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sábado, 1 de fevereiro de 2020

Erva-dos-salgadiços (Triglochin maritima)

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Erva-dos-salgadiços ou Erva-do-brejo (Triglochin maritima L.)
Erva perene, rizomatosa, que  pode atingir até 65 cm. Tem na base um "tuberobolbo" algo fibroso donde surgem 5 a 10 folhas com 9 a 45 cm de comprimento, todas com bainha (membranácea) e limbo (linear, semicilíndrico ) e 1 ou 2 inflorescências pedunculadas em forma de espiga ou cacho com 17 a 100 flores hermafroditas, sésseis durante a floração, curtamente pediceladas na frutificação, com tépalas esverdeadas, membranáceas no ápice; frutos aproximadamente ovóides, com 6 mericarpos férteis.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Juncaginaceae;
Distribuição: planta subcosmopolita presente na Europa, Ásia, Norte de África e América do Norte. Em Portugal ocorre apenas no território do Continente, circunscrita à Estremadura, Beira Litoral, Douro Litoral e Minho.
Ecologia/habitat:  juncais, marismas e sapais nas margens de estuários e lagoas litorais; outras  zonas encharcadas; em substrato argiloso,  por vezes, arenoso, salgadiço, a altitudes até 5m.
Floração: ao longo de boa parte do ano, mas com maior intensidade de Fevereiro a Junho
[Locais e datas: São Martinho do Porto; 8 - Maio - 2018 (fotos 3 e 4); Lagoa de Óbidos;  24 - Maio - 2019 (fotos restantes)]

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Triglochin striata







Triglochin striata Ruiz & Pav.
Erva perene, rizomatosa e estolonífera, pode atingir até 40 cm. Possui um "tuberobolbo" fibroso donde emergem 5 a 6 folhas com 7 a 30 cm de comprimento, todas com bainha e limbo (linear, semicilíndrico  e obtuso) e 1 ou 2 inflorescências em forma de espiga ou cacho com 20 a 80 flores hermafroditas, sésseis durante a floração, curtamente pediceladas na frutificação, com tépalas semi-membranáceas; frutos aproximadamente ovoides, geralmente com 3 mericarpos férteis.
Tipo biológico: hemicriptófito.
Família: Juncaginaceae;
Distribuição: presente no hemisfério sul, desde a América do Sul até à Nova Zelândia, passando pela África do Sul, Moçambique e Austrália, esta espécie ocorre também. embora menos abundantemente, no hemisfério norte (América do Norte, Península Ibérica e Marrocos). Todavia, se não há dúvida de que a planta é nativa do hemisfério sul, já não há unanimidade sobre se ela, no hemisfério norte,  é autóctone ou exótica, pois é facto que não falta quem entenda que se trata de espécie introduzida.
Considerada como autóctone, pelo portal da SPBotânica (Flora.on), a espécie encontra-se em Portugal apenas no território do Continente, estando confinada ao Minho, Douro Litoral, Beira Litoral, Ribatejo e Estremadura.
Ecologia/habitat: terrenos inundados ou encharcados, permanente ou temporariamente, nas  margens de pântanos, em estuários e em depressões dunares a altitudes até 10m.
Floração: de Maio a Dezembro.
[Local e data: estuário do rio Minho (Seixas - Caminha); 22 - Junho - 2018]
(Clicando nas imagens, amplia)

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Triglochin barrelieri










Triglochin barrelieri Loisel.
Erva perene que pode atingir até 35 cm, com um "tuberobolbo" fibroso com numerosas raízes dispostas em forma de cabeleira e do qual emergem  4 a 7 folhas com limbo linear, semicilíndrico na metade inferior e cilíndrico na parte superior e 2 a 7 inflorescências pedunculadas em forma de espiga ou cacho com 8 a 57 flores hermafroditas; frutos aproximadamente cónicos com 3 mericarpos.
Tipo biológico: Geófito.
FamíliaJuncaginaceae;
Distribuição: Região Mediterrânica e Oeste de França. Em Portugal ocorre, pelo menos, no Algarve, Baixo Alentejo, Estremadura e Beira Litoral.
Ecologia/habitat: terrenos de sapal; margens de lagoas e charcos de água salgada ou salobra na proximidade do litoral.
Floração: de Fevereiro a Junho.
[Local e data: Estuário do Tejo (Ponta dos Corvos - Seixal); 24 - Março - 2018]
(Clicando nas imagens, amplia)