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domingo, 22 de junho de 2025

Valantia muralis

 





Valantia muralis L.
Erva anual, com caules erectos, ascendentes ou decumbentes, geralmente ramificados a partir da base, podendo atingir até cerca de 17 cm de comprimento, glabros na parte com folhas, híspidos na parte florífera; folhas dispostas em verticilos de 4, elípticas, oblanceoladas ou obovadas, obtusas; inflorescências cimosas, axilares, com 3 flores, sendo estas desprovidas de cálice e com corola diminuta (0,3 a 0,5 x 1 a 1,5 mm) amarelo-esverdeada; corpo  frutífero com 2-3 mm, hemisférico, esbranquiçado ou branco-amarelado.
Tipo biológico: terófito;
Família: Rubiaceae;
Distribuição: Região Mediterrânica.
Em Portugal ocorre apenas em parte do território do Continente (Algarve, Estremadura, Ribatejo e Beira Litoral).
Ecologia/habitat; prados e pastagens anuais, em baldios, terrenos pedregosos, fissuras de rochas ou plataformas rochosas, com preferência por substratos básicos, a altitudes até 1400 m.
Floração: de Fevereiro a Maio.
[Avistamento: Serra do Louro (P N Árrabida); 14 - Fevereiro - 2013]

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Galium lucidum subsp. lucidum






Galium lucidum subsp. lucidum All.

Erva perene, mais ou menos subarbustiva, multicaule, em geral com estolhos, glabra ou com indumento variável, verde ou verde-acinzentada; caules (com 12 a 90 cm) erectos ou ascendentes, por vezes prostrados, ramificados; folhas sésseis, lineares ou linear-lanceoladas, dispostas em verticilos de 6 a 12; flores tetrâmeras com corola branca, com 3 a 5 mm de diâmetro; fruto (esquizocarpo) em geral com 2 mericarpos, glabros, rugosos, castanho-amarelados.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Rubiaceae;
Distribuição: Centro e Centro Sul da Europa e Noroeste de África.
Em Portugal, a planta ocorre, como espécie autóctone, apenas no território do Continente, sendo relativamente comum nas regiões do Norte e Centro e rara no Sul.
Ecologia/habitat: terrenos pedregosos de matagais e sub-bosques, taludes, bermas de estradas e caminhos, em locais com boa exposição solar, em substratos preferentemente calcários, podendo, também surgir em solos graníticos, xistosos e margosos, entre outros, a altitudes até 2200 m.
Floração: de Maio a Agosto.
(Avistamento: Serra de Montejunto; 1 Junho 2016)

sábado, 28 de janeiro de 2023

Planta-espelho (Coprosma repens)


Planta vulgarmente designada por Planta-espelho (com o nome científico de Coprosma repens A. Rich. ( sin. Coprosma baueriana Hook. f.; Coprosma baueri auct. non Endl. ; Coprosma retusa Hook. f; e Coprosma stockii Williams)] é originária da Nova Zelândia. É cultivada noutras paragens, incluindo em Portugal, como planta ornamental, sendo conhecidas diversas variedades.
Classificação: Divisão: Magnoliophyta; Classe: Magnoliopsida; Ordem: Gentianales; Família: Rubiaceae; Género: Coprosma; Espécie:Coprosma repens.
(Avistamento: Almada: 28. Janeiro - 2023)
(Clicando sobre as imagens, amplia)

sábado, 24 de outubro de 2020

Amor-de-hortelão (Galium aparine)







Amor-de-hortelão * (Galium aparine L.)
Erva anual,  uni ou multicaule, trepadora,  escábrida (= àspera ao tacto), com caules em geral ascendentes e  ramificados, que podem atingir até 170 cm; folhas em geral sésseis, mas, no restante, com características bem distintas, consoante as subespécies:  oblongo-obovadas ou obovadas, dispostas em verticilos de 6 a 8, com 3 a 9 mm de largura, obtusas, contraídas repentinamente em arista (subespécie nominal); ou lineares, linear-oblanceoladas, ou linear-elípticas, dispostas em verticilos de 6 a 9, com 0,4 a 3 mm de largura, agudas, contraídas gradualmente em arista (subespécie spurium); flores hermafroditas, tetrâmeras, com corola glabra, branca, esverdeada ou verde-amarelada, com 1,5 a 3 mm de diâmetro; frutos cobertos de pêlos sedosos terminando em gancho, forma que permite que os frutos se prendam às roupas das pessoas ou à pelagem dos animais, favorecendo grandemente a sua dispersão.
Tipo biológico: terófito;
Família: Rubiaceae;
Distribuição: Europa, Ásia, Região Mediterrânica e Macaronésia. Introduzida em numerosas outras regiões do globo, é actualmente considerada como planta subcosmopolita.
Em Portugal ocorre, como espécie autóctone, quer em todo o território do Continente, onde é muito comum, quer no arquipélago da Madeira. Presente também no arquipelago dos Açores, como espécie introduzida. 
Ecologia/habitat: planta ruderal e arvense, ocorre em campos cultivados e incultos, baldios, sebes, entulheiras e noutros locais perturbados, a altitudes até 2600m. Indiferente à composição do solo.
Floração: de Fevereiro a Julho.
[Local e data do avistamento: Troviscal (Sertã); 19 - Abril - 2020] 
(Clicando nas imagens, amplia)

domingo, 5 de julho de 2020

Galium saxatile









Galium saxatile L.
Erva vivaz,  multicaule, glabra ou glabrescente,  densa  (var. vivianum) ou lassamente (var. saxatile) cespitosa; estolhosa, com estolhos filiformes, mais ou menos radicantes; caules erecto-ascendentes, ramificados, alguns férteis e outros estéreis, que podem atingir até cerca de 35 cm; folhas sésseis dispostas  em verticilos de 4 a 6, nos ramos estéreis, ou de 5 a 7, nos ramos férteis; flores tetrâmeras com corola branca, glabra, com cerca de 3 mm de diâmetro; fruto (esquizocarpo) em geral com 2 mericarpos, glabros, granulosos, mais ou menos reniformes.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Rubiaceae;
Distribuição: Centro, Oeste e Noroeste da EuropaIntroduzida na América do Norte e Argentina.
Em Portugal, a planta ocorre, como espécie autóctone, em boa parte do território do Continente (Beira Alta, Beira Baixa, Beira Litoral, Minho, Trás-os-Montes e Alto Alentejo) estando também presente no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: cervunais, pastagens húmidas; locais sombrios de bosques e matagais, em geral em solos graníticos, xistosos ou quartzíticos,a altitudes até 2200 m.
Floração: de Maio a Agosto.
(Local e data: Serra da Estrela; 2 Julho 2019)

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Crucianela (Cruciata laevipes)

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Crucianela (Cruciata laevipes Opiz)
Erva perene, rizomatosa, multicaule que pode atingir até cerca de 75cm, com caules ascendentes, simples ou ramificados, tetrágonos (com ângulos engrossados), hirsutos (com pêlos patentes); folhas sésseis ou curtamente pecioladas, trinérvias, com pêlos sedosos em ambas as páginas, concentrados principalmente nas margens e nervuras; inflorescências axilares, pedunculadas, geralmente com 5 a 11 flores; pedúnculos e pedicelos hirsutos [característica bem visível numa das imagens supra (2) e que permite distinguir facilmente esta espécie da sua congénere Cruciata glabra que apresenta pedúnculos e pedicelos glabros]; flores tetrâmeras, sem cálice, com corola glabra, amarelada ou amarelo-esverdeada.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Rubiaceae;
Distribuição:  Europa, com excepção da parte Norte; sul e Sudoeste da Ásia. Introduzida na América do Norte.
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente, com presença, aparentemente, limitada à Beira Alta, Beira Litoral e Trás-os-Montes. Ocorrência duvidosa no Algarve.
Ecologia/habitat: terrenos relvados nitrófilos em sítios húmidos e sombrios, a altitudes até 1200 m.
Floração: de Março a Agosto.

(Locais e datas dos avistamentos: Sabugal (concelho); 17 - Junho - 2014 (foto 2); Serra da Nogueira (Trás-os-Montes); Junho - 2019 (fotos restantes)

domingo, 8 de dezembro de 2019

Solda-dos-charcos (Galium palustre)

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Solda-dos-charcos ou Raspa-língua *(Galium palustre L.)
Erva perene, glabrescente, verde, com caules erectos ou ascendentes, simples ou ramificados que podem atingir até cerca de 100 cm: folhas sésseis, uninérvias, em geral obtusas, dispostas em verticilos de 4 a 6; flores, em geral, tetrâmeras, com corola glabra, branca, agrupadas em inflorescência sob a forma de panícula.
Em Portugal, tal como em toda a Península Ibérica, ocorrem duas variedades: a nominal, var. palustre e a var. elongatum, esta mais robusta, podendo os seus caules atingir os 100 cm, enquanto que os da variedade nominal não ultrapassarão os 80 cm. Distinguem-se também pelo habitat: enquanto a variedade nominal prefere as margens de cursos de água e terrenos temporariamente encharcados mas secos no Verão, a altitudes até 1950 m; a var. elongatum elege terrenos mais húmidos, incluindo os permanentemente inundados e até maior altitude (3300m)
Tipo biológico: geófito; helófito;
Família: Rubiaceae;
Distribuição: Europa e Ásia. Introduzida na América do Norte e Argentina.
Em Portugal distribui-se ao ao longo de todo o território do Continente, ainda que não uniformemente, pois é mais comum nas regiões do Norte e Centro do que no Sul. Presente também no arquipélago dos Açores, mas inexistente no arquipélago da Madeira.
Ecologia/habitat: zonas húmidas; margens de cursos de água, orlas de lagoas e de outros locais permanentemente inundados ou em sítios temporariamente encharcados, a altitudes até 3300m. Indiferente à natureza dos solo.
Floração: de Maio a Agosto.
Locais e datas dos avistamentos: Ribeira de Codes (Vila de Rei); 29 - Maio - 2019 (fotos 1 a 4); Lagoa de Albufeira (Sesimbra): 13 - Maio - 2019 (foto 5); concelho de Cantanhede; 27 - Maio - 2017 (foto 6).
(Clicando nas imagens, amplia)

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Cruciata (Cruciata glabra subsp. hirticaulis)




 


Cruciata [Cruciata glabra subsp. hirticaulis (Beck) Natali & Jeanm]
Erva perene, rizomatosa, multicaule que pode atingir até cerca de 35cm,  com caules ascendentes ou decumbentes, em geral, não ramificados, densamente pilosos nos nós e pelo menos nos entrenós inferiores e intermédios; folhas sésseis, dispostas em verticilos de 4, patentes, planas, com três nervuras, pilosas nas duas páginas, excepto as axilantes das inflorescências que apresentam pêlos apenas na página inferior; inflorescências axilares, pedunculadas, geralmente com 3 a 5 flores;  pedúnculos e pedicelos glabros; flores tetrâmeras, sem cálice, com corola amarelada ou amarelo-esverdeada. 
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Rubiaceae;
Distribuição: Sul da Europa.
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente e circunscrita ao Alto Alentejo, Beira Baixa, Beira Alta, Trás-os-Montes e Minho.
Ecologia/habitat: terrenos relvados em sítios húmidos e sombrios, a altitudes desde 300 até 2100 m.
Floração: de Março a Agosto.
(Local e data dos avistamentos: Serra da Nogueira (Trás-os-Montes); Junho - 2019)

sexta-feira, 1 de março de 2019

Galium debile






 



Galium debile Desv.
Erva perene, glabra, esverdeada; com caules (com 20 a 50cm) débeis, erectos ou ascendentes; folhas sésseis, lineares ou linear-elípticas, mais ou menos agudas,  dispostas em verticilos de 4 ou 6; flores tetrâmeras com corola branca, por vezes, rosada externamente.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Rubiaceae;
Distribuição: Sul e Oeste da Europa; Sudoeste da Ásia e Noroeste de África.
Em Portugal ocorre de forma aparentemente rara e descontínua ao longo de quase todo o território do Continente. Inexistente, quer no arquipélago dos Açores, quer no arquipélago da Madeira.
Ecologia/habitat: margens de cursos de água, nascentes; lagoas; pântanos e outras zonas húmidas a altitudes até 1200 m. 
Floração: de Abril a Julho.
(Local e data: Herdade da Apostiça (concelho de Sesimbra); 27 - Abril - 2018)
(Clicando nas imagens, amplia)