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quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Galium lucidum subsp. lucidum






Galium lucidum subsp. lucidum All.

Erva perene, mais ou menos subarbustiva, multicaule, em geral com estolhos, glabra ou com indumento variável, verde ou verde-acinzentada; caules (com 12 a 90 cm) erectos ou ascendentes, por vezes prostrados, ramificados; folhas sésseis, lineares ou linear-lanceoladas, dispostas em verticilos de 6 a 12; flores tetrâmeras com corola branca, com 3 a 5 mm de diâmetro; fruto (esquizocarpo) em geral com 2 mericarpos, glabros, rugosos, castanho-amarelados.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Rubiaceae;
Distribuição: Centro e Centro Sul da Europa e Noroeste de África.
Em Portugal, a planta ocorre, como espécie autóctone, apenas no território do Continente, sendo relativamente comum nas regiões do Norte e Centro e rara no Sul.
Ecologia/habitat: terrenos pedregosos de matagais e sub-bosques, taludes, bermas de estradas e caminhos, em locais com boa exposição solar, em substratos preferentemente calcários, podendo, também surgir em solos graníticos, xistosos e margosos, entre outros, a altitudes até 2200 m.
Floração: de Maio a Agosto.
(Avistamento: Serra de Montejunto; 1 Junho 2016)

quarta-feira, 3 de maio de 2023

Orelha-de-rato-das-fontes (Cerastium fontanum subsp. vulgare)


 


Orelha-de-rato-das-fontes [Cerastium fontanum subsp. vulgare (Hartm.) Greuter & Burdet *]
Erva bienal ou perene, com com abundante pilosidade formada por pêlos patentes não glandulosos, eventualmente misturados com pêlos glandulosos; caules, geralmente, com 15 a 30 cm, ascendentes; folhas opostas, de lanceoladas a ovadas, sem estípulas, frequentemente com 15 a 30 mm; inflorescências densas, com 7 a 20 flores pentâmeras, com sépalas (5 a 7 mm) com revestimento de pêlos em geral não glandulosos e margem escariosa; pétalas brancas, bífidas, com comprimento igual ou ligeiramente superior ao das sépalas; 10 estames e 5 estilos; frutos (cápsulas) algo curvados no ápice, com cerca do dobro do comprimento do cálice (até 12 cm).
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Caryophyllaceae;
Distribuição: planta cosmopolita.
Ocorre em Portugal como espécie autóctone bastante comum no território do Continente, nas regiões a norte do Tejo, sendo, porém,  muito rara ou inexistente no território a sul do Tejo. Como espécie autóctone está também presente no arquipélago da Madeira. Presente também no arquipélago dos Açores mas como espécie introduzida.
Ecologia/habitat: proximidade de fontes, margens de cursos de água e pastagens húmidas, em solos tanto siliciosos como calcários, a altitudes até 3.000 m
Floração: de Fevereiro a Setembro.
* Sinonímia: Cerastium vulgare Hartm. (Basónimo)
(Avistamento: Serra de Montejunto; 5 - Maio - 2018)
(Clicando sobre as imagens, amplia)

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Arroz-das-paredes (Sedum forsterianum)

 

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Arroz-das-paredes (Sedum forsterianum Sm.)

Planta perene, suculenta, glabra,  com raízes finas e abundantes que nascem a partir dos rebentos anuais; caules erectos, com folhas persistentes mesmo depois de secas, podendo atingir até 35 cm; folhas oblongo-lineares, quase planas, mais ou menos carnudas, agudas; flores pentâmeras ou hexâmeras, com pétalas livres em tons de amarelo intenso; estames em número de 10 ou 12, consoante o número de pétalas (5 ou 6); flores agrupadas em inflorescências corimbosas, bracteadas, subglobosas, em geral curvadas para o exterior, antes da fase da antese.
Tipo biológico: Caméfito;
Família: Crassulaceae;
Distribuição: Europa Ocidental.
Em Portugal ocorre, como espécie autóctone, em todo o território do Continente e como espécie introduzida no arquipélago dos Açores. Inexistente no arquipélago da Madeira.
Ecologia/habitat: taludes à beira de estradas e caminhos; orlas e clareiras de bosques e matagais, com frequência em solos arenosos ou pedregosos, a altitudes até 1700m.
Floração: de Abril a Julho.
[Avistamentos: Serra da Estrela; 15 - Junho - 2014 (foto 1); Serra de Montejunto; 13 - Maio 2014 (fotos restantes)]

sábado, 5 de janeiro de 2019

Biscutella valentina subsp. valentina








Biscutella valentina (Loefl. ex L.) Heywood subsp. valentina
Planta perene, lenhosa na base, com 30 a 70 cm; com caules simples ou múltiplos; folhas basais dispostas em roseta densa, de lineares a obovadas, leve ou profundamente dentadas, quase glabras ou densamente híspidas; as basais inferiores semelhantes às basais; as superiores mais pequenas, estreitas e sésseis; flores com pétalas amarelas, dispostas em cachos, estes, por vezes, agrupados em em inflorescências paniculiformes; frutos em síliqua estreita, plana, com 2 lóculos, de orbiculares a ovados, simétricos.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Brassicaceae (Cruciferae)
Distribuição: Região Mediterrânica.
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente (Alto e Baixo Alentejo; Estremadura; Ribatejo; Beira Baixa; Beira Alta; Minho e Trás-os-Montes).
Ecologia/habitat: terrenos rochosos ou pedregosos, na orla ou em clareiras de matos, a altitudes até 2500m. Indiferente à composição do solo.
Floração: de Fevereiro a Agosto.
[Local e datas: Serra de Montejunto; 22 - Abril - 2017 (fotos 1 a 5); 5 - Maio - 2018 (fotos restantes)]
(Clicando nas imagens, amplia)

domingo, 30 de dezembro de 2018

Ervilhaca-cizirão (Vicia dasycarpa)





Ervilhaca-cizirão * (Vicia dasycarpa Ten.**)
Erva anual, trepadora, glabra, ou escassamente pubescente, com caules angulosos, procumbentes, que podem atingir até 70cm de comprimento; folhas curtamente pecioladas ou quase sésseis, com 4 a 9 pares de folíolos, aproximadamente elípticos e obtusos, terminando em gavinha ramificada; flores [com cálice claramente giboso na base  e com corola formada por estandarte de cor púrpura ou azul violeta; asas (2) de cor esbranquiçada e quilha igualmente esbranquiçada mas com mancha escura no ápice (bem visível 1ª imagem supra)]. As flores surgem agrupadas (13 a 23) em inflorescências pedunculadas, com pedúnculo tão ou mais comprido que a folha axilante.
Tipo biológico: terófito;
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Distribuição: Centro e Sul da Europa; Sudoeste da Ásia; Norte de África e Macaronésia (Madeira e Canárias).
Em Portugal Continental está presente como espécie autóctone em quase todas as regiões do território. O Algarve surge, aparentemente, como a única excepção.
Habitat: planta ruderal e arvense, surge em searas e outros campos cultivados, pastagens, bermas de estradas e caminhos, a altitudes até 1200m.
Floração: de Abril a Julho
* Outros nomes comuns: Ervilhaca-glabra; Ervilhaca-vilosa (fonte)
** Sinonímia:  Vicia villosa subsp. dasycarpa (Ten.) Cavill.; Vicia varia Host
(Local e data do avistamento: Serra de Montejunto; 5 - Maio - 2018)

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Senecio minutus








Senecio minutus (Cav.) DC.
Erva anual, de reduzidas dimensões (5 a 15cm) - realidade bem expressa pelo qualificativo específico minutus (termo latino que tem precisamente o significado de "pequeno") - com indumento de pêlos compridos e macios; com caules, erectos ou ascendentes, simples ou ramificados na base.
Tipo biológico: terófito;
Família: Asteraceae / Compositae;
Distribuição: Península Ibérica e Marrocos (fonte) . A ocorrência da espécie em Portugal parece estar reduzida a umas quantas e escassas populações dispersas  pelo Centro e Sul do território do Continente.
Ecologia/habitat: fendas de rochas; terrenos pedregosos, em substrato calcário, com boa exposição solar.
Floração: de Março a Junho.
*Sinonímia: Cineraria minuta Cav. (Basónimo)

(Local e data: Serra de Montejunto (v. imagem infra); 22 - Abril - 2017)


quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Daucus setifolius

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Daucus setifolius Desf.
Erva perene, com 70 a 100cm, glabra ou ligeiramente pubescente, com caule erecto, ramificado; folhas basais numerosas, erectas, multi-penatissectas (2 a 4 vezes), com segmentos de última ordem filiformes; as caulinares, escassas, dispersas, mas igualmente multi-penatissectas (2 a 3 vezes): flores (com pétalas homogéneas, brancas) agrupadas em umbelas (4 a 11) com 8 a 20 raios, aveludados, aproximadamente iguais em comprimento.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Apiaceae / Umbelliferae;
Distribuição: Região Mediterrânica Ocidental (Península Ibérica; Marrocos, Argélia e Tunísia).
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente encontrando-se, aparentemente, circunscrita ao Baixo Alentejo, Estremadura, Ribatejo e Beira Baixa.
Ecologia/habitat: Taludes e bermas de estradas e caminhos, clareiras de matos, mais ou menos degradados, a altitudes até 1000 m.
Floração: de Agosto a Outubro.
[Locais e datas: Idanha-a-velha; 11 - Setembro - 2015 (fotos 1, 2, 4, 8 e 10); Serra de Montejunto: 30 - Setembro - 2015 (fotos 3 e 5) e 30 - Junho - 2016  (fotos 6, 7 e 9)]

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Unha-de-gato (Ononis reclinata subsp.reclinata)





Unha-de-gato (Ononis reclinata L. subsp. reclinata)
Erva anual, glandulosa, com 5 a 25 cm, com caules erectos ou ascendentes; folhas em geral trifoliadas, com folíolos dentados no ápice; flores patentes quando em plena floração, pendentes depois, com corola que apresenta o estandarte rosado, asas e quilha esbranquiçadas.
Característica a observar para confirmar que se está em presença desta espécie: "Pedicelo das flores com uma articulação que o divide em duas partes" (Flora.on),  articulação que é suficientemente visível na 1ª foto supra. 
Esta espécie apresenta evidentes semelhanças com  Ononis dentata a pontos de esta, como se pode ler aqui, já ter sido considerada como uma subespécie da Ononis reclinata. Para as diferenciar, o portal Flora.on recomenda que se atente na forma das sépalas: "linear-lanceoladas, estreitando para o ápice, mais largas para a base" (O. reclinata); " linear-espatuladas, alargando e arredondando um pouco para o ápice" e "geralmente com 1 ou mais dentes no ápice" (O. dentata) (fonte).
Ocorrem na Península Ibérica, incluindo no território português do Continente, duas subespécies: a nominal a que se referem as imagens supra e a Ononis reclinata subsp. mollis (Savi) Bég. Dentre as características diferenciadoras apontadas pela Flora Ibérica, as mais facilmente observáveis são as referentes à corola: [nitidamente mais curta que o cálice (na  subsp. mollis); geralmente maior ou aproximadamente igual ao cálice e eventual e raramente mais curta do que este (na subespécie nominal)] e às estípulas foliares cuja parte livre, ou seja, a parte não soldada ao pecíolo, pode ser dentada (e assim é na subespécie nominal) ou inteira (e tal acontece na  subsp. mollis).
Tipo biológico: terófito;
Família: Fabaceae;
Distribuição: a subespécie aqui retratada distribui-se por toda a Região Mediterrânica, arquipélago das Canárias e Sudoeste da Ásia. Em Portugal ocorre apenas no território do Continente, podendo encontrar-se, designadamente, no Algarve, Alto Alentejo, Estremadura, Ribatejo, Beira Litoral, Douro Litoral e Trás-os-Montes.
Ecologia/habitat: pastos; rochedos e terrenos pedregosos, em substrato geralmente básico, a altitudes até 1000 m.
Floração: de Abril a Julho
(Local e data: Serra de Montejunto; 17- Maio - 2017)
(Clicando nas imagens, amplia)