quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Ludwigia palustris








Ludwigia palustris (L.) Elliott  *
Erva perene, raramente anual (tipo biológico: hemicriptófito), anfíbia como a generalidade das suas congéneres, glabra, com caules (10 a 50cm) mais ou menos avermelhados, flutuantes, quando não prostrados ou ascendentes.
Família: Onagraceae;
Distribuição: Grande parte da Europa (Centro, Sul e Oeste); Norte de África, Ásia Ocidental e Américas (do Sul e do Norte).
Em Portugal está presente em quase todo o território do Continente, conquanto não pareça que seja espécie particularmente abundante, atento o número de registos actualmente existentes no portal Flora.on.
Ecologia/Habitat: charcos temporários e outros locais à beira de águas paradas, em pequenas lagoas e cursos de água de fraca corrente, a altitudes até 900m.
Floração: de Junho a Setembro.
* Sinonímia: Isnardia palustris L. (Basónimo)
[Locais e datas. Rio Côa (Badamalos; Porto de Ovelha) 24 /31 - Julho 2015; Ribeira do Boi ou Ribeira do Cró (afluente do Côa) (Rapoula do Côa); 18/23 - Julho - 2015]

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Santolina impressa








Santolina impressa Hoffmanns. & Link
Pequeno arbusto (30-80 cm) perenifólio, (tipo biológico; caméfito).
Família: Asteraceae (Compositae)
Distribuição: Endemismo lusitano, com ocorrência praticamente limitada às regiões próximas do litoral, desde o estuário do Sado (a norte) até às proximidades de Sines (a sul)
Ecologia/habitat: terrenos arenosos em dunas litorais e paleodunas, por entre outros matos psamófilos ou em clareiras de pinhais.
Floração: de Abril a Julho. 
Protecção legal: DL nº 140/99 de 24 de Abril, republicado pelo DL nº 49/2005 de 24 de Fevereiro - Anexos B-II e B-IV. Directiva Habitats (92/43/CEE) 
[Locais e data: Comporta (fotos 1 a 6); Praia das Carretas - Vila Nova de Santo André (fotos 7 e 8); 20 - Maio - 2015] 
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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Erva-das-disenterias (Pulicaria dysenterica)





Erva-das-disenterias, ou Erva-de-São-Roque [Pulicaria dysenterica (L.) Bernh. *]  
Erva rizomatosa, perene (tipo biológico: hemicriptófito), pubescente ou tomentosa, com caules mais ou menos erectos, geralmente muito ramificados que podem elevar-se até cerca de 1 m.
Família: Asteraceae;
Distribuição: grande parte da Europa (Centro, Sul e Oeste), Ásia Menor e Norte de África (Argélia e Marrocos).
Em Portugal Continental encontra-se nas regiões mais próximas do litoral, desde o Minho até ao Baixo Alentejo, estando, ao que parece, ausente das regiões do interior.
Ecologia/habitat: em geral, desenvolve-se em lugares húmidos ou encharcados, na orla de cursos de água, valas, lagos, lagoas e terrenos pantanosos.
Floração: de Junho a Setembro.
*Sinonímia: Inula dysenterica L. (Basónimo)
(Local e data: Serra da Arrábida; 15 -Julho - 2015)

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Solenopsis laurentia

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Solenopsis laurentia (L.) C.Presl *
Erva anual (tipo biológico: terófito) em geral, glabra. diminuta (6 a 20 cm, segundo a Flora Iberica, embora os exemplares que tenho observado apresentem menor dimensão a ponto de ser difícil obter fotos com alguma qualidade), com caule erecto; folhas inteiras ou levemente serrilhadas, curtamente pecioladas, solitárias ou dispostas em grupos de 2 a 4; flores solitárias, servidas de pecíolos compridos conquanto pouco consistentes. A corola apresenta dois lábios desiguais de cor branca a azulada.
Família: Campanulaceae;
Distribuição: Região Mediterrânica. 
Segundo a fonte já citada, a espécie distribui-se em Portugal por todo o território do Continente, com excepção de Trás-os-Montes. Os registos existentes no portal Flora.on apontam, no entanto, para uma presença mais limitada, visto que os avistamentos registados se concentram nas regiões a sul do Tejo ou em regiões situadas a norte mas confinantes com o mesmo rio.
A espécie é inexistente nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Ecologia/habitat: locais húmidos nas margens de pequenos cursos de água; terrenos encharcados mesmo que temporariamente, situados, em qualquer dos casos,  a altitudes até 700m.
Floração: de Março a Julho.
*Sinonímia: Lobelia laurentia L. (Basónimo)
[Local e datas: Serra da Arrábida; 17 - Abril - 2015 (foto 1); 6 -Maio - 2015 (fotos 4 e 5); 16 - Maio - 2015 (fotos 2 e 3)]
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terça-feira, 4 de agosto de 2015

Hypericum elodes






Hypericum elodes L.
Erva perene, de pubescente a tomentosa, helófila, com caules (com 7 a 30cm) estolhosos e radicantes.
Distribuição: Europa Ocidental, desde o Norte da Alemanha e arquipélago dos Açores. 
No que respeita a Portugal, além da referida presença  nos Açores, a espécie encontra-se também distribuída por quase todo o território do Continente, embora, aparentemente, não seja muito comum.
Ecologia/habitat: locais encharcados e húmidos, ou águas pouco profundas, onde se desenvolve meio submersa, geralmente em substratos ácidos, a altitudes até 1400m.
Floração: de Junho a Setembro.
(Local e data: margens do Rio Côa - Serra de Malcata; 20 - Julho - 2015)
(Fontes consultadas: Flora.on; Flora Iberica)
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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Eryngium pandanifolium

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Eryngium pandanifolium Cham. & Schltdl.   
Planta exótica, da família Apiaceae,  originária da América do Sul (Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina), naturalizada em Portugal desde o início do século passado, na região do baixo Mondego, mas presente, actualmente, não apenas na Beira Litoral, como assinala a Flora Iberica, mas também no Ribatejo, pelo menos. 
É uma planta perene (tipo biológico: hemicriptófito) glabra, com 150 a 300cm de altura, com folhas coriáceas, ensiformes, maiores as basais do que as caulinares.
Ecologia/habitat: margens de rios, arrozais, valas e canais de irrigação, a baixa altitude (até 10m).
Floração: de Julho a Agosto.
[Locais e datas: margem sul do Tejo, nas proximidades de Escaroupim, localidade do concelho de Salvaterra de Magos; 7 - Julho - 2015 (fotos 1 a 5); proximidades de Montemor-o-Velho; 30 - Setembro - 2009 (foto 6)]
(Fontes consultadas: Flora.on; Flora Iberica)

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Pinheira-de-água (Myriophyllum aquaticum)




Pinheira-de-água, ou Pinheirinha [Myriophyllum aquaticum (Vell.) Verdc.]
Planta exótica originária da América do Sul, introduzida como planta ornamental e naturalizada na América do Norte e na Europa, incluindo em Portugal, onde a planta se pode encontrar em várias regiões do Continente (Alto Alentejo, Estremadura, Ribatejo, Beira Litoral, Douro Litoral e Minho)
Família: Haloragaceae;
Tipo biológico: hidrófito;
Ecologia/habitat: cursos de água, valas, canais, lagos, lagoas, águas paradas e terrenos encharcados, a altitudes até 800m.
(Local e data: Muge - Salvaterra de Magos; 7 - Julho - 2015)
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Abrótea-de-verão (Asphodelus aestivus)










Abrótea-de-verão ou Gamão-do-estio (Asphodelus aestivus Brot.)
Erva perene, rizomatosa (tipo biológico: geófito) com caule liso, glabro, com 70 a 180cm.
No "hábito", é muito semelhante a outras espécies congéneres. Todavia,  as características dos frutos, a par da época da floração, permitem a sua fácil identificação. 
A espécie tem, com efeito, relativamente às demais espécies do género que ocorrem em Portugal, uma floração bem mais tardia. Enquanto as suas congéneres têm uma floração maioritariamente primaveril ou mesmo pré-primaveril, a floração do A. aestivus, é sobretudo estival. Daí a designações de Abrótea-de-verão e de Gamão-do-estio.
Relativamente aos frutos nota-se que estes revestem a forma duma cápsula subesférica, não estreitada na base (aspecto que os diferencia dos frutos do A. serotinus), com superfície não viscosa, rodeada, na parte inferior, por um anel formado pelos restos secos da base do perianto.
Família: Xanthorrhoeaceae
Distribuição: Endemismo ibérico com ocorrência praticamente limitada ao Sudoeste da Península Ibérica. Está presente, como decorre da afirmação anterior, em Portugal, mas apenas em algumas regiões do Continente (Algarve, Alto e Baixo Alentejo, Estremadura, Ribatejo, Beira Litoral e  Beira Alta)
Ecologia/habitat: pastagens, clareiras de bosques e de matagais, em solos profundos, arenosos ou argilosos, a altitudes não superiores a 1200m.
[Local e data: Escaroupim (Salvaterra de Magos); 7 - Julho - 2015]
[Fontes consultadas: Flora.on; Flora Iberica]