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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Plantas ornamentais: Palma-branca ou Palmeira-azul-mexicana (Brahea armata)

 


Palma-branca ou Palmeira-azul-mexicana* (Brahea armata S.Watson)

Palmeira originária do México (Noroeste) e da Baixa Califórnia (Estados Unidos da América), entretanto introduzida noutras partes do globo para fins ornamentais.
Pode atingir até 15 metros de altura e 3 metros de diâmetro. Possui folhagem persistente de cor verde-azulada.
Tipo biológico: fanerófito (Árvore)
Família: Arecaceae:
A floração (em Portugal) ocorre por volta do mês de Maio.
*Designações comuns usadas, respectivamente, em Portugal e no Brasil.
(Nota: na imagem temos um exemplar existente no Jardim Botânico Tropical, em Lisboa, onde foi fotografado em 20 - Agosto - 2025. Em Portugal existe, pelo menos, um outro exemplar desta palmeira no Parque Botânico da Tapada da Ajuda do Instituto Superior de Agronomia.)

domingo, 24 de agosto de 2025

Plantas ornamentais: Palmeira-de-Guadalupe (Brahea edulis)

Palmeira-de-guadalupe ( Brahea edulis H.Wendl. ex S.Watson *) 

Palmeira nativa do México e da Ilha de Guadalupe (Caraíbas), entretanto introduzida noutras latitudes como planta ornamental.
Planta de folha persistente, pode atingir até 9 m de altura e cerca de 3 m de diâmetro. 
Floresce durante a Primavera e o Verão.
Tipo biológico: Fanerófito
Família: Arecaceae.
* Sinonímia Erythea edulis (H.Wendl. ex S.Watson) S.Watson-
Nota: A planta que figura na imagem encontra-se no Jardim Botânico Tropical, em Lisboa, fazendo parte da sua colecção. Uma placa existente no local informa que se trata de um exemplar plantado em 13 de Junho de 1913 (já lá vão uns anos!) pelo primeiro Presidente da República, Manuel de Arriaga.
(Foto datada de 20 - Agosto - 2025)

sábado, 23 de agosto de 2025

Plantas ornamentais: Bismarckia nobilis

Bismarckia nobilis Hildebr. & H.Wendl.
Palmeira endémica de Madagascar é actualmente cultivada como planta ornamental em regiões tropicais e subtropicais do globo. No Brasil, onde é cultivada é designada vulgarmente por "Palmeira-azul".
É planta dióica, havendo, pois, indivíduos masculinos e femininos.
Tipo biológico: fanerófito:
Família: Arecaceae.
[Avistamento: a planta da imagem supra foi fotografada em 20 do corrente mês de Agosto, no Jardim Botânico Tropical, (situado na proximidade do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa), onde ocorrrem, atendendo aos fins e natureza de instituição científica, plantas de proveniência diversa que, todavia, não são cultivadas em Portugal, como julgo ser o caso da Bismarckia nobilis.]

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Palmeira-fuso (Hyophorbe verschaffeltii)



Palmeira-fuso (Hyophorbe verschaffeltii H.Wendl. *)

Palmeira endémica da ilha Rodrigues (República das Ilhas Maurícias, ou República de Maurício) no Oceano Índico, local onde se encontra em perigo crítico de extinção, por perda de habitat, perigo que, no entretanto, parece afastado dado tratar-se de planta que é cultivada como planta ornamental noutras paragens, designadamente em zonas tropicais.
Tipo biológico: fanerófito;
Família: Arecaceae.
* Sinonímia:Areca verschaffeltii Lem. ; Mascarena verschaffieltii (H.Wendl.) L.H.Bailey;
(Os exemplares supra foram fotografados na ilha de Porto Santo (arquipélago da Madeira), em  em 29 - Setembro - 2019)
(Clicando nas imagens, amplia).

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Palmeira-anã (Chamaerops humilis)

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Palmeira-anã (Chamaerops humilis L.)

Também designada vulgarmente por Palma, Palmeira-das-vassouras, Palmeira-de-leque-da-europa, Palmito-espanholLeque-do-mediterrâneo e Palmeira-vassoureira, esta espécie da família Arecaceae  distribui-se pelas duas margens do Mediterrâneo ocidental (no sul da Europa - Portugal, Espanha, França, Itália - em algumas ilhas, como Malta, e no norte de África -Marrocos, Argélia e Tunísia) e é mesmo a única palmeira nativa da Europa, sendo igualmente a única espécie do género Chamaerops
Reveste geralmente a forma arbustiva, não ultrapassando, por via de regra, os 4 metros e com frequência não atinge sequer tal altura, designadamente quando implantada em terrenos mais pobres. É como planta cultivada para fins ornamentais que a planta atinge maiores dimensões.
Em Portugal, a espécie surge espontânea sobretudo no Algarve, particularmente, ao longo de toda a zona do barrocal, desde o barlavento até ao sotavento, em terrenos secos e pedregosos.
Floresce de março a maio.
Planta dióica, a polinização das suas flores é, tanto quanto é sabido,  assegurada, principalmente, por um insecto que dá pelo nome de  Deleromus Chamaeropsis e, provavelmente, também pelo vento.
Os seus frutos (drupas - v. foto 4) servem de alimento a vários animais mamíferos (coelhos, raposas, texugos, além doutros) que pagam o favor, dispersando as sementes da planta.
Era usada tradicionalmente no fabrico de vassouras, de esteiras e cordas e é actualmente cultivada como planta ornamental mesmo em regiões donde não é originária. Mais importante, no entanto, que a importância económica da planta é a sua importância ecológica: graças à resistência à secura e à  capacidade de regeneração após incêndios, ela contribui para evitar a erosão dos solos e a desertificação.
(Locais e datas: Foto 1: Barrocal algarvio - região de Tavira; 20- agosto - 2011; Fotos 2, 3 e 4: Barrocal - região de Portimão; 30 - agosto - 2011)
(Clicando nas imagens, amplia)

sábado, 2 de outubro de 2010

Palmeira-de-rabo-de-peixe (Caryota urens)




Esta planta, da família Arecaceae, com o nome científico de Caryota urens L. é originária das zonas de floresta tropical da Índia, Sri Lanka, Mianmar e Malásia, mas a sua actual distribuição é bem mais ampla, pois pode encontrar-se noutras zonas do globo e, designadamente, no Brasil, onde é conhecida pela designação de Palmeira-de-rabo-de-peixe, nome que deriva do formato dos seus folíolos.
Nas regiões de origem, a medula desta palmeira é utilizada para obtenção de sagu (uma espécie de farinha) e a seiva é usada, após fermentação, para o fabrico duma bebida alcoólica denominada "toddy". Os frutos, no entanto, não são comestíveis.
A sua ampla difusão, quer nos países de origem, quer noutras regiões tropicais e subtropicais deve-se, porém, não àqueles aproveitamentos, mas sim ao facto de ser muito apreciada como planta ornamental.
(Local e data: Orchha - Índia; Agosto 2010)
(Clicando nas imagens, amplia)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Coqueiro (Cocos nucifera)

Coqueiros no recinto da Basílica do Bom Jesus, em Velha Goa (agora batisada de Old Goa)

Coqueiro no mesmo local

Frutos (cocos)
Quem é que, em Portugal, não sabe o  que é um Coqueiro ? Ninguém, suponho eu, desde que Cavaco Silva se fez fotografar a trepar a um coqueiro durante uma visita a S. Tomé e Príncipe (se não estou em erro). Em todo o caso, aqui fica mais uma espécie para ampliar a colecção do "Botânico", espécie  pertencente à família Arecaceae e que dá pelo nome científico de Cocos nucifera L.
Ignora-se qual seja a região originária do Coqueiro, repartindo-se as opiniões pelo sudeste asiático e pelas regiões do nordeste da América do Sul. Seja como for, certo é que a planta se distribui, actualmente, seja devido à actuação humana, seja por acção de correntes marítimas, pelas regiões costeiras das regiões tropicais de todos os continentes.
A planta tem múltiplas utilizações. Dos frutos (cocos) aproveita-se a polpa interior para alimentação em fresco ou para ser usada em culinária, depois de seca, dela se obtendo também o chamado "óleo de coco"; o líquido que se forma na cavidade interior do coco, designada por "água de coco", é utilizado como refrescante. A casca exterior pode servir como combustível e para dela se extraírem fibras usadas para fins diversos. A madeira do tronco é utilizada na construção. E, finalmente, as folhas podem ser utilizadas na confecção de cestas e doutros produtos de artesanato, bem como na cobertura de habitações.
(Clicando nas imagens, amplia)