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sábado, 4 de abril de 2020

Violeta-brava (Viola riviniana)




Violeta-brava  (Viola riviniana Rchb.)
Erva perene, caulescente, com roseta de folhas basais de cujas axilas partem as hastes florais que podem atingir até 25/30cm; folhas com limbo frequentemente suborbicular, cordiforme na base; flores inodoras com cálice formado por 5 sépalas agudas com apêndices aplicados à cápsula, muito acrescentes na frutificação; corola com igual número de pétalas, de cor violácea, comparativamente largas, parcialmente sobrepostas lateralmente; esporão geralmente branco, por vezes, de cor violácea mais ou menos acentuada. 
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família:Violaceae
Distribuição: Europa, Norte de África, e Macaronésia (Madeira e Canárias). 
Em Portugal, além de presente no arquipélago da Madeira, distribui-se também por todo o território do Continente, ainda que forma não uniforme, visto que é bastante mais comum nas regiões do Norte e Centro do que nas regiões do Sul.
Ecologia/habitat: orlas e clareiras de bosques húmidos, pastagens, margens de cursos de água, em locais com algum grau de humidade, a altitudes até 2300m.
Floração: de Janeiro a Julho

terça-feira, 21 de março de 2017

Viola arborescens













Viola arborescens L.
Planta perene, algo lenhosa na base, com ramos ascendentes, com 20 a 30cm, assomando com frequência, no local onde foram obtidas as fotos supra, por entre os ramos de outros arbustos que povoam o local.
Tipo biológico: caméfito;
Família: Violaceae;
Distribuição: Região Mediterrânica Ocidental (na Europa, desde a Sardenha e o Sul de França até Portugal e no Norte de África, desde a Argélia até Marrocos).
Em Portugal ocorre apenas no extremo Sudoeste de Portugal (e, simultaneamente, da Europa), supostamente circunscrita à  Reserva Biogenética de Sagres localizada entre a Ponta de Sagres e o Cabo de S. Vicente. (*)
Ecologia/habitat: clareiras de matos em terrenos rochosos e pedregosos próximos do litoral
Floração : de Janeiro a Abril.
(*)A tal circunstância se fica certamente a dever a designação de  Violeta-de-Sagres  que aqui lhe é atribuída.
(Local e datas: Sagres - Cabo S. Vicente; 8/9 - Março - 2017)
(Clicando sobre as imagens, amplia)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Violeta-brava (Viola lactea)




Violetas-bravas * (Viola lactea Sm.)
Erva perene (tipo biológico: hemicriptófito) com 5 a 25 cm, mais ou menos glabra, caulescente, não completamente erecta, sem roseta basal na floração. Tem folhas com limbo de ovado-lanceolado a lanceolado, com base em cunha ou truncada; flores inodoras com cálice formado por 5 sépalas agudas no ápice; corola com igual número de pétalas, muito mais compridas que largas, levemente azuladas, com frequência descoloridas, com predominância do branco lácteo.
Distribuição: Região europeia atlântica desde as Ilhas Britânicas até à Península Ibérica. Em Portugal a sua ocorrência tende a concentrar-se na metade norte do território do Continente, embora também se assinale a sua presença na Estremadura e no Alto Alentejo
Ecologia/habitat: urzais e outros matos baixos, em solos ácidos e pobres, a altitudes que podem ir desde o nível do mar até aos 1500m.
Floração: de Abril a Julho
*Outros nomes comuns: Benesses-da-Beira; Bunefes; Munefes.
(Local e data: Serra de Alvelos - Oleiros; 28 - Abril - 2014)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Viola langeana

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Viola langeana Valentine
Seguindo a pista deixada aqui, lá fui eu de abalada até à Serra da Estrela para encontrar esta espécie da família Violaceae que é, segundo a Maria Carvalho (link supra), "um endemismo peninsular [que] ocorre  na metade oeste do Sistema Central Ibérico", informação que também encontrei aqui
Depois dumas quantas voltas nas imediações da Lagoa Comprida que se revelaram infrutíferas, acabei por deparar com ela, por acaso, à beira da estrada, no trajecto Lagoa Comprida - Torre, já depois de abandonadas as buscas. Aí estão as fotos 1, 2 e 3 a documentar o encontro que teve lugar a 17 de junho.
Curiosamente, uns dias depois (23 de junho) vim a encontrar na Serra de Malcata, ao longo dum caminho de terra batida, numa encosta a nascente da povoação que dá o nome à serra (Malcata) numerosas plantas (fotos 4,5,6 e 7) que suponho pertencerem à mesma espécie, embora as flores apresentem algumas diferenças em relação às flores das plantas encontradas na Serra da Estrela. Com efeito, enquanto aquelas   apresentam estrias apenas nas pétalas inferiores, nas flores da Serra da Estrela as estrias são visíveis quer nas pétalas inferiores, quer nas pétalas laterais, diferença que não será, suponho, suficiente para classificar aquelas como pertencentes a uma espécie diferente. Tratar-se-á, quando muito, duma variedade, ou, quiçá, duma subespécie diferente.
A ser certa a minha suposição, então ter-se-á de concluir que a distribuição da Viola langeana, não está limitada, em Portugal, à Serra da Estrela, como sugere a Maria Carvalho. Permanece, em todo caso, de pé a afirmação de que se trata dum endemismo peninsular limitado ao Sistema Central Ibérico, visto que a Serra de Malcata se integra, tal como a Serra da Estrela, em tal sistema.
Floresce de março a agosto
SinonímiaViola caespitosa Lange in Willk. et Lange, nom. illeg., non D. Don; Viola caespitosa Lange, nom. illeg. var. condensata Henriq.; Viola caespitosa Lange, nom. illeg. var. laxa Henriq.;Viola lutea auct. lusit.
(Clicando nas imagens, amplia)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Amor-perfeito (Viola tricolor)


Amor-perfeito (Viola tricolor L.)

Também designada vulgarmente por Erva-da-trindadeAmor-perfeito-bravo e Amor-perfeito-pequeno, esta planta da família  Violaceae é nativa das regiões temperadas da Europa e da Ásia, encontrando-se naturalizada na América do Norte, onde foi introduzida. É uma planta que se pode apresentar sob diversas formas e que se considera estar na origem das plantas cultivadas comummente designadas por "amores-perfeitos".
Tem aplicação em fitoterapia, sendo o seu uso recomendado no tratamento de leves afecções cutâneas (p.e. seborreia).
(Local e data: Troviscal - Sertã; 09 - Junho -2010)
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