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sábado, 20 de maio de 2023

Leiteira-amarela (Euphorbia flavicoma subsp. flavicoma)

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Leiteira-amarela (Euphorbia flavicoma subsp. flavicoma DC.)
Planta perene, rizomatosa, subarbustiva, frequentemente multicaule, com caules erectos ou decumbentes, raramente ultrapassando 35 cm de altura; folhas polimorfas (desde ovadas, elípticas, rombico-elípticas, a obovadas ou oblanceoladas), frequentemente glaucas e serrilhadas na metade superior; pleiocásio com 3 a 5 raios, bifurcados 1 a 3 vezes; brácteas pleiocasiais elípticas ou rômbico-elípticas, inteiras ou pouco denticuladas; brácteas dicasiais, elípticas, rômbico-elípticas ou obovadas, obtusas, livres; cíato séssil, com nectários sem apêndices, inicialmente amarelados e, no final, avermelhados; fruto sob a forma de cápsula subglobosa a ovóide, ligeiramente sulcada, com 3 lóculos arredondados, com abundantes verrugas semi-esféricas na superfície.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Euphorbiaceae;
Distribuição: planta endémica da Península Ibérica, só recentemente encontrada em Portugal por Miguel Porto (em Maio de 2017) sendo apenas conhecida uma única subpopulação, com 2 núcleos, nas proximidades de Arruda dos Pisões e Tremês.
Ecologia/habitat: "clareiras e orlas de matos, taludes em semi-sombra e sob coberto de pinhal, em encostas calcárias margosas muito secas." (fonte)
Floração: de Abril a Julho.
Nota: incluída na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental, onde é  classificada como "Vulnerável" de acordo com  critérios da IUCN em matéria de risco de extinção 
[Avistamentos: Arruda dos Pisões (Rio Maior); 13 - Maio - 2018 (Fotos 1 a 8); 4 - Abril - 2018 (fotos 9 e 10)]
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Ésula-menor (Euphorbia exigua)

Ésula-menor ou Titímalo-menor (Euphorbia exigua L.)
Planta anual, glabra; caules com 2 a 30 cm, folhosos, geralmente erectos, eventual e raramente prostrados, simples ou ramificados desde a base, com ou sem ramos laterais férteis; folhas com formas variadas: lineares. linear-elípticas, linear-cuneiformes, ou elípticas; sésseis ou subsésseis; inteiras com ápice que pode ser agudo, obtuso, retuso, emarginado ou tricúspide; pleiocásio com 2 a 5 raios, bifurcados 1 a 3 vezes; ciátio com nectários amarelados ou avermelhados, com 2 apêndices divergentes; fruto ovóide ou subgloboso, com sulcos pouco pronunciados, com lóculos arredondados, marcados com pontos ao longo da linha dorsal; sementes subovóides, castanho-acinzentadas ou esbranquiçadas, podendo apresentar-se: 
i. pouco ou nada comprimidas, sem sulcos transversais, mas com tubérculos cónicos ou cilíndricos (caraterísticas próprias da subespécie nominal: Euphorbia exigia subsp. exigua L.)
ii.  ou fortemente comprimidas, com 2 a 4 largos sulcos tranversais e, eventualmente, algum túberculo (características da subespécie Euphorbia exigua subsp. merinoi M.Laínz)
Tipo biológico: terófito;
Família: Euphorbiaceae;
Distribuição: Europa, Oeste da Ásia, Norte de África e Macaronésia.
Em Portugal a subespécie nominal ocorre, como espécie autóctone, em todo o terrítório do Continente, bem como no arquipélago da Madeira e, como espécie introduzida, no arquipélago dos Açores. A subespécie merinoi tem uma distribuição mais limitada, pois apenas é dada como ocorrendo, como planta autóctone, em parte do território do Continente.
Ecologia/habitat:
i. para a subespécie nominal: pastagens anuais em solos pobres, frequentemente ruderalizados, como baldios, bermas de estradas e caminhos, a altitudes até 1700m. Indiferente à natureza do solo.
ii. para a subespécie merinoi: pastagens anuais em solos de origem calcária, xistosa, arenosa ou serpentínica, a altitudes desde 30 até 700 m.
Floração: de Março a Julho.
(Avistamento: Almada; 15 - Abril - 2021)
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Chamaesyce serpens



Chamaesyce serpens (Kunth) Small *
Planta anual, glabra, com caules procumbentes, muito ramificados, podendo atingir até 25 cm; folhas curtamente pecioladas, com limbo de ovado a suborbicular, verde nas duas páginas (frente e verso); ciátio com 4 a 5 flores masculinas; nectários roxo-avermelhados; apêndices branco-rosados; frutos ovóides, sulcados.
Tipo biológico: terófito;
Família: Euphorbiaceae;
Distribuição: planta nativa das regiões tropicais da América, actualmente presente em grande parte do globo, e, por isso, considerada como planta cosmopolita.
Em Portugal, ocorre como planta subespontânea, quer no território do Continente (Algarve, Baixo Alentejo, Estremadura e Ribatejo) quer nos arquipélagos dos Açores e da Madeira
Ecologia/habitat: bermas de estradas e caminhos e outros locais humanizados, a altitudes até 800 m.
Floração: de Maio a Novembro.
*Sinonímia: Euphorbia serpens Kunth (Basónimo).
(Avistamento: ilha de Porto Santo; 18/19 - Maio - 2022)
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domingo, 27 de novembro de 2022

Rícino (Ricinus communis)





Esta planta com o nome científico de Ricinus communis L. é designada em Portugal por Rícino e por Figueira-do-inferno e no Brasil, além do nome de Rícino, é também conhecida pela designação de por Mamoneira, além de outras. A sua semente (designada, no Brasil, por mamona) é rica em óleo, designado por óleo de rícino, ou óleo de mamona, com várias aplicações industriais, incluindo o fabrico de biodiesel. Esta planta é objecto de cultivo, em larga escala, no Brasil, onde a sua cultura é incentivada pelas autoridades, tendo em vista a produção de óleo. Em Portugal, surge espontaneamente nos campos ou é semeada em jardins e parques, mas tanto quanto me é dado saber, não tem outra utilização que não seja como planta ornamental.
Classificação científica: Divisão: Magnoliophyta; Classe: Magnoliopsida; Ordem: Malpighiales; Família: Euphorbiaceae; Subfamília: Acalyphoideae; Género: Ricinus; Espécie: Ricinus communis.
Planta invasora: tem, em Portugal, o estatuto de planta invasora (Decreto-Lei nº 92/2019, de 10 julho)
[Avistamento: Costa da Caparica (Almada); 20 - Novembro - 2022]
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terça-feira, 26 de julho de 2022

Euphorbia matritensis







Euphorbia matritensis Boiss.

Planta perene, multicaule, glabra ou glabrescente, com caules com 15 a 50 cm, erectos, por vezes lignificados na base, simples ou ramificados, alguns estéreis; folhas um tanto suculentas, lanceoladas, elípticas ou lineares, em geral sésseis, decíduas as do terço inferior; pleiocásio com 5 a 10 raios, bifurcados 1 a 3 vezes; brácteas pleiocasiais ovado-lanceoladas ou rombo-elípticas, agudas; brácteas dicasiais, ovadas, rômbicas ou reniformes, agudas, ligeiramente denticuladas na parte superior, livres; ciato glabro, com nectários com 2 apêndices corniculados; frutos sob a forma de cápsula ovóide, levemente sulcada, com 3 lóculos lisos.
Tipo biológico: caméfito; hemicriptófito;
Família: Euphorbiaceae;
Distribuição: planta endémica da Península Ibérica, confinada ao Centro e Oeste da Península. Em Portugal, onde aparentemente é rara (nesta altura são apenas 4 as ocorrências registadas no portal  da APBotânica) é dada como presente apenas na Beira Baixa; Beira Alta e Trás-os-Montes.
Ecologia/habitat: matos ralos, terrenos incultos e em pousio, bermas de estradas e caminhos, em solos secos e, frequentemente, pedregosos, a altitudes desde 200 a 900 m. Planta indiferente à composição do solo.
Floração: de Abril a Julho.
[Avistamento: Rapoula do Côa (Sabugal); 15 - Junho - 2022]
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sábado, 16 de julho de 2022

Figueira-do-inferno (Euphorbia piscatoria)






Figueira-do-inferno (Euphorbia piscatoria Aiton)
Arbusto suculento, muito ramificado, de copa arredondada, que, por via de regra, não ultrapassa os 2 m de altura; folhas sésseis, inteiras, linear-lanceoladas ou linear-oblongas, glaucas, dispostas na extremidade dos ramos, caindo no Verão; pleiocásio, com 5 a 8 raios; ciátio pedunculado; nectários avermelhados, emarginados no ápice; fruto sob a forma de cápsula aproximadamente esférica, glabra, ligeiramente sulcada, com 3 lóculos, avermelhada na maturação.
Tipo biológico: fanerófito;
Família: Euphorbiaceae;
Distribuição: Planta endémica do arquipélago da Madeira, com ocorrência nas ilhas da Madeira, Porto Santo e Desertas. Inexistente nas ilhas Selvagens.
Ecologia/habitat: terrenos rochosos ou pedregosos, em locais secos, ensolarados, próximos da costa (na Madeira), concentrando-se sobretudo a meia encosta (nos picos de Porto Santo).
Floração: de Janeiro a Agosto.
Nota: planta tóxica, cuja seiva (látex) será, ou terá sido, usada como veneno para peixes (daí advirá, porventura, o qualificativo piscatoria) e que, em humanos, pode danificar a pele ou mesmo causar cegueira, se atingir os olhos.
[Avistamento: ilha de Porto Santo; 29 - Setembro - 2019 (a última foto); 16 - Maio - 2022 (fotos restantes)
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segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Euphorbia dulcis




Euphorbia dulcis L.
Planta perene, rizomatosa; caules com 27 a 40 cm, erectos ou ascendentes, em geral solitários, com 3 a 9 ramos laterais férteis; folhas curtamente pecioladas, pouco consistentes, elípticas ou obovadas; pleiocásio com 3 a 6 raios, compridos (com 3 a 5 cm), delgados, bifurcados até 3 vezes; ciátio com nectários sem apêndices, verde-amarelados na ântese, purpúreos depois; fruto subesférico, glabro, sulcado, com lóculos arredondados, com verrugas no dorso.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Euphorbiaceae;
Distribuição: Centro, Oeste e Norte da Europa.
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente, circunscrita às regiões a norte do Tejo e à serra de S. Mamede, no Alto Alentejo. Inexistente quer no arquipélago da Madeira, quer no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: prados húmidos, na orla e sob coberto de bosques caducifólios, por vezes, na proximidade de pequenos cursos de água, a altitudes até 1500m. Indiferente à natureza do solo.
Floração: de Abril a Julho. 
(Avistamento: Serra da Lousã; 25 - Junho - 2021)
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quinta-feira, 27 de maio de 2021

Euphorbia uliginosa

 







Euphorbia uliginosa Welw. ex Boiss.
Planta perene, glabra, ou glabrescente, com 20 a 25 cm; caule erecto, folhoso, com 1 a 4 ramos laterais férteis; folhas elípticas, adpresas, nunca arroseteadas, com margem serrilhada; pleiocásio com 3 a 5 raios, bifurcados 1 a 2 vezes, amarelado durante a ântese, posteriormente verde; ciátio séssil, com nectários amarelados, sem apêndices; fruto subesférico, claramente sulcado, com lóculos arredondados, cobertos de verrugas digitiformes.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Euphorbiaceae;
Distribuição: Planta endémica do Oeste da Península Ibérica, com ocorrência limitada, em Portugal, ao Alto e Baixo Alentejo, Beira Litoral, Douro Litoral e Estremadura e circunscrita, em Espanha, à província da Corunha.
Ecologia/habitat: matagais e terrenos relvados em locais, temporária ou permanentemente, encharcados, ou muito húmidos, mas relativamente quentes, a altitudes até 400m.
Floração: de Abril a Julho.
[Local e datas dos avistamentos: Fernão Ferro (Seixal); 3/24 - Maio - 2021]
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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Euphorbia paniculata subsp. monchiquensis







Euphorbia paniculata Desf. subsp. monchiquensis (Boiss. & Reut.) Vicens, Molero e C.Blanché
Subarbusto glabro ou quase glabro, que pode atingir até 150cm, com caules erectos, lenhificados na base, com (até) 7 ramos laterais férteis; folhas lanceoladas, geralmente inteiras, atenuadas na base; pleiocásio em geral com 5 raios; brácteas pleocasiais ovadas ou lanceoladas; ciátio glabro, com nectários amarelos, inteiros, sem apêndices; frutos aproximadamente esféricos, glabros, com verrugas dorsais.
Tipo biológicocaméfito;
Família: Euphorbiaceae:
DistribuiçãoEndemismo lusitano, com ocorrência limitada à Serra de Monchique (Algarve e Baixo Alentejo).
Ecologia/habitat: orlas e clareiras de bosques e matagais, frequentemente em locais húmidos, a altitudes até 700m. Planta silicícola.
Floração: de Março a Junho.
(Local e data: Serra de Monchique; 23 - Maio - 2016)
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