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sábado, 18 de setembro de 2021

Rabo-de-cão (Cynosurus echinatus)



Rabo-de-cão ou Rabo-de-cão-eriçado (Cynosurus echinatus L.)
Erva anual, cespitosa, glabra, com caule que pode atingir até cerca de 100cm; folhas lineares, planas, inteiras, ásperas, com limbo com 3 a 9 mm de largura; flores agrupadas em inflorescência em panícula, aproximadamente ovóide, unilateral e mais ou menos compacta.
Tipo biológico: terófito;
Família: Poaceae (Gramineae)
Distribuição: Sul e Oeste da Europa; Norte de África; Sudoeste da Ásia e Macaronésia (Madeira e Canárias)
Em Portugal ocorre, como planta autóctone, no território do Continente e no arquipélago da Madeira e como espécie introduzida está também presente no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: terrenos cultivados e incultos; pastagens; orlas e clareiras de bosques e matagais.
Floração: de Abril a Julho.
[Avistamento: Vale de Barris (P.N.Arrábida); 19 - Maio - 2021]
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sábado, 18 de janeiro de 2020

Trigo-de-perdiz (Aegilops geniculata)

Trigo-de-perdiz (Aegilops geniculata Roth)
Erva anual, cespitosa, com 30 a 40 cm de altura. 
Tipo biológico: terófito;
Família: Poaceae (Gramíneas);
Distribuição: Região Mediterrânica; Oeste da Ásia e Norte de África. Introduzida no Norte da Europa, Canárias e América do Norte.
Em Portugal distribui-se por quase todo o território do Continente, estando, porém, ausente dos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Ecologia/habitat: terrenos de pastagem, incultos, em locais secos e bem ensolarados.
Floração: de Abril a Julho
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quarta-feira, 15 de maio de 2019

Rabo-de-lebre (Lagurus ovatus)





Rabo-de-lebre (Lagurus ovatus L.)
Planta anual, com caules erectos, ascendentes, ou decumbentes, com 10 a 95 cm.
Tipo biológico: terófito;
Família: Poaceae;
Distribuição: originária da Região Mediterrânica e Macaronésia, entretanto introduzida em todos os continentes, é actualmente considerada como planta cosmopolita.
Em Portugal ocorre como planta autóctone no território do Continente e no arquipélago da Madeira e como espécie introduzida no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: solos arenosos em locais próximos do litoral e terrenos de pastagem secos em regiões do interior. 
Floração: de Março a Julho.
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Bole-bole-maior (Briza maxima)



Bole-bole-maior *(Briza maxima L.)
Erva anual com caules (colmos) erectos que podem atingir até cerca de 80cm; flores hermafroditas agrupadas (8 a 20) em espiguetas compridamente pedunculadas, dispostas em inflorescências em forma de panícula pouco densa.    
Tipo biológico: terófito;
FamíliaPoaceae (Gramineae),
Distribuição: planta originária da Região Mediterrânica e Macaronésia, mas entretanto introduzida e naturalizada em várias regiões do Globo. 
Em Portugal ocorre,  como espécie autóctone, em todo o território do Continente (onde é muito comum) e no arquipélago da Madeira. Como espécie introduzida está presente no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: com alguma preferência por sítios secos, pode, no entanto, encontrar-se em locais com características ecológicas muito diferentes, quer em terrenos cultivados, quer incultos. 
Floração: de Março a Julho.
*Outros nomes comuns: Abelhinhas; Bule-bule; Bule-bule-grado; Campainhas-do-diabo; Chocalheira-maior; Quilhão-de-galo.
(Local e data do avistamento: Samora Correia; 18 - Abril - 2018)
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Escovinhas (Lamarckia aurea)


 (1)

(2)

(3)
Escovinhas [Lamarckia aurea *(L.) Moench**] 
Erva anual (tipo biológico: terófito) cujas hastes (erectas) se podem elevar até 50cm.
Família: Poaceae;
Distribuição: Região Mediterrânica e Macaronésia (Canárias e Madeira), mas introduzida, cultivada e naturalizada em várias regiões do globo.
Em Portugal, além da já referida presença no arquipélago da Madeira, ocorre também, como espécie autóctone, em quase todo o território do Continente.
Ecologia/habitat: Terrenos de pastagem, taludes, bermas de estradas e caminhos, em sítios secos, por vezes, pedregosos.  
Floração: de Fevereiro a Junho. 
*O género Lamarckia é monotípico, isto é, tem apenas uma espécie. Precisamente a L. aurea
** Sinonímia: Cynosurus aureus L. (Basónimo)
[Locais e datas: Ponta da Areia - Vila Real de S.to António; 26 - Março - 2014 (fotos 1 e 2); Alfeirão - Arronches; 22- maio - 2013 (foto 3)]
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Pega-saias (Setaria verticillata)



Pega-saias * [Setaria verticillata (L.) P. Beauv.; sin.: Panicum verticillatum L.; Setariopsis verticillata (L.) Samp.]

Também designada vulgarmente por Raspa-saias, Milhã-verticilada, Namorados e  Erva-de-rabos, a Setaria verticillata é uma erva anual, que pode atingir até um metro de altura, pertencente à família Poaceae (Gramíneas), nativa da Europa (França, Alemanha, Itália, Portugal, Espanha e Reino Unido), mas considerada, actualmente, como planta cosmopolita, presente em todos os continentes. Aparece, sobretudo,  em terrenos agrícolas com rega, pois precisa de alguma humidade para se desenvolver.
É considerada pelos agricultores como planta infestante, prejudicial para as plantas cultivadas, com as quais compete na obtenção da água e dos nutrientes existentes no solo, concorrendo também com elas na obtenção da luz solar. Por isso, recorrem os agricultores, frequentemente,  nas grandes explorações agrícolas, à sua erradicação recorrendo à aplicação de herbicidas. Refira-se, no entanto, que, na África do Sul, as sementes desta erva são aproveitadas para produzir o malte utilizado na fabricação da cerveja (fonte).
* A designação de "Pega-saias" (designação que partilha com outra planta do mesmo género - a Setaria viridis, também tida na conta de infestante) assenta-lhe bem, embora lhe ficasse ainda melhor a designação de "Pega-em-tudo", pois as sementes agarram-se a tudo quanto é roupa ou pele de animal que nelas toque, através da casca que as envolve onde dispõem de pequenas farpas, com gancho na extremidade, que não são fáceis de despegar, embora as sementes se soltem com facilidade, com uma sacudidela. Trata-se, como está bem de ver, do expediente usado pela planta para dispersar as sementes.
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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O Milho é Rei ?

(1. A planta)

(2. Espiga madura)

(3. Espiga desfolhada - "maçaroca")

À pergunta formulada em título (sugerida pela expressão "milho-rei") há que responder afirmativamente, pois o Milho (Zea mays L.), planta da família Poaceae, originária da América (os autores tendem a considerar como local de origem e de dispersão o vale de Tehuacán, Estado de Puebla, no México actual) é, presentemente, o cereal com maior produção em todo o mundo.
Foi introduzido na Europa, através da Espanha, ainda no século XVI, após o descobrimento da América, mas só assumiu grande importância como planta alimentar a nível mundial, ao longo do século XIX.
Como se pode ver pela imagem supra (foto 1) a planta apresenta inflorescências masculinas e femininas separadas: no topo surge a inflorescência masculina (designada vulgarmente por "bandeira" ou "pendão") enquanto uma ou mais inflorescências femininas aparecem a meio da planta sob a forma de espigas que, depois de maduras, apresentam a forma supra (foto 2.) e, uma vez desfolhadas, o aspecto da foto 3.
O Milho é actualmente cultivado para a produção de forragem para alimentação animal, mas sobretudo  para aproveitamento dos seus grãos utilizados na alimentação animal (em espécie, ou sob a forma de rações), e na alimentação humana, após a sua transformação em farinha que é usada em culinária na confecção de variados pratos (p.e. papas de milho) e no fabrico do pão que, entre nós, é designado por broa. A espigas e os grãos de milho, antes de atingirem a maturação, também são objecto de consumo humano: aquelas, designadamente, sob a forma de "pickles" e os grãos, geralmente, como acompanhamento de outros alimentos, embora não só. De facto, as "maçaroças" assadas na brasa são um belíssimo acepipe. Quem nunca comeu, não sabe o que perdeu. Isto digo eu, por experiência pessoal.
O Milho está actualmente no centro de uma acesa controvérsia a propósito do cultivo e utilização de alimentos trangénicos, pois é, porventura, a espécie mais sujeita a transformações genéticas, controvérsia que está para "lavar e durar" sobre os benefícios (que serão alguns) e os danos (porventura maiores e mais graves) atribuíveis aos organismos geneticamente modificados.
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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Canas (Arundo donax)



Não existe unanimidade entre os autores sobre a origem desta planta da família Poaceae,  com a designação científica de Arundo donax L. [sin: Arundo phragmites L.; Arundo vulgaris Lam.; Phragmites communis Trin.; Phragmites vulgaris (Lam.) Druce]. Sabe-se, no entanto, que a planta já é conhecida e cultivada nalgumas regiões da Ásia e em toda  região mediterrânica (sul da Europa e norte da África) há milénios e que se encontra, actualmente, naturalizada nas zonas temperadas, tropicais e subtropicais de todos os continentes.
Esta planta que é conhecida, entre nós, pelos nomes vulgares de Canas; Cana; Cana-comum; Cana-de-rocaCaninha; Canavieira; Canamilha e Cana-do-reino é considerada em Portugal como planta exótica, com comportamento invasor, encontrando-se distribuída por todo o território do continente, com excepção das zonas de maior altitude, ocorrendo, sobretudo, ao longo de linhas de água, em zonas húmidas e em terrenos agrícolas  na proximidade da costa, terrenos onde é frequentemente utilizada para a formação de sebes que servem para delimitar os terrenos e ao mesmo tempo para proteger as culturas (geralmente hortícolas) dos ventos que sopram do oceano.
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sábado, 9 de outubro de 2010

Caniço (Phragmites australis)


Caniço [Phragmites australis (Cav.) Trin. ex Steud. Sin. : Phragmites communis Trin.; Phragmites vulgaris Samp.]
O Caniço é uma planta da família Poaceae, cosmoplita quanto à sua distribuição e ripícola quanto ao habitat, pois desenvolve-se em locais húmidos, nas margens de cursos de água, valas, lagos e lagoas.
Em Portugal distribui-se por todo o território, salvo a altitudes elevadas.
Local: Lagoa da Barrinha (Mira)
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