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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Strobilanthes kunthiana



 Strobilanthes kunthiana (Wall. ex Nees) T. Anderson ex Benth.
 A Strobilanthes kunthiana (em inglês: Neelakurinji) é uma planta da família Acanthaceae, endémica das montanhas do sul da Índia (Gates Ocidentais e Orientais) onde se desenvolve a altitudes acima dos 1800 metros, em encostas despidas de arvoredo e em regra associada a outras plantas da mesma espécie. Reveste a forma de um arbusto muito ramificado, não indo, geralmente, nos lugares de origem, muito além dos 6o centímetros de altura.
A floração de todas as plantas desta espécie existentes no mesmo sítio ocorre simultaneamente e com intervalos de doze anos, intervalos que, não sendo vulgares noutras plantas com flor, são, no entanto, comuns noutras espécies do género Strobilanthes, sendo que nalgumas delas o intervalo entre florações é de 16 anos.
(Local e data: Jardim Botânico de Lisboa; maio de 2009)
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ciúmes (Calotropis gigantea)




Ciúmes [Calotropis gigantea (L.) Dryand. ex W.T.Aiton] *
Sinonímia: Asclepias gigantea L.; Calotropis gigantiea (L.) R. Br. ex Schult.;  Madorius giganteus Kuntze; Periploca cochinchinensis Lour.; Streptocaulon cochinchinense (Lour.) G. Don.
Planta da família Apocynaceae, nativa da Indonésia, Malásia, Filipinas, Tailândia, Sri Lanka, Índia e China, países onde é utilizada como planta ornamental. Em alguns desses países as flores são aplicadas em diversos arranjos florais.
(*  Segundo o Portugal Botânico de A a Z)
(Local: Agra - Índia; 21 - Agosto - 2010)
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sábado, 2 de outubro de 2010

Palmeira-de-rabo-de-peixe (Caryota urens)




Esta planta, da família Arecaceae, com o nome científico de Caryota urens L. é originária das zonas de floresta tropical da Índia, Sri Lanka, Mianmar e Malásia, mas a sua actual distribuição é bem mais ampla, pois pode encontrar-se noutras zonas do globo e, designadamente, no Brasil, onde é conhecida pela designação de Palmeira-de-rabo-de-peixe, nome que deriva do formato dos seus folíolos.
Nas regiões de origem, a medula desta palmeira é utilizada para obtenção de sagu (uma espécie de farinha) e a seiva é usada, após fermentação, para o fabrico duma bebida alcoólica denominada "toddy". Os frutos, no entanto, não são comestíveis.
A sua ampla difusão, quer nos países de origem, quer noutras regiões tropicais e subtropicais deve-se, porém, não àqueles aproveitamentos, mas sim ao facto de ser muito apreciada como planta ornamental.
(Local e data: Orchha - Índia; Agosto 2010)
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domingo, 19 de setembro de 2010

Cordia sebestena

(Planta)

(Flores)

(Frutos)
Mais uma planta que gosta de calor: a Cordia sebestena L. Planta da família Boraginaceae, (designada por Nomeolvides, em espanhol e por Geiger Tree, em inglês)  encontra-se distribuída por tudo quanto é trópico, conquanto seja originária da América, (Flórida, América Central e Antilhas). Embora os seus frutos sejam comestíveis, se bem que pouco saborosos, deve a sua ampla distribuição ao facto de ser usada como planta ornamental, sobretudo, devido à beleza das suas flores.
Gosta de calor, suporta as secas, mas não aguenta geadas.
(Local e data: Udaipur - Índia; 24 - Agosto - 2010)
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sábado, 18 de setembro de 2010

Plumeria obtusa

Plumeria obtusa L.
Planta da família Apocynaceae, a Plumeria obtusa é, tal como as demais espécies do género Plumeria, nativa das regiões tropicais e subtropicais da América, (no caso da Plumeria obtusa são apontados como lugares de origem as Grandes Antilhas, o norte da América Central e o sudeste do México) mas tal como as restantes encontra-se naturalizada nas restantes regiões tropicais do mundo.
As plantas deste género podem revestir, ou a forma arbustiva, ou a de pequenas árvores e são muito utilizadas como plantas ornamentais, não apenas nos lugares de origem, ou nos locais onde se encontram naturalizadas, mas também noutras regiões. É o caso de Portugal, designadamente, do Algarve, onde já fotografei alguns exemplares de Plumeria rubra.
(Local e data: Agra - Índia; 21 - Agosto - 2010)
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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Nim (Azadirachta indica)

Esta árvore, da família Meliaceae, que dá pelo nome científico de  Azadirachta indica A. Juss. é designada em português por Nim e Amargosa e, segundo o Portugal Botânico de A a Z, também por Lilás-da-índia (do inglês Indian Lilac) e Sicómoro-bastardo.
É originária de diversos países do sul da Ásia e, nomeadamente, da Índia, mas distribui-se actualmente pelas regiões tropicais ou subtropicais de outros continentes, sendo que nalguns países onde foi introduzida é considerada planta invasora.
Na medicina ayurvédica é tida na conta de "remédio para todos os males". As suas propriedades medicinais estarão ainda por comprovar, mas é aceite a sua importância em termos ecológicos, quer porque tem alguma eficácia no controlo biológico de pragas de insectos, quer porque, dada a sua resistência à seca, pode ser utilizada para combater a desertificação.
A árvore é também utilizada como planta ornamental e, pelo menos na Índia, é frequente encontrá-la nos parques e jardins públicos.
(Local e data: Deli - Índia; 17- Agosto - 2010)
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sábado, 4 de setembro de 2010

Árvore-mastro (Polyalthia longifolia)

(1)

(2)

(3)
Planta da família Annonaceae, a Polyalthia longifolia Sonn é originária da Índia (onde as fotografias foram obtidas) e do Sri Lanka, mas foi introduzida para fins ornamentais noutros países tropicais, como, por exemplo, no Brasil, onde é designada por Árvore-Mastro, Ashopalo ou Choupala (Fonte).
O uso, como planta ornamental, da Polyalthia longifolia,  nos países de origem e, designadamente, na Índia, é também o mais importante, encontrando-se com frequência, quer em parques públicos, quer em praças, ruas e avenidas, sendo igualmente utilizada em jardins privados para formar sebes vivas, já que tolera podas profundas para obter os resultados desejados (foto 2). Na Índia, as próprias folhas (foto 3) são usadas como elemento decorativo em festas religiosas ou de outra natureza.
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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Bombardeira (Calotropis procera)


Mais uma planta trazida na bagagem da viagem à Índia: trata-se de um arbusto da família Apocynaceae e que dá pelo nome científico de Calotropis procera (Aiton) W.T.Aiton [Sinónimos: Asclepias procera Aiton; Calotropis busseana K.Schum.; Calotropis hamiltonii Wight; Calotropis heterophylla Wall.; Calotropis inflexa Chiov.; Calotropis persica Gand.; Calotropis syriaca (S.G.Gmel.) Woodson; Calotropis wallichii Wight; Madorius procerus (Aiton) Kuntze]. Segundo o "Portugal Botânico de A a Z", a planta é conhecida,  entre nós, pelas designações de Bombardeira e de Algodoeiro-de-seda, divergindo das designações, entre si convergentes, nas línguas inglesa (Apple of Sodom), francesa (Pommier de Sodome) e espanhola (Manzana de Sodoma). As apontadas designações têm, no entanto, todas elas, a sua explicação: os frutos da planta têm uma forma arredondada e o tamanho aproximado duma maçã, e ao serem colhidos, depois de maduros, como que "explodem", libertando as sementes providas de penachos brancos, cujas fibras podem ser utilizadas como substituto do algodão hidrófilo.
É considerada nativa da Ásia (Médio Oriente, Arábia Saudita e Índia) e de África, e encontra-se naturalizada na América do Sul, onde foi introduzida. Tem o seu habitat preferencial em ambientes desérticos quentes,  em locais onde exista alguma humidade, como sejam as depressões de cursos de água, ou os oásis.
(Local e data: Agra - Índia; 21- Agosto- 2010)
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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Marmeleiro-da-índia (Aegle marmelos)




Mantido aqui no "Botânico Aprendiz" um já longo silêncio, em resultado de uma visita de estudo que me levou até à Índia, parece-me adequado dar continuidade aos trabalhos, com a publicação duma planta que encontrei naquelas paragens. Trata-se da  Aegle marmelos (L.) Corrêa, designada entre nós por Marmeleiro-da-índia, Marmeleiro-de-bengala, ou Sirifoles (Cfr. Portugal Botânico de A a Z)  planta  da família Rutaceae que cresce espontaneamente em florestas secas do sul e do centro da Índia, do sul do Nepal, bem como do Sri Lanka,  Myanmar,  Paquistão,  Bangladesh, Vietname, Laos, Cambodja  e Tailândia, países onde é igualmente cultivada como árvore de fruto, cultivo entretanto alargado a outros países asiáticos.
Os seus frutos podem ser consumidos depois de secos ou em fresco, sendo, neste caso, aproveitados para o fabrico de sumos.
(Curiosamente, o autor responsável pela reclassificação da planta foi um português, José Francisco Correia da Serra, também conhecido nos meios científicos da época por Abade Correia da Serra. Residirá, porventura, nesse facto, a explicação para a atribuição à espécie do qualificativo, bem português, "marmelos". Isto digo eu, pondo-me a inventar.)
(Local e data: Agra - Índia; 21-Agosto-2010)
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