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terça-feira, 21 de setembro de 2021

Senecio inaequidens







Senecio inaequidens DC.
Planta herbácea perene, com 30 a 100 cm de altura; caules glabros, muito ramificados, algo lenhosos na base; folhas alternas, sésseis, lineares, com margens inteiras ou denticuladas; flores amarelas dispostas em capítulos com cerca de 2 cm de diâmetro, liguladas as externas, tubulares as do disco, agrupando-se os capítulos em cachos; frutos (aquénios) providos de papilho, estrutura adequada à sua dispersão pelo vento.
Tipo biológico: Caméfito
Família: Asteraceae (Compositae)
Distribuição: planta nativa do Sul de África, entretanto introduzida em múltiplas regiões do globo, com presença nos dois hemisférios.
Em Portugal terá sido introduzida na década de 2000. "Inicialmente confinado ao litoral de Viana do Castelo, tem-se revelado uma invasor muito agressivo" (fonte). De facto, já ocorre em locais bem afastados do litoral, como os cumes da serra da Lousã, onde foram obtidas as imagens aqui publicadas.
Ecologia/habitat: qualificada como planta ruderal, aparenta adaptar-se a diversos habitats, desde o litoral até pastagens e matos em zona de montanha, passando por margens de cursos de água até bermas de estradas e caminhos.
Floração: ao longo de boa parte do ano, facto que explica, pelo menos, em parte, a agressividade da sua disseminação.
(Avistamento: Serra da Lousã; 25 - Junho - 2021)
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segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Euphorbia dulcis




Euphorbia dulcis L.
Planta perene, rizomatosa; caules com 27 a 40 cm, erectos ou ascendentes, em geral solitários, com 3 a 9 ramos laterais férteis; folhas curtamente pecioladas, pouco consistentes, elípticas ou obovadas; pleiocásio com 3 a 6 raios, compridos (com 3 a 5 cm), delgados, bifurcados até 3 vezes; ciátio com nectários sem apêndices, verde-amarelados na ântese, purpúreos depois; fruto subesférico, glabro, sulcado, com lóculos arredondados, com verrugas no dorso.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Euphorbiaceae;
Distribuição: Centro, Oeste e Norte da Europa.
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente, circunscrita às regiões a norte do Tejo e à serra de S. Mamede, no Alto Alentejo. Inexistente quer no arquipélago da Madeira, quer no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: prados húmidos, na orla e sob coberto de bosques caducifólios, por vezes, na proximidade de pequenos cursos de água, a altitudes até 1500m. Indiferente à natureza do solo.
Floração: de Abril a Julho. 
(Avistamento: Serra da Lousã; 25 - Junho - 2021)
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domingo, 10 de novembro de 2019

Miosótis ou Não-me-esqueças (Myosotis welwitschii)







Miosótis ou Não-me-esqueças * (Myosotis welwitschii Boiss. & Reut.)
Erva anual ou bienal, sem estolhos, que pode atingir até cerca de 60 cm; com caules erectos densamente revestidos, pelo menos na parte inferior, com pêlos compridos, flexíveis e inseridos perpendicularmente ao caule (patentes); folhas alternas, com morfologia variada, e com revestimento mais ou menos denso de pêlos compridos; flores com corola  tingida de azul pálido e de amarelo ao centro, com guias nectaríferas brancas, agrupadas em inflorescências pouco densas.
Tipos biológicos: terófito; hemicriptófito;
Família: Boraginaceae;
Distribuição: Oeste da Península Ibérica e Noroeste de Marrocos.
Em Portugal distribui-se praticamente por todo o território do Continente,
Ecologia/habitat: relvados húmidos; turfeiras; margens de lagoas, fontes e cursos de água, em solos ácidos, a altitudes até 950m.
Floração: decorre ao longo de boa parte do ano, mas com maior intensidade de Março a Agosto.
* As designações vernaculares acima apontadas são comuns às diversas espécies do género Myosotis  que ocorrem no país.
(Local e data do avistamento: Serra da Lousã; 4 - Maio - 2019)

terça-feira, 21 de maio de 2019

Erva-de-São-Roberto (Geranium robertianum)








Erva-de-São-Roberto * (Geranium robertianum L.)
Erva bienal, por vezes anual, com caule geralmente erecto, piloso (com revestimento de pêlos glandulíferos)  com 10 a 60 cm; folhas palmatissectas, com contorno aproximadamente triangular e com com pilosidade em ambas as páginas; flores (agrupadas em cimeiras bifloras), com corola de rosada a purpúrea, com 10 estames unidos na base, com anteras de cor púrpura.
Planta com "hábito" muito semelhante ao da sua congénere Geranium purpureum, realidade que explica o facto de estarem associados às duas espécies os mesmos nomes comuns e, designadamente, o de Erva-de-São-Roberto. 
As caraterísticas que mais facilmente permitem distinguir as 2 espécies são: a cor das anteras (purpúreas no G. robertianum e amarelas no G. purpureum); e o tamanho das pétalas (maiores no G. robertianum do que no G. purpureum) característica esta que, todavia, não se revela de grande utilidade a menos que estejam disponíveis, ao mesmo tempo e na mesma ocasião, exemplares das duas espécies para ser possível efectuar a comparação. 
Tipos biológicos: Hemicriptófito; terófito;
Família: Geraniaceae;
Distribuição: planta cosmopolita, com larga distribuição a nível mundial, quer como planta autóctone (grande parte da Europa, Ásia, África e Macaronésia), quer como espécie introduzida (América do Norte, América do Sul e Nova Zelândia)
Em Portugal ocorre como espécie autóctone, quer no arquipélago da Madeira, quer em quase todo o território do Continente. É, todavia,  inexistente no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: Pastagens anuais; taludes; bermas de estradas e caminhos; orlas e clareiras de bosques, em especial de bosques ribeirinhos; preferencialmente em terrenos húmidos e sombrios, a altitudes até 1900m.
Floração: ao longo de quase todo o ano, com maior intensidade durante os meses de Março a Julho.
Fitoterapia: planta usada em fitoterapia, sendo a sua utilização recomendada principalmente para  casos de inflamação gastrointestinal,  com administração por meio de infusões. 
* Outros nomes comuns: Erva-roberta; Bico-de-grou-robertino.
(Local e data do avistamento: Serra da Lousã; 4 - Maio - 2019)
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quinta-feira, 21 de julho de 2016

Cirsium filipendulum









 


 Cirsium filipendulum Lange
Erva rizomatosa, perene, espinhosa, com estolhos subterrâneos; caule (23 a 60cm), acinzentado, áptero,  simples por via de regra, ainda que  uma que outra vez se possa apresentar escassamente ramificado; folhas concentradas, na sua maior parte, no terço inferior do caule, penatifendidas ou penatipartidas, com segmentos aproximadamente triangulares com espinho no ápice; flores de cor púrpura agrupadas em capítulos solitários que aparecem a coroar compridos pedúnculos. 
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Asteraceae / Compositae;
Distribuição: Península Ibérica e Sudoeste de França. Em Portugal ocorre apenas no  Norte e Centro do território do Continente.
Ecologia/habitat: Relvados húmidos, margens de cursos de água; em solos ácidos; a altitudes até 1300m.
Floração: De Maio a Setembro.
(Local e data: Serra da Lousã; 3 - Julho - 2016)

domingo, 7 de dezembro de 2014

Morangueiro-bravo (Fragaria vesca subsp. vesca)

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Morangueiro-bravo  (Fragaria vesca L. subsp. vesca)     
Erva perene, rizomatosa, (tipo biológico: hemicriptófito) com 5 a 30cm, com caules ascendentes ou erectos, com estolhos radicantes nos entrenós, folhas trilobadas;  e flores com pétalas brancas.
Família: Rosaceae;
Distribuição: grande parte da Europa e da Ásia e Macaronésia (Açores, Madeira e Canárias). Como planta naturalizada está presente em muitas outras regiões de clima temperado.
No que respeita a Portugal, há que referir que, para lá da presença nos arquipélagos dos Açores e da Madeira já acima assinalada, a espécie ocorre também, embora de forma irregular e descontínua, em todas as regiões do território do Continente, com excepção do Alto e Baixo Alentejo.
Ecologia/habitat: margens de cursos de água, orlas e clareiras de bosques, taludes e bermas de estradas e caminhos, geralmente, em locais húmidos e sombrios.
Floração:de Março a Agosto.
[Locais e datas: Fragas de S. Simão (Figueiró dos Vinhos); 29 - Abril 2014 (fotos 1, 2, 4, 5 e 6); Santo António das Neves - Serra da Lousã; 12 - Maio - 2013 (foto 3)]
(clicando nas imagens, amplia)

domingo, 12 de janeiro de 2014

Linaria saxatilis

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Linaria saxatilis (L.) Chaz.  
Erva perene, por vezes, anual (tipos biológicos: hemicriptófito ou terófito) da família  Plantaginaceae.
Distribuição: É um endemismo ibérico que se distribui pelo Centro e Oeste da Península Ibérica, sendo raro o seu aparecimento na parte Leste. Em Portugal surge no Centro e Norte do território do Continente. Inexistente na Madeira e nos Açores. 
Ecologia/habitat: terrenos de pastagem secos, fissuras de rochas, encostas pedregosas, a altitudes que podem ir até aos 2400m.
Floração: de Março a Setembro.
[Locais e datas: Serra da Estrela; 8 - Junho -2012 (fotos 1, 2 e 3); Serra da Lousã; 12 - Maio - 2013 (fotos 4 e 5)]
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Adenda:
Fotografias extra:




(Local e data: Serra da Estrela; 17 - Junho - 2012)

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Arruda-dos-muros (Asplenium ruta-muraria subsp. ruta-muraria)

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Arruda-dos-muros (Asplenium ruta-muraria L. subsp. ruta-muraria)
Feto (ou samabaia, na terminologia brasileira), provido de rizoma (tipo biológico: geófito) da família Aspleniaceae (Ordem: Polypodiales; Classe: Polypodiopsida; Divisão: Pteridophyta).
Distribuição: Regiões temperadas do Hemisfério Norte. Presente também no território de Portugal Continental, designadamente, na Estremadura, Ribatejo, Beira Litoral e Douro Litoral.
Ecologia/habitat: fendas de rochas e muros de pedra, em  geral, de origem calcária ou xistosa. 
[Locais e datas: Serra d'Aire; 18 - Maio - 2012 (foto1); Serra da Lousã 12 - Maio - 2013 (foto 2)]
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