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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Euphorbia transtagana









Euphorbia transtagana Boiss.
Planta perene (tipo biológico: Hemicriptófito ou Caméfito) glabra, mais ou menos glauca, frequentemente  multicaule, com caules (5 a 30cm)  ascendentes, apresentando normalmente, 3 a 5 ramos laterais férteis.
Distribuição: É um endemismo português, que ocorre apenas na metade sul do território do Continente.
Ecologia/habitat: no interior de matagais ou de matas de pinheiros, uns e outros com boas abertas, sobre solos com predominância de areia e cascalho, derivados de arenitos e margas, em locais com alguma humidade e simultaneamente quentes, a altitudes até aos 400m.
Floração: de Março a Julho.
(Local e datas: Serra da Arrábida: Abril / Maio -2015)

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Cocleária-menor (Jonopsidium acaule)












Cocleária-menor [Jonopsidium acaule (Desf.) Rchb.*] 
Erva anual (tipo biológico: terófito) com 1,5 a 6 cm de altura.
Família: Brassicaceae;
Distribuição: Planta endémica de Portugal Continental, distribuindo-se ao longo da costa atlântica, desde o Algarve até à Estremadura.
Ecologia/ Habitat: Terrenos arenosos, mais ou menos húmidos, próximos do litoral, em clareiras de matos, por vezes, na berma de caminhos, desde o nível do mar até 100m de altitude.
Floração: de Janeiro a Abril. 
É planta protegida pela Directiva Habitats e considerada como espécie prioritária (AnexoII)
*Sinonímia: Cochlearia acaulis Desf. (Basónimo)
(Local e data: Abano - Cascais; 27 -Janeiro - 2015)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Centaurea sphaerocephala subsp. lusitanica

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Centaurea sphaerocephala L. subsp. lusitanica (Boiss. & Reut.) Nyman 

Erva perene (tipo biológico: hemicriptófito) da família Asteraceae.
Apresenta algumas características que a diferenciam não só das suas congéneres mas também de outras subespécies da mesma espécie. Apresenta, designadamente, "folhas caulinares claramente decurrentes, isto é, prolongando-se pelo caule abaixo do ponto de inserção" e "grande parte dos apêndices das brácteas com 5 espinhos" (fonte).
Distribuição: Trata-se de um endemismo português, concentrando-se as suas populações, ao que parece, na Estremadura, Ribatejo e Beira Litoral.
Ecologia/habitat: Pousios, orlas de campos cultivados e incultos; clareiras de matos e bermas de estradas e caminhos, sobre substrato calcário.
Floração: de Abril a Setembro.

(Locais e datas: Terras da Costa - Costa da Caparica; 8- Maio - 2014 (fotos 1, 2 e 6)  Serra de Montejunto; 13 - Maio - 2014 (fotos 3, 4 e 5)

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Saxifraga cintrana







Saxifraga cintrana Kuzinsky ex Willk.
As possíveis dúvidas sobre se a espécie a que dedicámos o "post" de ontem é ou não um endemismo português, não têm o menor cabimento no que respeita à espécie aqui retratada. Trata-se, nemine discrepante, de um endemismo português com ocorrência limitada ao Centro Oeste (calcário) do território do Continente, espaço que engloba a Serra de Sintra, a Serra de Montejunto e as Serras d'Aire e Candeeiros, espaço onde  a S. cintrana aparece, quer em plataformas formadas pelos rochedos calcários, quer nas fendas das rochas e muros construídos com materiais da mesma natureza.
Trata-se de uma espécie vivaz (tipo biológico: hemicriptófito) com indumento glanduloso e com hastes florais que podem atingir até 30 cm.
Com alguma boa vontade, embora esse não seja o meu ponto de vista, admite-se que o "hábito" desta espécie se possa confundir com o da sua congénere Saxifraga granulata. Pelo menos é o que explica que o portal da SPBotânica tenha achado recomendável chamar a atenção para uma característica que é exclusiva da S. cintrana. Esta, ao contrário daquela, possui, de facto, pêlos glandulosos na página superior das pétalas (fonte), pormenor que é visível em algumas das fotos supra. As diferenças, porém, a meu ver, não se reduzem a tão pouco. Uma visita aqui é suficiente para o confirmar.
Floração: de Março a Junho.
(Local e data: Serra de Montejunto; 13 - Maio - 2014)

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Senecio doronicum subsp. lusitanicus






Senecio doronicum (L.) L. subsp. lusitanicus Cout. 
Erva perene (tipo biológico: hemicriptófito) da família Asteraceae, com caule erecto  (20 a 70 cm).
Segundo o portal da SPBotânica (Flora.on) é uma planta "endémica de Portugal continental", aliás, "muito rara", considerada como um "endemismo dos calcários da região centro litoral", ocorrendo em "carrascais abertos, relvados perenes e acumulações de terra em afloramentos calcários de cumeada", mas aparecendo apenas, escreve Miguel Porto (loc. cit), "nos cumes mais altos, nas encostas mais expostas, ventosas e frias!" 
Tendo em conta a precedente narrativa, a flora portuguesa contaria assim com mais um endemismo. Aparentemente, porém, parece não haver unanimidade quanto ao reconhecimento da subespécie em questão. A literatura sobre o assunto é limitada, para não dizer que a que me é acessível é quase nula, pelo que não tenho outro remédio que não seja ficar na dúvida.
Floração: de Abril a Junho.
(Local e data: Serra de Montejunto: 13 - Maio - 2014)

domingo, 11 de maio de 2014

Jacinto-azul-do-Algarve (Bellevalia hackelii)



Jacinto-azul-do-Algarve (Bellevalia hackelii Freyn *)
Erva perene, bulbosa (tipo biológico: geófito) da família Asparagaceae, com 13 a 40 cm de altura.
Distribuição: é um endemismo português, com ocorrência limitada ao Algarve (concentrada sobretudo na zona do Barrocal algarvio - ao centro e a oeste) e ao  Baixo Alentejo (onde há notícia de uma população nas proximidades do respectivo litoral)
Ecologia/habitat: pastagens secas, clareiras de matos, em locais pedregosos de origem calcária, entre os 15 e os 500 m de altitude.
Floração: de Março a Maio.
Sinonímia: Bellevalia dubia subsp. hackelii (Freyn) Feinbrun; Hyacinthus dubius subsp. hackelii (Freyn) K.Richt.
(Local e data:  Murtinhal - Sagres - Algarve; 23 - Março - 2014)
(Clicando na imagem, amplia)

domingo, 20 de abril de 2014

Rara e recatada













Euphorbia pedroi * Molero & Rovira
Rara, digo eu, porque se trata de um endemismo português com distribuição limitada ao litoral do concelho de Sesimbra, desde o "Alto da Califórnia até ao promontório do Cabo Espichel" (in Flora da Arrábida - guia de campo, de José Gomes Pedro e Isabel Silva Santos) e recatada, porque, tendo o seu habitat em falésias e arribas marítimas, sobre solos rochosos e pedregosos de origem calcária, em recantos isolados e a que se acede com algum grau de dificuldade, não é fácil avistá-la. Isto digo eu novamente, porque, apesar de ser um visitante habitual das paragens onde tem o seu habitat, só recentemente consegui encontrá-la. 
Apresenta-se sob a forma de um pequeno arbusto que pode atingir até cerca de 2m, geralmente muito ramificado, com ramos grossos, com casca rugosa e  escura.
Floração de Março a Agosto.
*Pedroi, epíteto específico atribuído em homenagem a José Gomes Pedro, "agrónomo/botânico português, estudioso da flora e vegetação da Arrábida e de Moçambique"(fonte)
(Local e data ; Cabo Espichel - 17 - Abril - 2014)

Local onde:



(Clicando nas imagens, amplia)