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domingo, 27 de abril de 2025

Escabiosa-das-areias (Pycnocomon intermedium)





Escabiosa-das-areias [Pycnocomon intermedium (Lag.) Greuter & Burdet]
Erva perene (tipo biológico: caméfito) da família Dipsacaceae, frequentemente multicaule, com caules mais ou menos erectos, ramificados, que podem atingir até 90 cm; folhas com formas diversas, desde penatipartidas ou penatissectas a inteiras; flores desiguais (as externas com maiores dimensões), todas com corola geralmente rosada, agrupadas em capítulos localizados no extremo de longos pedúnculos.
Distribuição: é um endemismo ibérico que ocorre no Sul e Sudoeste da Península. Em Portugal está presente no Algarve, Alto e Baixo Alentejo e Estremadura.
Ecologia/habitat: terrenos de pastagem em solos arenosos do litoral e do interior, a altitudes até aos 250m.
Floração: de Abril a Agosto.
(Mata dos Medos - Charneca da Caparica - Almada; 23 - Abril - 2025)

sábado, 1 de setembro de 2018

Saudade-dos-campos (Knautia subscaposa var. subscaposa)









Saudade-dos-campos * (Knautia subscaposa Boiss. & Reut. var. subscaposa)
Erva perene, com cepa pouco ou nada ramificada, sem estolhos, com caules erectos que podem atingir até 80 cm,  pouco folhoso e no geral com as folhas concentradas no terço inferior.
Tipo biológico: hemicriptófito;
FamíliaDipsacaceae;
Distribuição: Planta endémica da Península Ibérica.
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente, onde, aliás, é rara, ao que tudo indica, visto que no portal da SPBotânica (Flora.on) há apenas 3 registos de ocorrências: 2 no concelho de Rio Maior (Ribatejo)  e 1 no concelho de Miranda do Douro (Trás-os-Montes), sendo que, pelo menos, neste caso, se trata de um núcleo com um número muito reduzido de indivíduos. É, em razão desse facto, uma das plantas candidatas a figurar na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental, actualmente em elaboração.
Ecologia/habitat: prados e pastagens; orlas e clareiras de bosques e matagais; bermas de estradas e caminhos, em solos ricos em bases, a altitudes até 2000m.
Floração: de Maio a Agosto.
* Outros nomes comuns: Escabiosa-dos-campos; Saudade-brava.
[Local e data: freguesia de Ifanes e Paradela (Miranda do Douro); 2- Junho - 2018]
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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Endémicas dos Açores: #7 - Scabiosa nitens








Scabiosa nitens Roem. & Schult.
Erva perene que pode atingir 50 cm de altura; folhas glabras, pecioladas, dentadas; flores rosadas ou brancas, agrupadas em inflorescências capituliformes.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Dipsacaceae;
Distribuição: Endemismo do arquipélago dos Açores, existente em todas as ilhas açorianas, com excepção da Graciosa. Provavelmente também já extinta na ilha do Faial.
Ecologia/habitat: falésias, encostas com frente para o mar e prados de montanha até altitudes próximas dos 1000m.
Floração: de Maio a Setembro.
[Locais e datas: ilha das Flores; 6 - Maio - 2016 (2 últimas fotos); ilha de S. Jorge; 23 e 24 de Julho de 2017 (as restantes)]
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sábado, 1 de julho de 2017

Scabiosa columbaria






Scabiosa columbaria L.
Planta perene, subarbustiva, multicaule, com talos erectos (com 30 a 120cm) geralmente ramificados na metade superior; folhas com morfologia não uniforme, mas com caulinares penatissectas (1 a 3 vezes) com segmentos laterais aproximadamente lineares; flores (com corola azul, rosa, violeta ou mesmo esbranquiçada) agrupadas em capítulos protegidos por invólucros formados por 8 a 15 brácteas, inteiras, raramente penatifendidas e por bractéolas, umas e outras de  tamanho inferior ao das flores.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Dipsacaceae;
Distribuição: Centro, Sul e Oeste da Europa; Norte, Leste e Sul de África; Centro e Sul da Ásia. 
Na Península Ibérica e também em Portugal Continental ocorrem duas subespécies: a nominal (Scabiosa columbaria subsp. columbaria) que, em  território português  se encontra, segundo a Flora Iberica, na Beira Baixa, Beira Litoral, Ribatejo, Minho e Trás-os-Montes, e a subespécie affinis [Scabiosa columbaria subsp. affinis (Gren. & Godr.) Nyman] com presença circunscrita à Beira Litoral e Estremadura.
Ecologia/habitat: clareiras de bosques e de matagais, em substratos calcários, dolomíticos, graníticos ou gessosos, a altitudes desde 100 até 2000m.
Floração: de Maio a Setembro.
(Local e data: Trás-os-Montes;18 - Junho - 2017)
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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Lomelosia stellata


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 Lomelosia stellata (L.) Raf. *
Erva anual com 5 a 40 cm; caules erectos, geralmente simples, por vezes ramificados na base.
Apresenta evidentes semelhanças com congénere Lomelosia simplex. Têm, no entanto, características facilmente observáveis que permitem distingui-las com toda a segurança. Nota-se, desde logo, que a L. stellata possui, em geral, dimensões bem mais modestas que a congénere, pois esta pode alçar-se até aos 70cm. Todavia, decisivas na identificação são as características apontadas pelo portal da SPBotânica (Flora.on): as brácteas do capítulo são inteiras na L. simplex, enquanto que na L. stellata, algumas, pelo menos, apresentam-se profundamente divididas; na L. stellata as aristas ultrapassam largamente a coroa, ao passo que, na congénere, as aristas são bastante mais curtas, pois, ou nem sequer vão além da coroa ou ultrapassam-na apenas ligeiramente.
Tipo biológico: terófito:
FamíliaDipsacaceae;
Distribuição: Sudoeste da Europa; Norte de África.
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente, estando a sua presença limitada ao Algarve, Alto e Baixo Alentejo (presença confirmada por registos existentes no Portal Flora.on). A Flora Iberica dá-a outrossim como existente na Beira Baixa e em Trás-os-Montes e, dubitativamente, também na Beira Alta. Em qualquer caso, a espécie é, aparentemente, bastante rara, pois o Flora.on, não regista, por esta altura, mais que 7 avistamentos.
Ecologia/habitat: Terrenos baldios; clareiras de matos e  bosques, em solos calcários, argilosos ou gessosos, a altitudes até 1600m.
Floração: de Abril a Junho.
* Sinonímia: Scabiosa stellata L. (Basónimo)
[Local e datas: concelho de São Brás de Alportel (Algarve); 21 - Maio - 2016 (fotos 1 a 6); 21 - Maio - 2015 (Fotos 7 e 8)]
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quarta-feira, 13 de julho de 2016

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Scabiosa galianoi






Scabiosa galianoi Devesa 
Erva anual (tipo biológico: terófito) da família Dipsacaceae, com caule erecto, geralmente ramificado, pelo menos na metade ou no terço superiores, com ramos erecto-patentes ou patentes.
Pese embora a inegável semelhança com a congénere Scabiosa atropurpurea, algumas características de que só a Scabiosa galianoi é portadora permitem distinguir uma da outra, com relativa facilidade. Antes da frutificação, deve atentar-se na forma das folhas caulinares médias (lirado-penatissectas com 2 a 3 segmentos laterais e um terminal muito mais comprido do que os laterais). Após a frutificação, o indicador mais seguro de que estamos perante um exemplar de Scabiosa galianoi: é a existência de frutos na base do capítulo frutífero que, ou não têm aristas ou, tendo-as, são desiguais e muito mais curtas do que as dos restantes.
Distribuição: Endemismo ibérico, praticamente limitado à metade sul da Península Ibérica. Em Portugal surge apenas no Algarve e no Baixo Alentejo.
Ecologia/habitat: terrenos de pastagem; baldios, taludes, bermas de estradas e caminhos, geralmente sobre solos compostos por calcário, marga, argila, xisto e gesso, a altitudes até aos 1100m. 
Floração; de Abril a Julho.
(Local e data: Ribeira do Vascão; 27 - Maio - 2015)

Lugar onde:

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Pycnocomon intermedium









Pycnocomon intermedium (Lag.) Greuter & Burdet   
Erva perene (tipo biológico: caméfito) da família Dipsacaceae, frequentemente multicaule, com caules mais ou menos erectos, ramificados, que podem atingir até 90 cm; folhas com formas diversas, desde penatipartidas ou penatissectas a inteiras; flores desiguais (as externas com maiores dimensões), todas com corola geralmente rosada, agrupadas em capítulos localizados no extremo de longos pedúnculos.
Distribuição: é um endemismo ibérico que ocorre no Sul e Sudoeste da Península. Em Portugal está presente no Algarve, Alto e Baixo Alentejo e Estremadura.
Ecologia/habitat: terrenos de pastagem em solos arenosos do litoral e do interior, a altitudes até aos 250m.
Floração: de Abril a Agosto.
[Locais e datas:  Lagoa  de Albufeira;  Junho/Julho - 2014)