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quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Fentilho (Asplenium billotii)





Fentilho (Asplenium billotii F.W.Schultz)
Feto com rizoma com escamas linear-lanceoladas ou simplesmente lineares nas partes mais jovens; frondes com 10 a 30 cm, com pecíolo brilhante, de verde a castanho avermelhado, igual ou mais curto que a lâmina; esta ovado-lanceolada ou oblongo-lanceolada, em geral, bipinada, de cor verde intenso, com consistência mais ou menos coriácea, com ráquis verde, mas castanho avermelhada na base; pinas (até 20 pares) curtamente pecioladas ou subsésseis, de ovado-oblongas a ovado-lanceoladas; pínulas (6 a 9 pares) de ovadas a ovado-lanceoladas; soros oblongos inseridos na proximidade das margens das pínulas, característica que permite distinguir com facilidade esta espécie da congénere A. adiantum-nigrum, em que os soros surgem na proximidadae da nervura média.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Aspleniaceae;
Distribuição: Europa atlântica; Oeste da Região Mediterrânica e Macaronésia (com excepção de Cabo Verde)
Em Portugal, ocorre em todas as regiões do Continente e também nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Ecologia/habitat: fendas de rochas, taludes e muros, em locais sombrios e frescos, geralmente em solos siliciosos a altitudes até 1000 m.
Reprodução: ocorre ao longo de todo o ano, mas com maior intensidade de Março a Setembro.
[Avistamento: Troviscal (Sertã); 11/19 - Abril - 2020]
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sábado, 30 de julho de 2022

Avenca-negra (Asplenium adiantum-nigrum var. adiantum-nigrum)






Avenca-negra ou Feto-negro (Asplenium adiantum-nigrum var. adiantum-nigrum L.)

Feto com rizoma alongado, por vezes, ramificado, coberto de escamas castanhas, de lanceoladas a oblongo-lanceoladas, terminando em ponta comprida, filiforme; frondes com 10 a 30 cm, com pecíolo castanho-escuro ou negro arroxeado, com frequência verde na proximidade da lâmina, com cerca de metade do comprimento desta, glabro; lâmina ovado-triangular, em geral bipinada, aguda, mas não acuminada no ápice, com consistência mais ou menos coriácea, com aspecto brilhante, com 8 a 15 pares de pinas ovado-lanceoladas, agudas, não caudadas; pínulas de oblongo-ovadas a obovadas, com poucos dentes no ápice; soros oblongo-lineares, inseridos na proximidade da nervura média.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Aspleniaceae;
Distribuição: Europa Ocidental; montanhas da Região Mediterrânica; Região Macaronésia (com excepção do arquipélago da Madeira); América do Norte, Ásia temperada e, dubitativamente, montanhas da África Tropical.
Em Portugal ocorre não só em boa parte todo o território do Continente (Algarve, Beira Baixa, Beira Alta, Estremadura, Beira Litoral, Douro Litoral, Minho e Trás-os- Monte) mas também no arquipélago 
dos Açores.
Ecologia/habitat: locais sombrios e húmidos, fendas de rocha, em solos siliciosos ou calcários a altitudes até 3100 m.
Reprodução: de Janeiro a Novembro
[Avistamento: margens do rio Côa (Sabugal); 13 - Junho - 2022]
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sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Asplenium marinum






Asplenium marinum L.
Feto com rizoma oblíquo, curto, ramificado, coberto de escamas linear-lanceoladas, de cor castanha escura ou clara; frondes que podem atingir até cerca de 50 cm, com pecíolo menor que a lâmina, de cor castanha (avermelhada ou escura); lâmina uni-pinada, oblongo-lanceolada, coriácea, com pinas ovadas ou oblongas, estas com margem dentada, crenada ou serrada, dispostas (até 40) ao longo de cada um dos lados do ráquis; soros oblongos, distribuídos 6 a 12 por cada pina.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Aspleniaceae;
Distribuição: litoral atlântico europeu e litoral da Região Mediterrânica Ocidental e da Macaronésia.
Em Portugal ocorre, como espécie autóctone, quer no Continente (ao longo do litoral desde o Cabo de S. Vicente até ao Rio Minho), quer nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Ecologia/habitat: fendas de rochas (calcárias, siliciosas e basálticas) em arribas marítimas fora da zona de rebentação
Reprodução: de Março a Novembro.
[Locais e datas: ilhas das Flores e do Corvo (Açores); 5/6 - Maio - 2016]
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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Feto-negro (Asplenium adiantum-nigrum var. corunnense)







Feto-negro ou Fento-negro  (Asplenium adiantum-nigrum var. corunnense Christ)
Feto com rizoma largo, por vezes ramificado, coberto de escamas castanho-escuras; frondes com 10 a 30 cm, com pecíolo castanho-escuro ou negro, com frequência verde na proximidade da lâmina, com cerca de metade do comprimento desta; lâmina de ovada a aproximadamente triangular, bi ou tri-pinada, com consistência algo coriácea, brilhante; com 8 a 15 pares de pinas não caudadas; pínulas com numerosos dentes no ápice; soros dorsais, oblongo-lineares. 
Tipo biológico: hemicriptófito
Família: Aspleniaceae
Distribuição: Endemismo ibérico, com ocorrência circunscrita em Portugal a Trás-os-Montes.
Ecologia/habitat: locais sombrios e mais ou menos húmidos em solos ultrabásicos, a altitudes desde 600 até 2600 m.
Reprodução: de Maio a Dezembro

[Local e data: Castrelos  (Bragança - Trás-os-Montes) 21 - Junho - 2019]
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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Arruda-dos-muros (Asplenium ruta-muraria subsp. ruta-muraria)

 (1)

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Arruda-dos-muros (Asplenium ruta-muraria L. subsp. ruta-muraria)
Feto (ou samabaia, na terminologia brasileira), provido de rizoma (tipo biológico: geófito) da família Aspleniaceae (Ordem: Polypodiales; Classe: Polypodiopsida; Divisão: Pteridophyta).
Distribuição: Regiões temperadas do Hemisfério Norte. Presente também no território de Portugal Continental, designadamente, na Estremadura, Ribatejo, Beira Litoral e Douro Litoral.
Ecologia/habitat: fendas de rochas e muros de pedra, em  geral, de origem calcária ou xistosa. 
[Locais e datas: Serra d'Aire; 18 - Maio - 2012 (foto1); Serra da Lousã 12 - Maio - 2013 (foto 2)]
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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Avenca-brava (Asplenium trichomanes L. subsp. quadrivalens D. E. Mey.)

Avenca-brava (Asplenium trichomanes L. subsp. quadrivalens D. E. Mey.)
Esta espécie da família Aspleniaceae, também conhecida em Portugal pela designação comum de Avencão, é uma planta que pode encontrar-se em todos os continentes, em locais húmidos e sombrios, geralmente, em fendas de rochas e em muros de pedra e frequentemente na companhia de alguma espécie de musgos. Segundo esta fonte, são várias as subespécies da planta:  Asplenium trichomanes L. subsp. trichomanes; Asplenium trichomanes L. subsp. quadrivalens; Asplenium trichomanes L. subsp. inespectans; Asplenium trichomanes L. subsp. pachyrachis; e Asplenium trichomanes L. subsp. hexavalens.
Convirá que esclareça que a inclusão do exemplar da imagem na subespécie quadrivalens, fica a dever-se tão só ao facto de aqui se dar como existente em Portugal esta subespécie, partindo do pressuposto de que é a única, a qual ocorre praticamente em todo o país.
(Local e data: Troviscal - Sertã; 06 - março -2011)
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Feto-ninho-de-ave (Asplenium nidus)


Asplenium nidus L.; [Sin.: Asplenium ficifolium Goldm.; Thamnopteris nidus (L.) C. Presl.; Neottopteris rigida Feé]
Planta da família Aspleniaceae, o Feto-ninho-de-ave, (também conhecido pelas designações vulgares de Ninho-de-passarinhoFeto-ninho, além de outras) é originário das florestas tropicais do sudeste da Ásia, leste da Austrália, leste de África e ilhas do Pacífico, onde se desenvolve, quer em troncos de árvores, quer ao nível do solo onde disponha de abundante matéria orgânica.
É cultivado como planta ornamental e usado frequentemente como planta de interiores. Também pode ser usado como planta de exterior, mesmo em regiões temperadas, desde que lhe sejam asseguradas algumas condições: terreno e atmosfera com alguma humidade, substrato rico em matéria orgânica, fraca luminosidade e proteção contra baixas temperaturas.
(Local e data: Jardim Botânico de Lisboa; 17 - janeiro - 2011)
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domingo, 12 de dezembro de 2010

Avenca-negra (Asplenium onopteris)

Avenca-negra, ou Feitas (Asplenium onopteris L.)
Planta da família Aspleniaceae que se distribui pela  Região Mediterrânica, Europa Central e Ocidental e  Macaronésia, exceptuando Cabo Verde (Fonte) ocorrendo em locais húmidos, entre rochas, em muros e mesmo, como na imagem, em troncos de árvores.
(Local e data: Sertã; 11 - Março - 2010)
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sábado, 22 de maio de 2010

Douradinha (Asplenium ceterach)

[Douradinha (Asplenium ceterach L). sin: Ceterach officinarum DC.; Ceterach officinarum Willd. subsp. officinarum; Ceterach vulgare Samp.]
Também designada por DoiradinhaErva-dourada e Erva-de-ouro, esta planta da família Aspleniaceae, distribui-se pela Europa Central e Ocidental, pelas regiões temperadas da Ásia e pelas ilhas da Macaronésia.
Em Portugal ocorre por todo o território, mas não se pode dizer que seja uma planta muito vulgar, surgindo apenas em muros e rochas que conservem suficiente humidade para a planta se desenvolver.
Não dispondo de flores, as plantas desta família recorrem a outro método de reprodução que não está ao alcance dum simples amador descrever. Remeto, por isso, o leitor para quem o faz com brilho e com conhecimento de causa.
(Local e data: Troviscal - Sertã; 19-Maio-2010)
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