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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ruínas (Wahlenbergia hederacea)







Ruínas *[Wahlenbergia hederacea (L.) Rchb.]   

Erva vivaz (tipo biológico: caméfito) da família Campanulaceae, com caules (até 30cm)  finos, glabros, de  prostrados a ascendentes; folhas pecioladas, alternas ou subopostas, cordiformes, com limbo contornado por  lóbulos triangulares, mais ou menos agudos; flores solitárias, surgindo nas axilas foliares, com pedicelos relativamente compridos (por vezes superiores a 5 cm), com corola campanulada, azul-clara.
Distribuição geral: Europa Ocidental, incluindo a Grã-Bretanha e boa parte da Europa Central. Em Portugal distribui-se por quase todo o território do Continente, com excepção do Alto e Baixo Alentejo. Alegada e um tanto curiosamente, é dada como ocorrendo também na região mais a sul, o Algarve. Nesta altura, no entanto, o portal Flora.On não contém qualquer registo de ocorrência nesta Região.
Habitat: geralmente, em lugares húmidos, nomeadamente junto de nascentes, de pequenos regatos, mas também em encostas e em muros degradados de suporte de terras.  
Floração: de Junho a Outubro.
*A designação vulgar não é específica desta espécie.
(Local e datas: Troviscal - Sertã; 13/14 - Junho - 2011)
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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Ruínas (Cymbalaria muralis)

(A planta)

(Pormenor da folha e da flor)
Conhecida pelos nomes vulgares de Ruínas e Cimbalária-dos-muros, esta planta com o nome científico de Cymbalaria muralis G.Gaertn., B.Mey. & Scherb.  [sin. Linaria Cymbalaria (L.) Mill.] é considerada, segundo a classificação clássica, da família Scrophulariaceae e da família Plantaginaceae, de acordo com classificação filogenética. Encontra-se naturalizada em toda a Europa, donde é originária, embora haja divergência entre os autores quanto à(s) região(ões) europeia(s) de origem.
A planta apresenta duas particularidades: desenvolve-se, sobretudo, nas fendas de rochas ou muros, mais ou menos sombrios (daí o qualificativo muralis) e é também original no que respeita à forma da sua propagação. Com efeito, as hastes portadoras de flores são fototrópicas até à fecundação, procurando a luz. Após a fecundação afastam-se da luz, dirigindo-se para fendas das paredes para nelas serem depositadas as sementes, assegurando assim a sua futura germinação.
Em Portugal encontra-se distribuída sobretudo nas regiões a Norte do Tejo. A planta da imagem, no entanto,  é uma das que foge à regra, pois foi fotografada no muro de um quintal em Almada.
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