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terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

#Hepáticas: Mannia androgyna

 




Mannia androgyna (L.) A.Evans

Hepática* talosa de talo bifurcado, com até 3 cm de comprimento, em tons de verde mais ou menos claro, com margem arroxeada e onde sobressaem 2 fileiras de escamas roxas dispostas uma de cada lado da nervura central.
Planta terrícola adere ao substrato através de rizóides lisos e fixos.
O esporófito produz uma cápsula pedunculada, onde são formados os esporos.
Considerada durante largo tempo como espécie com ocorrência circunscrita à Região Mediterrânica, sabe-se actualmente que também surge em partes da Ásia, como é o caso do Japão.
Tal como a generalidade das hepáticas, exige para subsistir locais sombreados e húmidos.
Classificação científica:
Reino: Plantae;
Sub-reino: Embryophyta;
Superdivisão: Bryophyta sensu lato;
Divisão: Marchantiophyta ou Hepaticophyta;
Classe: Marchantiopsida;
Ordem: Marchantiales;
Família: Aytoniaceae;
Género: Mannia;
Espécie: M. androgyna;

* Nota: Sobre plantas hepáticas, o visitante dispõe aqui de um resumo breve e muito simplificado.
[Avistamentos: Troviscal (Sertã); 24 - Dezembro - 2023 e 2 - Fevereiro - 2024]

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

# Hepáticas: Lunulária (Lunularia cruciata)

As Briófitas (Bryophyta sensu lato) formam um grupo (superdivisão) do sub-reino das plantas terrestres (Embryophyta) que engloba 3 divisões: a das Hepáticas (Marchantiophyta ou Hepaticophyta); a dos Musgos (Bryophyta sensu stricto) e a dos Antóceros (Anthocerotophyta), plantas que, na linha da evolução, terão sido as primeiras a fixar-se em terra e que têm a característica comum de serem plantas não vasculares, o que vale por dizer que não dispõem de tecidos apropriados para o transporte da água e da seiva para alimentar as células, fazendo-se, em regra, a circulação da água e dos nutrientes, por difusão por "osmose", razão por que têm, normalmente, reduzida dimensão e necessitam de locais bastante húmidos para se desenvolverem.
Digamos, pois, em resumo, que as hepáticas de que irei publicar aqui (no blogue) imagens de algumas espécies, constituem uma divisão de plantas terrestres não vasculares.
Dito isto, passemos às imagens:





Lunulária [Lunularia cruciata (Linnaeus 1753) Dumortier 1822 ex Lindberg 1868]

Hepática talosa, com superfície brilhante, podendo atingir até cerca de 5 cm de comprimento e 1 de largura. apresenta o talo subdividido em lóbulos, com margens onduladas e arredondadas. Deve o nome genérico  de Lunaria ás gemas existentes no talo, em forma de meia lua. 
Planta terrestre adere ao substrato através de rizóides.
Tal como a generalidade das hepáticas, exige para subsistir locais sombreados e muito húmidos.
Em Portugal, embora pouco notada, dada a sua dimensão e os lugares sombrios onde vegeta, é muito comum.
Classificação científica:
Reino: Plantae;
Sub-reino: Embryophyta;
Superdivisão: Bryophyta sensu lato;
Divisão: Marchantiophyta;
Classe: Marchantiopsida;
Ordem: Lunulariales;
Família: Lunulariaceae;
Género: Lunularia;
Espécie: L. cruciata;
[Avistamentos: Troviscal (Sertâ); 24 - Dezembro - 2023 (1ª foto) Parque da Paz - Almada; 15 - Janeiro - 2024 (fotos retantes)]

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Erva-do-tabaco (Nicotiana tabacum)







Erva-do-tabaco *(Nicotiana tabacum L.**)
Erva anual, bienal ou perene, densamente glandular-pubescente em todas as suas partes, com pêlos curtos e finos; caule erecto, com até 3 m de altura, pouco ou nada ramificado; folhas com até 40 × 17 cm, oblanceoladas, inteiras, com nervuras principais bem marcadas na página inferior, sésseis (as caulinares), auriculadas, semi-amplexicaules; inflorescência composta por cimeiras helicoidais agrupadas em panícula terminal; flores actinomorfas, hermafroditas, pediceladas e bracteadas, com cálice campanulado, glandular-pubescente, com lóbulos ponteagudos mais curtos que o tubo; corola com 4 a 6 cm, infundibiliforme; tubo verde-amarelado, mais estreito na parte inferior; coroa lobada, branca ou rosada exteriormente, esbranquiçada no interior; fruto em forma de cápsula ovóide com comprimento aproximadamente igual ao do cálice.
Tipo biológico: caméfito; 
Família: Solanaceae;
Distribuição: planta originária da América do Sul. Introduzida e cultivada em várias outras regiões tropicais e temperadas para produção de folhas que, depois de tratadas, são utilizadas para fabricação do tabaco usado para consumo humano.
A planta é conhecida em Portugal e cultivada, ocasionalmente e de forma dispersa, sendo dado como ocorrendo, quer no território do Continente, quer nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Floração (em Portugal): de Fevereiro a Novembro.
*Outros nomes comuns: Erva-de-todos-os-males; Erva-do-rei; Erva-santa; Nicociana.
**Sinonímia: Nicotiana alba Mill.; Nicotiana alipes Steud.; Nicotiana attenuata Steud.; Nicotiana capensis Vilm.; Nicotiana caudata Nutt.; Nicotiana chinensis Fisch. ex Lehm.; Nicotiana crispula Steud.; Nicotiana florida Salisb.; Nicotiana frutescens Lehm.; Nicotiana fruticosa Moc. & Sessé ex Dunal; Nicotiana gigantea Lehm.; Nicotiana gracilipes Steud.; Nicotiana guatemalensis Bailly; Nicotiana havanensis Lehm.; Nicotiana lancifolia Willd. ex Lehm.; Nicotiana latissima Mill.; Nicotiana lingua Steud.; Nicotiana macrophylla Spreng.; Nicotiana marylandica Schübl. ex Dunal; Nicotiana mexicana Schltdl.; Nicotiana mexicana var. rubriflora Dunal; Nicotiana pallescens Steud.; Nicotiana pilosa Dunal; Nicotiana serotina Steud.; Nicotiana tabaca St.-Lag.; Nicotiana verdon Steud.; Nicotiana ybarrensis Kunth; Tabacum latissimum Bercht. & Opiz; Tabacum nicotianum Bercht. & Opiz; Tabacum ovatofolium Gilib.
(Avistamento: Troviscal (Sertã); 15 - Outubro - 2023)