrocos)
Em Portugal é dado como ocorrendo no Algarve, Alto e Baixo Alentejo, Estremadura e Trás-os-Montes.
Ecologia/habitat: ladeiras, taludes, orlas de campos agrícolas, clareiras de carvalhais e dunas litorais, em substratos siliciosos ou calcários, a altitudes até 1520m. 
Floração: de Março a Junho.
[Local e data: Praia da  Carrapateira, concelho de Aljezur (Algarve); 20 - Março - 2013 (fotos 1 e 3) e 10 -  Março 2019 (fotos 2 e 4)]
(Clicando sobre as imagens, amplia)

domingo, 17 de dezembro de 2017

#Exóticas nos Açores (IV): Tapete-inglês (Polygonum capitatum)



Tapete-inglês (Polygonum capitatum Buch.-Ham. ex D.Don)
Planta perene (tipo biológico: hemicriptófito) da família Polygonaceae.
Distribuição: é originária dos Himalaias e do Leste da Ásia. Planta com interesse ornamental foi introduzida e encontra-se naturalizada noutras partes do mundo, incluindo em Portugal (Continente, e arquipélagos dos Açores e da Madeira). Nos Açores e designadamente em duas ilhas que visitei recentemente - Pico e S. Jorge - a planta é não só muito comum, como revela ter características para se comportar como a planta invasora.
Ecologia/habitat: taludes e bermas de estradas e caminhos, muros e pastagens, em locais húmidos, a altitudes (nos Açores) até a 800m.
Floração: ao longo do ano, com maior intensidade de Março a Setembro.
(Local e data: Ilha de S. Jorge; 23 - Julho - 2017)
(Clicando nas imagens, amplia)

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Rumex thyrsoides




Rumex thyrsoides Desf.
Erva vivaz, glabra e um tanto ou quanto papilosa, com caule erecto, único, por vezes, múltiplo que pode elevar-se até 90cm; folhas morfologicamente diferentes (longamente pecioladas na base, subsésseis as caulinares médias e semiamplexicaules as caulinares superiores); flores agrupadas em inflorescências ramificadas e, em geral, densas.
Nem sempre é fácil distinguir esta espécie de outras do mesmo género e mesmo a Flora Iberica reconhece a dificuldade em relação à congénere R. intermedius. A distinção, no entanto, torna-se relativamente fácil uma vez atingida a fase da frutificação. A chave para resolver o problema é fornecida pela forma das valvas frutíferas. Ensina, com efeito, o portal da SPBotânica (Flora.on) que as sobreditas valvas são "claramente mais largas que compridas" e, por conseguinte, mais ou menos rectangulares, apresentando o ápice um amplo recorte com o vértice direccionado para o interior (pormenor que é facilmente observável na 1ª foto supra). 
Tipo biológico: caméfito:
Família: Polygonaceae;
Distribuição: Norte de África (Magrebe) e Sudoeste da Península Ibérica (com presença limitada, em Espanha à província de Cádis e em Portugal Continental, ao Baixo Alentejo e à Estremadura e, possivelmente, também ao Algarve, embora quanto a esta região não exista no mencionado portal o registo de qualquer avistamento, até ao presente. Há também referências à existência da espécie na Itália, na Sicília, na Córsega e na Sardenha.
Ecologia/habitat: terrenos de pastagem, margens de cursos de água, taludes e valetas à beira de estradas e caminhos, a altitudes até 300m, em substratos siliciosos ou calcários.
Floração: de Março a Maio
[Local e data: Encostas do Guadiana (concelho de Mértola); 6 - Abril - 2017]

domingo, 20 de novembro de 2011

Polígono-marítimo (Polygonum maritimum)




Polígono-marítimo, ou Erva-pessegueira-da-praia (Polygonum maritimum L.)

Planta perene, da família Polygonaceae, herbácea, mas lenhosa na base, com caules ramificados desde o colo, de erectos, quando novos, a prostrados no solo, podendo atingir entre 60-80 cm de comprimento. As folhas são carnudas, elípticas, com as margens enroladas, tendo os pecíolos protegidos por estípulas soldadas entre si, formação que é designada por ócrea, de cor castanho-avermelhada na base, hialina na parte restante e que cobre igualmente os pedicelos das flores. Estas, minúsculas (perianto com 3-4mm) surgem nas axilas das folhas, solitárias ou em grupos de 2 a 4.
Distribui-se por todo o hemisfério norte, ao longo das costas marítimas, nas areias das praias, dunas e falésias.
Floração: de março a dezembro.
(Local e data: Costa da Caparica; julho - 2011)
(Clicando nas imagens, amplia)

sexta-feira, 4 de março de 2011

Polígono-de-jardim (Polygonum capitatum)


Polígono-de-jardim (Polygonum capitatum Buch.-Ham. ex D.Don)

Planta herbácea, perene, reptante, da família Polygonaceae, o Polígono-de-jardim é originário dos Himalaias e  do leste da China (fonte), encontrando-se, no entanto, naturalizado noutras regiões da Europa, América e Austrália, onde foi introduzido como planta ornamental. A caraterística de planta reptante torna esta espécie muito apreciada para cobrir superfícies em jardins, onde forma tapetes, bem vistosos, por sinal, graças às suas flores, geralmente brancas ou rosadas, reunidas em numerosas inflorescências terminais e globosas, que a planta mantém durante o longo período de floração que vai de Março a Setembro (fonte citada). Não admira, por isso que, no Brasil, a espécie seja também conhecida pela designação de "Tapete-inglês".
(Clicando nas iamgens, amplia)

sábado, 25 de setembro de 2010

Corriola-bastarda (Fallopia convolvulus)



Corriola-bastarda [Fallopia convolvulus (L.) Á. Löve]

Pertencente à família Polygonaceae, esta planta, originária da Europa, Ásia e norte de África, também é conhecida entre nós pelos nomes comuns  de  Erva-feijoeiraPolígono-trepador.
É mais uma das plantas "mal amadas" pelos agricultores e por eles tida como planta daninha, pois prejudica grandemente as culturas. De facto, não só concorre com as plantas cultivadas, ao nível do subsolo,  mas também lhes disputa a luz solar, como boa trepadeira que é, e de rápido crescimento.
Em Portugal ocorre sobretudo nas regiões a norte do Tejo, em terrenos incultos,  à beira dos caminhos e em terrenos cultivados. É nestes, porém, que a planta encontra melhores condições para prosperar e para dispersar as suas sementes, graças à movimentação das terras, inerente às lavouras.
(Local e data: Troviscal - Sertã; 09- Junho - 2010)
(Clicando nas imagens, amplia)

sábado, 19 de junho de 2010

Azedas (Rumex acetosa)

Azedas (Rumex acetosa L.)
Esta planta, da família Polygonaceae, é também conhecida por outros nomes vulgares tais como Erva-vinagreira e Vinagreira. Na minha região, todavia, onde se encontra com frequência, é conhecida pela designação de Azedas e é como tal que pessoalmente a conheço.  Distribui-se pela Europa, Ásia e América do Norte e surge habitualmente em terrenos húmidos. Em Portugal surge sobretudo no território a Norte do Tejo, em zonas de "lameiros". 
As suas folhas são comestíveis, mesmo em natureza e embora algo ácidas têm um sabor muito agradável. Tal é, pelo menos, a recordação que guardo da sua degustação, nos tempos da minha infância e juventude.
(Clicando na imagem, amplia)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Labaça-crespa (Rumex crispus)

(A planta)

(Pormenor)
Considerada originária da Europa e da Ásia Ocidental,  a Labaça-crespa (Rumex crispus L.) (planta da família Polygonaceae) encontra-se naturalizada em muitas outras regiões do mundo, desde a América do Norte e América do Sul até à Nova Zelândia e  Austrália, sendo nalgumas dessas regiões considerada como planta invasora (Fonte). Em Portugal distribui-se por todo o território. Prefere terrenos húmidos, como relvados e lameiros, gostos que, aliás, partilha com outras espécies do mesmo género (Rumex).
(Clicando nas imagens, amplia)

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Erva-feijoeira (Fallopia convolvulus)

A Erva-feijoeira [Fallopia convolvulus (L.) A. Löve; sin: Bilderdykia convolvulus (L.) Dumort.; Fagopyrum convulvulus Samp.; Polygonum convolvulus L.] também designada vulgarmente por Corriola-bastarda e  Polígono-trepador é uma planta anual, de rápido crescimento, da família Polygonaceae (Ordem: Poligonales) nativa da Europa, Ásia e Nordeste de África. Surge sobretudo em terrenos de aluvião, nas proximidades de cursos de água. Em Portugal distribui-se pelo Norte e Centro do país, incluindo, porém, as zonas de lezíria a Sul do Tejo.
(Local e data: Rapoula do Côa - Sabugal; 10-06-2009)
(Clicando na imagem, amplia)