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sexta-feira, 18 de julho de 2025

Erva-coelheira (Lotus pedunculatus)

 





Erva-coelheira ou Cornichão-dos-rios (Lotus pedunculatus Cav.)

Erva perene, estolonífera, glabra ou escassamente pilosa, com 20 a 120 cm de comprimento. Caules ramificados, erectos ou ascendentes, fistulosos; folhas com 5 folíolos com nervos bem marcados; inflorescências axilares, pedunculadas, com 5 a 18 flores protegidas por uma bráctea trifoliada; pedúnculo direito, erecto-patente, 2 a 5 vezes mais comprido que a folha axilante. Flores com cálice ligeiramente bilabiado, algo piloso ou subglabro; corola amarela, 2 vezes mais comprida que o cálice; fruto direito, ligeiramente comprimido, com 10 a 40 mm de comprimento, em geral com 8 a 25 sementes.
Tipo biológico: hemicriptófito:
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Distribuição: Europa, Sudoeste da Ásia, Norte de África e Macaronésia (arquipélagos das Canárias, da Madeira e dos Açores).
Em Portugal Continental ocorre ao longo de todo o território, sendo, no entanto, mais raro nas regiões do interior do que nas mais próximas do litoral.
Ecologia/habitat: terrenos (básicos ou ácidos) muito húmidos ou mesmo encharcados, designadamente nas margens de cursos de água, a altitudes até 2500 m.
Floração: de Março a Setembro
Avistamento: Lagoa de Albufeira (Sesimbra); 17 - Julho - 2025

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Pantas invasoras: Acácia-negra (Acacia mearnsii)





Acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild. *)
Árvore com copa algo irregular, podendo atingir até 10 m de altura; com folhas verde-escuras, compostas, com 8 a 25 pares de pínulas, cada uma com 30 a 70 pares de folíolos; flores amarelo-pálidas agrupadas em glomérulos com 5 a 6 mm de diâmetro; frutos sob a forma de vagens castanho-escuras, contraídas entre as sementes.
Tipo biológico: fanerófito;
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Distribuição: planta originária do Sudeste da Austrália e da ilha da Tasmânia. Em Portugal ocorre como planta introduzida principalmente para fins ornamentais, estando presente, quer no território do Continente, quer no arquipélago da Madeira.
Em Portugal é considerada como planta invasora, figurando na Lista Nacional de Espécies Invasoras (anexo II do Decreto-Lei nº 92/2019, de 10 julho).
Floração (em Portugal) : de Fevereiro a  Maio.
* Sinonímia: Acacia retinoide Schltr.; Acacia provincialis A.Camus; Acacia semperflorens A.Berger; Racosperma retinodes (Schltdl.) Pedley
(Nota: para mais completa informação sugere-se a consulta da respectiva ficha em plantas invasoras, fonte usada, em grande medida, na elaboração deste texto.)
(Avistamento: Ponta dos Corvos - Seixal; 1 - Maio - 2018)

sábado, 31 de maio de 2025

Trevinho (Trifolium dubium)





Trevinho ou Trevo-amarelo-menor (Trifolium dubium Sibth.)

Erva anual, glabra ou pubescente, com caules erectos, ascendentes ou decumbentes, podendo atingir até 50 cm de comprimento; folhas alternas, estipuladas, pecioladas (com pecíolo até 2 cm), trifoliadas, com folíolos obovados, peciolados, serrilhados na parte apical, obtusos, truncados ou emarginados; inflorescências axilares, pedunculadas, com 6 a 9 mm de diâmetro na floração, espigadas, subcilíndricas ou cônicas, com 5 a 30 flores pediceladas, estas com corola amarela, acastanhada quando seca, glabra, persistente após a frutificação; fruto (vagem) incluído no cálice, indeiscente, com 1 a 2 sementes.
Tipo biológico: terófito;
Família: Fabaceae (Leguminosae);
Distribuição: Europa, a latitudes inferiores a 60º N; Sudoeste da Ásia; Noroeste de África e Macaronésia (Açores, Madeira e Canárias).
Em Portugal ocorre, quer nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, quer ao longo de todo o território do Continente.
Ecologia/habitat: prados e pastagens anuais; bermas de estradas e caminhos, preferentemente em terrenos siliciosos, por vezes temporariamente encharcados, a altitudes até 1700m.
Floração: de Março a Julho.

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Trevo-branco (Trifolium arvense)

 



Trevo-branco ou Pé-de-lebre (Trifolium arvense L.)

Erva anual, glabra ou pubescente, com caules erectos, com altura até 50 cm; folhas alternas, estipuladas, pecioladas (pecíolos com até 50 mm), trifoliadas, com folíolos elípticos (pelo menos, 3 vezes mais compridos que largos) inteiros ou denticulados na parte apical; inflorescências em espiga, ovóides ou cilíndricas, axilares, solitárias e pedunculadas, com flores de cálice campanulado e corola menor que o cálice, branca ou rosada, com pétalas unidas na base; fruto (vagem) incluso no cálice, indeiscente, com uma única semente. 
Tipo biológico: terófito;
Família: Fabaceae (Leguminosae); 
Distribuição: Europa, Sibéria, Ásia Ocidental, Norte e Leste de África e Macaronésia (Madeira e Canárias). 
Em Portugal ocorre como espécie autóctone em todo o território do Continente e no arquipélago da Madeira e como espécie introduzida no arquipélago dos Açores;
Ecologia/habitat: pastagens e outros relvados, em sítios secos, geralmente em solos arenosos, a altitudes até 2200m;
Floração: de Março a Setembro.
(Avistamento: Parque da Paz - Almada; 13 - Maio  2025)

quinta-feira, 11 de julho de 2024

Alfafa-amarela (Medicago falcata)




 Alfafa-amarela *(Medicago falcata L.)
Erva perene, erecta ou ascendente, muito ramificada, sedosa; caules com 30 a 70 cm, lenhosos na base; folhas trifolioladas; as inferiores com folíolos ovado-oblongos; as superiores com folíolos linear-acuneados; inflorescências pedunculadas, com pedúnculo maior que a folha adjacente, com flores numerosas agrupadas em cachos densos; flores com cálice pubescente, não glanduloso e corola amarela, com 7,5-10 mm; fruto (vagem) pubescente, falciforme ou formando quase uma espira completa.
Tipo biológico: caméfito:
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Distribuição: Centro e Sul da Europa; Sibéria; Ásia (Centro e Oeste e Índia); Norte de África (Marrocos). Introduzida e naturalizada na Austrália e no Sul de África.
Em Portugal tem ocorrência limitada ao território do Continente (Alto Alentejo e Estremadura) onde, todavia, não parecem ser numerosos os registos de avistamentos.
Ecologia/habitat: terrenos nitrificados, com preferência por substratos arenosos, gessosos ou margoso-calcários, a altitudes até 1500m.
Floração: de Abril a Agosto.
* Outros nomes comuns: Cassoa; Luzerna-de-sequeiro; Melga-dos-prados.
[Avistamentos: Pragal (Almada); de 3 Maio a 17 Junho - 2024]

sábado, 8 de junho de 2024

Trevagem; Luzerna-brava (Medicago intertexta)




Trevagem; Luzerna-brava [Medicago intertexta (L.) Mill. *]

Erva anual, ramificada desde a base, com caules prostrados a ascendentes, geralmente glabros, por vezes com pêlos glandulares, podendo atingir até 70 cm; folhas alternas, trifoliadas, com folíolos obovados, serrilhados nos 2/3 superiores, com a página superior glabra e a inferior com pêlos compridos, não glandulosos, aplicados; flores com corola amarela ou amarelo-alaranjada com estandarte bem maior do que a quilha, agrupadas em cachos com 1 a 7 unidades; fruto esférico ou esferico-cilíndrico, espinhoso, espiralado, com 5 a 8 espiras.
Tipo biológico: terófito;
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Distribuição: Região Mediterrânea e Macaronésia. Introduzida na Austrália. 
Em Portugal, ocorre como espécie autóctone, quer no território do Continente (Algarve, Baixo Alentejo, Estremadura, Beira Litoral e Ribatejo), quer no arquipélago da Madeira. Em qualquer dos casos não é planta muito comum.
Ecologia/habitat: pastagens e outros relvados; em terrenos cultivados, taludes, margens de estradas e caminhos, a altitudes até 500m.
Floração: de Março a Julho.
* Sinonímia:  Medicago polymorpha var. intertexta L.(Basónimo)
(Avistamento: Pragal  (Almada); 6 - Maio - 2024) 

terça-feira, 21 de maio de 2024

Trevo-da-ligúria (Trifolium ligusticum)




Trevo-da-ligúria (Trifolium ligusticum Balb. ex Loisel.)
Erva anual com caules com 9 a 60 cm, erectos, ascendentes ou difusos, com pêlos patentes, pelo menos na parte superior; folhas alternas, trifoliadas, com folíolos obovados, inteiros ou denticulados na parte apical, obtusos ou emarginados no ápice; glabros ou vilosos na página superior e vilosos na página inferior; inflorescências especiformes, ovóides ou cónicas, com invólucro formado pelas estípulas das folhas superiores, inflorescências que, por vezes, se apresentam geminadas, sendo uma axilar longamente pedunculada e outra subterminal curtamente pedunculada; flores sésseis com cálice campanulado, viloso, com dentes setáceos, ciliados; corola menor que o cálice, rosada, glabra.
Tipo biológico: terófito;
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Distribuição: Sul da Europa; Sudoeste da Ásia; Noroeste de África e Macaronésia (Madeira e Canárias)
Enquanto espécie autóctone, está presente em Portugal, não apenas no arquipélago da Madeira, mas também, ainda que de forma descontínua, em todo o território do Continente. Como espécie introduzida ocorre também presente no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: pastagens e outros relvados, terrenos incultos, em locais húmidos, ainda que só temporiariamente, em solos preferentemente siliciosos, a altitudes até 1500m.
Floração: de Abril a Julho.
[Avistamento: Canha (Montijo); 15 - Maio - 2024]





domingo, 5 de maio de 2024

Trevo-morango (Trifolium fragiferum)

 




Trevo-morango (Trifolium fragiferum L.)
Erva perene, estolonífera, pilosa, pelo menos ao nível dos pecíolos, podendo atingir até 45 cm de comprimento; com caules decumbentes, glabros ou glabrescentes, enraizantes nos nós; folhas alternas, estipuladas, pecioladas, trifoliadas, com pecíolo até 16 cm; folíolos obovados, elípticos ou obcordiformes, quase sésseis, serrilhados na margem; estípulas lanceoladas, membranosas, glabras; inflorescências pedunculadas, axilares, capituliformes, com numerosas flores curtamente pedunculadas, com cálice bilabiado e corola não ressupinada, com estandarte livre, rosado, glabro, marcescente; fruto (vagem) incluído no cálice, indeiscente, com 1 ou 2 sementes.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Fabaceae (Leguminosae);
Distribuição: Europa, Oeste e Sudoeste da Ásia, Noroeste de África e Macaronésia (Madeira e Canárias).
Em Portugal ocorre, enquanto espécie autóctone, no território do Continente e no arquipélago da Madeira, e como introduzida no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: prados, pastagens e outros relvados, em solos mais ou menos nitrificados, por vezes com alguma salinidade, frequentemente nas margens de cursos de água, a altitudes até 1500m.
Floração: de Abril a Setembro.
(Avistamento: Almada; 3 - Maio - 2024)

terça-feira, 30 de abril de 2024

Plantas ornamentais: Corticeira (Erythrina crista-galli)



Corticeira (Erythrina crista-galli L.)
 
Planta com porte arbustivo ou de pequena árvore que pode atingir até 10 m. de altura.
Tipo biológico: fanerófito:
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Distribuição: planta nativa da América do Sul (Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina), actualmente cultivada, como planta ornamental, nos dois hemisférios do planeta.
Floração (em Portugal): de Março a Maio.
* Outros nomes comuns: Eritrina-crista-de-galo; Bico-de-papagaio; Sapatinho-de-judeu; Flor-de-coral; Sanadu; Sananduva.
(Avistamento: Parque da Paz - Almada; 29 - Abril - 2024)

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Joina-pequena (Ononis pusilla subsp. pusilla)


Joina-pequena (Ononis pusilla subsp. pusilla L.)

Subarbusto, erecto, ascendente ou procumbente, podendo atingir até 35 cm; caules ramificados desde a base, herbáceos na parte superior, em geral puberulo-glandulosos; folhas trifoliadas; folíolos suborbiculares, obovados, elípticos ou oblongo-espatulados, denticulados, puberulo-glandulosos; inflorescências terminais, racemiformes, densas durante a floração, lassas na frutificação; flores subsentadas, dispostas isoladamente na axila de cada bráctea, mais curtas que as brácteas, com corola amarela formada por estandarte, asas e quilha; fruto incluso no cálice, ovóide, piloso na parte apical, com pico recurvado e com 3 a 10 sementes reniformes, finamente tuberculadas.
Tipo biológico: caméfito;
Família: Fabaceae (Leguminosae);
Distribuição: Região Mediterrânea; Norte de África e Médio Oriente.
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente e circunscrita à Estremadura, Beira Litoral, Ribatejo e Trás-os-Montes.
Ecologia/habitat: baldios; orlas e clareiras de matos baixos, em solos magros, pedregosos ou rochosos, em substrato calcário, a altitudes até 2000 m. 
Floração: de Abril a Agosto.
(Avistamento: Serra d'Aire; 30 - Maio - 2018)

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Trevo-rosa (Trifolium hirtum)

Trevo-rosa (Trifolium hirtum All.)

Erva anual, vilosa, com caules erectos, podendo atingir até 60 cm; folhas alternas, pecioladas, estipuladas, trifoliadas, com folíolos subsésseis, cerca de 2 vezes mais compridos que largos, vilosos em ambas as páginas; estípulas com pêlos patentes, inteiras, membranáceas, aderentes ao pecíolo e terminando em ponta comprida; inflorescências capituliformes, terminais, quase sésseis e globosas; flores com cálice viloso com segmentos mais curtos que a corola; esta de cor rosa ou púrpura; fruto (vagem) incluído no cálice, indeiscente, com 1 semente.
Tipo biológico: terófito;
Família: Fabaceae (Leguminosae);
Distribuição: Região Mediterrânica (Sul da Europa, Sudoeste da Ásia e Norte de África) e Região Macaronésia (arquipélago das Canárias). Introduzido na América do Norte e Austrália.
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente, não sendo, atendendo aos registos existentes no Flora.on, nem de ocorrência extensiva a todas as regiões, nem muito frequente.
Ecologia/habitat: prados e pastagens anuais; em terrenos incultos; em solos pobres e erosionados, a altitudes até 1700m.
Floração: de Fevereiro a Setembro, mas com maior intensidade durante os meses de Maio e Junho.
[Avistamento: Minas de Santo Adrião - Vimioso (Trás-os-Montes) 1 -  Junho - 2018]

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Giesta-dos-jardins (Spartium junceum)

 

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Giesta-dos-jardins (Spartium junceum L.)
Arbusto com caules até 3 m de altura, com copa larga e algo irregular, com ramos cilíndricos, junciformes, verdes; folhas com caducidade precoce, glabras na página superior, serícias no verso; inflorescências em cacho, com 5 a 28 flores aromáticas, com cálice unilabiado, glabrescente, persistente na frutificação e corola amarela com estandarte glabro, com ápice mucronado e unha muito curta; asas com 16-24 x 7-10 mm e quilha com 20-30 x 5,5 mm; fruto comprimido com 60-120 x 6,5-8 mm, com margens grossas, serício quando jovem, glabrescente na maturação.
Tipo biológico: fanerófito;
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Distribuição: Sul da Europa, Norte de África, Turquia, Próximo Oriente e Macaronésia, entretanto introduzida  no Sul da Grã Bretanha, América do Norte e América do Sul; Sul de África e Austrália
Em Portugal ocorre como espécie introduzida para fins ornamentais e, a seguir, naturalizada, estando, actualmente, presente em grande parte do território do Continente, bem como no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: barrancos húmidos, margens de rios e de outros pequenos cursos de água, a altitudes até 1000 e frequentemente, como é o caso de Portugal, à beira de estradas e nas proximidades de zonas habitadas.
Floração: de Abril a Julho.
[Avistamentos: Ponta dos Corvos (Seixal); 12 - Maio - 2023 (fotos 3,4,7,8 e 9); Fernão Ferro (Seixal); 23 - Maio - 2018 (fotos 1, 2, 5 e 6)]