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quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Plantas ornamentais: Laranjeira-do-México (Choisya ternata)

 
Laranjeira-do-México (Choisya ternata Kunth *)
Arbusto lenhoso, de folha perene, com copa densa e arredondada que pode atingir até cerca de 3m de altura (e de largura). Possui folhas aromáticas, pecioladas, compostas em geral com 3 folíolos; flores numerosas, igualmente aromáticas, com 4 a 7 pétalas brancas.
Tipo biológico: microfanerófito;
Família:Rutaceae;
Distribuição: planta originária do do México e do Sudoeste dos Estados Unido. Introduzida e cultivada para fins ornamamentais em diversas outras partes do globo.
Floração: de Abril a Novembro.
* Sinonímia: Choisya grandiflora Regel; Juliania caryophillata La Llave & Lex.
[Avistamento: Rapoula do Côa (Sabugal); 29 - Outubro - 2022]
(Clicando nas imagens, amplia)

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Uma novidade na flora de Portugal: Haplophyllum linifolium subsp. linifolium







Haplophyllum linifolium (L.) G. Don subsp. linifolium *
Pequeno arbusto (26 a 83 cm,) com caules erectos, ramificados a partir da base; folhas elípticas ou lanceoladas, sésseis ou curtamente pecioladas, inteiras ou trífidas com dois pequenos segmentos na base; flores com pétalas amarelas, glabras, agrupadas (4 a 55) em inflorescências vagamente corimbiformes.
Família: Rutaceae;
Distribuição: planta endémica da Península Ibérica, mas só recentemente avistada em Portugal. Por ora, é apenas conhecida uma população em território português do Continente (fonte).
Ecologia/habitat: matagais, mais ou menos ruderalizados, terrenos de pastagem, com frequência pedregosos e algo secos, bermas de caminhos, orlas e clareiras de azinhais e carrascais, geralmente em substratos básicos,  a altitudes entre 100 e 1100 m.
Floração: de Abril a Setembro.
(Local e data: algures no concelho de Estremoz; 11 - Junho - 2016)

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Arruda ou Arrudão (Ruta montana)






Arruda ou Arrudão [Ruta montana (L.) L.]

Erva perene, lenhosa na base, com caule erecto que pode elevar-se até cerca de 80 cm.
Tipo biológico: caméfito:
Família: Rutaceae;
Distribuição: Sul da Europa, Ásia Menor (Anatólia) e Noroeste de África.
Em Portugal distribui-se, ainda que de forma descontínua, por todo o território do Continente. 
Ecologia/habitat: orlas e clareiras de bosques e de matagais; terrenos de pastagem; geralmente em locais secos, pedregosos e soalheiros, a altitudes até 1600m. Indiferente à composição do solo. 
Floração: de Maio a Setembro.
Sinonímia: Ruta graveolens var. montana L. (Basónimo)
(Local e data: Serra da Arrábida; 16 - Junho - 2105)

sábado, 26 de setembro de 2015

Arruda (Ruta angustifolia)









Arruda, ou Arrudão (Ruta angustifolia Pers.)
Erva perene (tipo biológico: caméfito) lenhosa na base, que pode atingir cerca de 1m de altura. Apresenta grandes semelhanças com a sua congénere Ruta chalepensis, razão por que alguns autores a consideram como uma subespécie desta. Apresenta, no entanto, algumas características permanentes que a distinguem da R. chalepensis, razão que leva outros autores a sustentar a tese de que se trata  duma espécie diferente. A este propósito é dado especial destaque às diferenças existentes nas inflorescências e nas brácteas das duas espécies: as brácteas são mais estreitas na R. angustifolia do que na R. chalepensis e enquanto que nesta a inflorescência é glabra, na R. angustifolia, a inflorescência é revestida por indumento denso formado por pêlos glandulíferos ainda que curtos.
Família: Rutaceae;
Distribuição: Sul da Europa, desde a Península Ibérica até aos Balcãs e Norte de África (Região do Magrebe)
Em Portugal, distribui-se por quase todo o território do Continente, sendo apenas duvidosa a sua ocorrência na Beira Alta.
Ecologia/habitat: orlas e clareiras de bosques e de matagais, terrenos de pastagem, geralmente, em locais com boa exposição solar, pedregosos e secos, principalmente em solos calcários ou argilosos, a altitudes até 1400m.
Floração: de Março a Julho.
(Local e data: Portas de Ródão (Vila Velha de Ródão); Abril - 2015)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Arruda (Ruta chalepensis)



Arruda * (Ruta chalepensis L.)   
Erva vivaz (tipo fisionómico: caméfito), glabra, de odor e sabor desagradáveis, da família Rutaceae, com frequência, muito ramificada e cujos ramos podem atingir entre 20 a 60cm, formando, por vezes, uma pequena moita, mais ou menos, arredondada. As folhas de cor verde azulado apresentam-se geralmente dupla ou triplamente divididas (e, como tal, designadas de bi/tri-penatissectas) em segmentos que vão de lineares a obovados. As flores de corola amarela, têm quatro pétalas oblongas com as margens revestidas de cílios e reúnem-se em cimeiras lassas.
Muito semelhante à sua congénere Ruta angustifolia, dela se distingue, no entanto, segundo a lição do Flora.on, pelo facto de a inflorescência ser glabra, ao contrário da sua congénere R. angustifolia, que tem a inflorescência glandulosa, embora com pêlos curtos.
Originária, ao que parece da região Mediterrânica Ocidental, a espécie encontra-se, todavia, naturalizada  em muitas outras regiões e continentes, onde foi introduzida, supostamente devido aos efeitos fito-terapêuticos que lhe são atribuídos, havendo recomendações para o uso de infusões, obtidas a partir das partes florais da planta, no tratamento, designadamente, de perturbações menstruais e de inflamações da pele e das mucosas, recomendações que, todavia, não devem ser seguidas, sem ter em conta as doses aconselhadas, porque a planta não é isenta de toxicidade. Muito pelo contrário, todas as precauções são poucas.
Em Portugal, aparentemente, está limitada ao centro e sul do país.
Habitat: clareiras e orlas de matos, geralmente, sobre solos pedregosos e calcários.
Floração:  entre Maio e Julho, dizem as fontes consultadas. Todavia, em Fevereiro, já o exemplar fotografado, bem como vários outros se encontravam em plena floração.
* Outros nomes comuns: Arruda-dos-calcários; Arruda-fétida;Erva-das-bruxas.
(Local e data: Altiplano da Azóia - Cabo Espichel - Serra da Arrábida; 11 - Fevereiro - 2013)
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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Marmeleiro-da-índia (Aegle marmelos)




Mantido aqui no "Botânico Aprendiz" um já longo silêncio, em resultado de uma visita de estudo que me levou até à Índia, parece-me adequado dar continuidade aos trabalhos, com a publicação duma planta que encontrei naquelas paragens. Trata-se da  Aegle marmelos (L.) Corrêa, designada entre nós por Marmeleiro-da-índia, Marmeleiro-de-bengala, ou Sirifoles (Cfr. Portugal Botânico de A a Z)  planta  da família Rutaceae que cresce espontaneamente em florestas secas do sul e do centro da Índia, do sul do Nepal, bem como do Sri Lanka,  Myanmar,  Paquistão,  Bangladesh, Vietname, Laos, Cambodja  e Tailândia, países onde é igualmente cultivada como árvore de fruto, cultivo entretanto alargado a outros países asiáticos.
Os seus frutos podem ser consumidos depois de secos ou em fresco, sendo, neste caso, aproveitados para o fabrico de sumos.
(Curiosamente, o autor responsável pela reclassificação da planta foi um português, José Francisco Correia da Serra, também conhecido nos meios científicos da época por Abade Correia da Serra. Residirá, porventura, nesse facto, a explicação para a atribuição à espécie do qualificativo, bem português, "marmelos". Isto digo eu, pondo-me a inventar.)
(Local e data: Agra - Índia; 21-Agosto-2010)
(Clicando na imagem, amplia)