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quarta-feira, 18 de junho de 2025

Pantas invasoras: Acácia-negra (Acacia mearnsii)





Acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild. *)
Árvore com copa algo irregular, podendo atingir até 10 m de altura; com folhas verde-escuras, compostas, com 8 a 25 pares de pínulas, cada uma com 30 a 70 pares de folíolos; flores amarelo-pálidas agrupadas em glomérulos com 5 a 6 mm de diâmetro; frutos sob a forma de vagens castanho-escuras, contraídas entre as sementes.
Tipo biológico: fanerófito;
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Distribuição: planta originária do Sudeste da Austrália e da ilha da Tasmânia. Em Portugal ocorre como planta introduzida principalmente para fins ornamentais, estando presente, quer no território do Continente, quer no arquipélago da Madeira.
Em Portugal é considerada como planta invasora, figurando na Lista Nacional de Espécies Invasoras (anexo II do Decreto-Lei nº 92/2019, de 10 julho).
Floração (em Portugal) : de Fevereiro a  Maio.
* Sinonímia: Acacia retinoide Schltr.; Acacia provincialis A.Camus; Acacia semperflorens A.Berger; Racosperma retinodes (Schltdl.) Pedley
(Nota: para mais completa informação sugere-se a consulta da respectiva ficha em plantas invasoras, fonte usada, em grande medida, na elaboração deste texto.)
(Avistamento: Ponta dos Corvos - Seixal; 1 - Maio - 2018)

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Fallopia baldschuanica

 





Cascata ou Cordão-prateado [Fallopia baldschuanica (Regel) Holub. *]
Planta trepadeira, lenhosa, podendo  atingir até 10 metros de comprimento ou, eventualmente, até mais, em condições particularmente favoráveis. Apresenta folhas pecioladas, cordadas na base e pontiagudas no ápice; flores brancas ou rosadas, dispostas em fascículos, por sua vez, agrupados em inflorescências em panícula mais ou meno densa; frutos: aquénios alados, negros, lisos. 
Tipo biológico: Fanerófito;
FamíliaPolygonaceae.
Distribuição: Planta originária da Ásia, introduzida e naturalizada em várias outras regiões do globo. Em Portugal ocorre como espécie introduzida, com o estatuto de planta invasora, incluída na Lista Nacional de Espécies Invasoras (fonte)
Floração em Portugal: de Maio a Outubro.
* Sinonímia:Bilderdykia aubertii (Louis Henry) Moldenke; Bilderdykia baldschuanica (Regel) D. A. Webb; Fagopyrum baldschuanicum (Regel) H. Gross; Fallopia aubertii (Louis Henry) J. Holub; Polygonum aubertii Louis Henry; Polygonum baldschuanicum Regel; Reynoutria aubertii (L. Henry) Moldenke; Reynoutria baldschuanica (Regel) Mold.; Reynoutria baldschuanica (Regel) Shinners; Tiniaria aubertii (Henry) Hedb. ex Janchen; Tiniaria baldschuanica (Regel) Hedb. ex Janchen

(Avistamento: Castro Daire; 18 - Agosto - 2017)

segunda-feira, 26 de junho de 2023

Agulhas-de-Eva (Austrocylindropuntia subulata)



  



Agulhas-de-Eva (Austrocylindropuntia subulata (Mühlenpfordt) Backeb. * ]

Cacto arborescente, muito ramificado e robusto, podendo atingir até 5 m de altura. Ramos (cladódios) cilíndricos, com revestimento de fortes espinhos (até 4 por aréola) com cerca de 50 cm de comprimento; flores de cor rosada ou rosa-alaranjada, com até 6 cm de comprimento; frutos ovóides, frequentemente com espinhos.
Tipo biológico: fanerófito;
Família: Cactaceae;
Distribuição: planta originária da América do Sul (designadamente Peru e Equador), entretanto introduzida como planta ornamental noutros países, onde encontrou condições favoráveis para se desenvolver e prosperar, a ponto de não só se ter naturalizado mas também de ter adquirido o (pouco invejável) estatuto de espécie invasora, estatuto que é, aliás, o que lhe foi atribuido e de que "goza" em Portugal (Decreto-Lei nº 92/2019, de 10 Julho).
Floração (em Portugal): de Maio a Julho
* Sinonímia: Pereskia subulata Muehlenpf. (Basónimo); Opuntia subulata (Muehlenpf.) Engelm.; Opuntia segethii F. Phil.; Opuntia exaltata A. Berger; Opuntia ellemeetiana Miq.; Cylindropuntia exaltata (A.Berger) Backeb.; Cylindropuntia subulata (Muehlenpf.) F.M.Knuth.
[Avistamento: Trafraria (Almada); 31 - Maio - 2023]
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Aster squamatus






Estrela-comum ou Mata-jornaleiros [Aster squamatus (Sprengel) Hieron]
Erva anual ou bienal, glabra, com caule erecto, podendo atingir até cerca de 100 cm de altura; folhas lineares ou linear-lanceoladas, inteiras, sésseis; flores liguladas, as exteriores, tubulosas, as do centro, agrupadas em pequenos capítulos dispostos em panículas pouco densas; frutos: cipselas com papilho.
Tipos biológicos: terófito ou hemicriptófito;
Família: Asteraceae (Compositae);
Distribuição: planta nativa da América Central e da América do Sul. Introduzida e naturalizada na Europa. Em Portugal, onde tem comportamento e estatuto de espécie invasora (Decreto-Lei nº 92/2019, de 10 Julho), ocorre em todo o território do Continente e também nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Ecologia/habitat: planta ruderal, com ocorrência em bermas de estradas e caminhos, baldios, ruas, praças e sítios perturbados em zonas urbanas; e em terrenos salgadiços.
Floração: De Maio a Novembro.
(Avistamento: Foz do Arelho (Caldas da Rainha) ; 29 - Agosto - 2012)
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sábado, 5 de junho de 2021

Erva-da-moda (Galinsoga parviflora)





Erva-da-moda ou Picão (Galinsoga parviflora Cav.)
Erva anual com caule, em geral, muito ramificado que pode atingir até 80cm; folhas de ovadas a lanceoladas, com margens serradas; as inferiores pecioladas; as superiores, sésseis; inflorescência em capítulos subglobosos com 4 a 7 mm de diâmetro agrupando 5 ou 6 flores externas (com lígulas brancas tridentadas, quase tão compridas quanto largas) e as flores tubulares amarelas do disco; frutos (cipselas) com pêlos curtos.
Tipo biológico: terófito
Família: Asteraceae (Compositae)
Distribuição: Planta originária da América do Sul, ocorre em Portugal, quer no território do Continente, quer nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, como espécie exótica.
Ecologia/habitat: locais ruderalizados (bermas de estradas e caminhos; ruas, praças e outros espaços no interior de povoações); campos agrícolas, em particular se de regadio, onde se comporta como infestante.
Floração: ao longo de todo o ano, mas com maior intensidade nos meses de Maio a Setembro.
Observação: em Portugal tem o estatuto de espécie invasora ( anexo I do Decreto-Lei n° 565/99, de 21 Dezembro)
[Local e data do avistamento: Costa da Caparica (Almada); 3 - Junho - 2021]
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domingo, 4 de agosto de 2019

Exótica e invasora: Háquea-picante (Hakea sericea)






Háquea-picante * (Hakea sericea Schrad.)
Arbusto ou pequena árvore com copa irregular que pode atingir até 5 ou 6 metros de altura: folhas em forma de agulha, fortes, aguçadas; frutos lenhosos com 2 sementes aladas que, com frequência, permanecem no interior do fruto, sendo apenas libertadas quando a planta " é queimada ou morre" (fonte). 
Tipo biológico: fanerófito;
Família: Proteaceae;
Distribuição: originária do Sul da Austrália, encontra-se naturalizada em Portugal, como em vários outros países, onde foi introduzida sobretudo para utilização na formação de sebes vivas e também para fins ornamentais.
Ecologia/habitat: em Portugal, onde é considerada espécie invasora, distribui-se por boa parte do território do Continente, colonizando sobretudo sebes, bermas de estradas e caminhos, baldios e outros locais perturbados, bem como zonas florestais, apresentando-se particularmente "agressiva em áreas afectadas por incêndios florestais" (fonte).
Floração: de Janeiro a Abril.
* Outros nomes comuns: Háquea-espinhosa; Salina; Espinheiro-bravo.
(Local e data do avistamento: Fernão Ferro (Seixal); 1 - Julho - 2019)

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Albízia (Paraserianthes lophantha)




Albízia [Paraserianthes lophantha (Willd.) I.C. Nielsen]
Arbusto ou pequena árvore que pode atingir  até 6 m de altura; com folhas recompostas, alternas, com  12 a 23 cm de comprimento: flores amarelo-esbranquiçadas agrupadas em inflorescência em espiga, com 4 a 8 cm de comprimento; frutos  (vagens) com 6 a 12 sementes pretas.
Tipo biológico: fanerófito.
FamíliaFabaceae / Leguminosae.
Distribuição: planta originária da Austrália, introduzida em Portugal, onde tem actualmente o estatuto de espécie invasora, estando presente, quer no território do Continente, quer nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Floração: floresce durante grande parte do ano, mas com maior intensidade de Julho a Agosto.
Sinonímia: Albizia lophantha (Will.) Benth.
(Local e data: Praia da Lagoa de Santo André; 17 - Novembro - 2017)
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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Abundância (Ageratina adenophora)

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Abundância * [Ageratina adenophora (Spreng.) R. M. King & H. Rob.**]
Planta perene com caules glandular-pubescentes, muito ramificados, que podem atingir até 2 metros de altura; folhas opostas, triangulares ou ovado-rômbicas, pecioladas, crenado-serradas, acuminadas; flores brancas ou rosadas agrupadas em capítulos densos; frutos constituídos por cipselas pretas com papilho branco (cfr. foto 7 supra) 
Tipo biológico: hemicriptófito.
Família: Asteraceae/ Compositae.
Distribuição: Originária do México, é considerada actualmente como planta cosmopolita quanto à distribuição, visto que se encontra naturalizada em todos os continentes do globo, onde foi sido introduzida devido, suponho, ao facto de se tratar de uma espécie com valor ornamental. Tem o estatuto de planta invasora em vários países, quer na Europa, quer noutros continentes, pois expande-se muito facilmente, quer através de sementes que produz com muita abundância, quer por via vegetativa. Está também naturalizada em Portugal, estando presente, quer no Continente, onde aparentemente não tem grande expansão, mas também no arquipélago da Madeira e, sobretudo, no arquipélago dos Açores, onde revela comportamento invasor.
Ecologia/habitat: margens de cursos de água, áreas perturbadas; taludes e bermas de estradas e caminhos.
Floração: de Março a Julho.
*Outros nomes comuns: Inça-muito ou Milho-cozido;
**Sinonímia:Eupatorium adenophorum Spreng. (Basónimo)
[Locais e datas: Serra de Monchique (Algarve); 10 - Março - 2016 (fotos 4 e 8); 23 - Maio - 2016 (fotos 5 e 6); 10 - Março - 2017 (foto 9); Minas de S. Domingos (Baixo Alentejo);  5 - Abril - 2017 (fotos 1, 2 e 3): Cova da Piedade (Almada), 24 - Abril - 2017 (foto 8)].
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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

#Exóticas nos Açores (II): Conteira (Hedychium gardnerianum)





Conteira * (Hedychium gardnerianum Sheppard ex Ker Gawl.
Planta perene, rizomatosa (com rizoma horizontal, ramificado, robusto e suculento, donde brotam ramos simples, erectos, podendo atingir até 3 m, folhosos, com folhas oblongas a lanceoladas, sésseis, acuminadas, inteiras, podendo atingir 50cm de comprimento). Flores amarelas, hermafroditas, perfumadas, tubulares, com longos estiletes vermelhos, agrupadas em inflorescências terminais, espiciformes, com 20 a 30 cm. Os frutos são constituídos por cápsulas globosas com numerosas sementes avermelhadas, brilhantes.
Tipo biológico: geófito;
Família: Zingiberaceae;
Distribuição: originária da região dos Himalaias, mas introduzida, como planta ornamental em muitas regiões tropicais, subtropicais e mesmo temperadas, encontrou frequentemente condições para se naturalizar e, por vezes, até para se tornar numa invasora muito agressiva, como é caso dos Açores, sendo considerada a "principal espécie invasora no arquipélago (...) ausente apenas das zonas costeiras e das altitudes mais elevadas, formando extensos e impenetráveis maciços que inviabilizam qualquer outra vegetação." (Fonte).
No que a Portugal respeita, a planta ocorre, enquanto subespontânea, quer em todas as ilhas dos Açores, quer na ilha da Madeira. No território do Continente, encontra-se também, mas como planta cultivada.
Floração: de Julho a Outubro.
* Outros nomes comuns: Roca, Roca-da-velha, Cana-roca; Jarroca; Bananilha; Gengibre-selvagem.
(Locais e datas: ilhas de S. Jorge e do Pico (Açores) 23 a 30 - Julho - 2017)