Mostrar mensagens com a etiqueta Exóticas nos Açores. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Exóticas nos Açores. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Exóticas nos Açores (V): Doodia caudata




Doodia caudata (Cav.) R.Br.
Feto da família Blechnaceae, originário da Austrália e da Nova Zelândia, introduzido nos Açores,  provavelmente para fins ornamentais, encontra-se actualmente naturalizado em todas as ilhas do arquipélago, com excepção da ilha das Flores.
[Local e data: ilha de S. Jorge (Açores); 24 - Julho - 2017]

domingo, 17 de dezembro de 2017

#Exóticas nos Açores (IV): Tapete-inglês (Polygonum capitatum)



Tapete-inglês (Polygonum capitatum Buch.-Ham. ex D.Don)
Planta perene (tipo biológico: hemicriptófito) da família Polygonaceae.
Distribuição: é originária dos Himalaias e do Leste da Ásia. Planta com interesse ornamental foi introduzida e encontra-se naturalizada noutras partes do mundo, incluindo em Portugal (Continente, e arquipélagos dos Açores e da Madeira). Nos Açores e designadamente em duas ilhas que visitei recentemente - Pico e S. Jorge - a planta é não só muito comum, como revela ter características para se comportar como a planta invasora.
Ecologia/habitat: taludes e bermas de estradas e caminhos, muros e pastagens, em locais húmidos, a altitudes (nos Açores) até a 800m.
Floração: ao longo do ano, com maior intensidade de Março a Setembro.
(Local e data: Ilha de S. Jorge; 23 - Julho - 2017)
(Clicando nas imagens, amplia)

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

#Exóticas nos Açores (III): Vinhático (Persea indica)







Vinhático * [Persea indica (L.) C. K. Spreng. **]
Árvore perenifólia, com copa larga e arredondada, que pode atingir até cerca de 20 m de altura; folhas de lanceoladas a elípticas, verde-claras, tornando-se avermelhadas à medida que envelhecem; flores pequenas com pétalas brancas, dispostas em inflorescências em panícula; frutos (bagas) ovóides, semelhantes a azeitonas, verdes, mas que adquirem, na maturação, um tom azul-escuro.
Tipo biológico: Fanerófito;
Família: Lauraceae;
Distribuição: Planta endémica da Madeira e das Canárias. Ocorre também no arquipélago dos Açores, como espécie introduzida, eventualmente naturalizada.
Ecologia: a floresta laurissilva é o habitat natural da espécie.
Floração: de fins de Julho a Novembro.
*Outros nomes comuns: vinhático-das-ilhas; vinhoto; loureiro-real.
**Sinonímia: Laurus indica L.; Phoebe indica (L.) Pax
[Local e data: ilha do Pico (Açores); 30 - Julho - 2017]

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

#Exóticas nos Açores (II): Conteira (Hedychium gardnerianum)





Conteira * (Hedychium gardnerianum Sheppard ex Ker Gawl.
Planta perene, rizomatosa (com rizoma horizontal, ramificado, robusto e suculento, donde brotam ramos simples, erectos, podendo atingir até 3 m, folhosos, com folhas oblongas a lanceoladas, sésseis, acuminadas, inteiras, podendo atingir 50cm de comprimento). Flores amarelas, hermafroditas, perfumadas, tubulares, com longos estiletes vermelhos, agrupadas em inflorescências terminais, espiciformes, com 20 a 30 cm. Os frutos são constituídos por cápsulas globosas com numerosas sementes avermelhadas, brilhantes.
Tipo biológico: geófito;
Família: Zingiberaceae;
Distribuição: originária da região dos Himalaias, mas introduzida, como planta ornamental em muitas regiões tropicais, subtropicais e mesmo temperadas, encontrou frequentemente condições para se naturalizar e, por vezes, até para se tornar numa invasora muito agressiva, como é caso dos Açores, sendo considerada a "principal espécie invasora no arquipélago (...) ausente apenas das zonas costeiras e das altitudes mais elevadas, formando extensos e impenetráveis maciços que inviabilizam qualquer outra vegetação." (Fonte).
No que a Portugal respeita, a planta ocorre, enquanto subespontânea, quer em todas as ilhas dos Açores, quer na ilha da Madeira. No território do Continente, encontra-se também, mas como planta cultivada.
Floração: de Julho a Outubro.
* Outros nomes comuns: Roca, Roca-da-velha, Cana-roca; Jarroca; Bananilha; Gengibre-selvagem.
(Locais e datas: ilhas de S. Jorge e do Pico (Açores) 23 a 30 - Julho - 2017)

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

#Exóticas nos Açores (I): Lophospermum erubescens





  

Lophospermum erubescens D.Don 
Planta trepadeira, perene, com caules que podem atingir mais de 2m de comprimento.
Tipo biológico: hemicriptófito;
FamíliaPlantaginaceae;
Distribuição: espécie originária das montanhas do México, introduzida como planta ornamental  nas regiões subtropicais de ambos os hemisférios e também nos Açores, onde entretanto se naturalizou. No arquipélago dos Açores, há registos da sua ocorrência como subespontânea em pelo menos duas ilhas: S. Jorge e Pico.
Ecologia/habitat: taludes,  orlas e clareiras de matos e bosques em zonas declivosas, com preferência por locais com alguma sombra.
Floração: de Junho a Setembro.
(Locais e datas: ilhas de S. Jorge e do Pico; 23/26/27 - Julho - 2017)