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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Bocas-de-lobo (Antirrhinum cirrhigerum)





Bocas-de-lobo*  [Antirrhinum cirrhigerum (Welw. ex Ficalho) Rothm.**]
Erva perene, erecta ou ascendente, algo lenhosa na base, glabra, mas pubescente-glandulosa por alturas da inflorescência; caules com 30 a 50 cm, muito ramificados; folhas inteiras lanceoladas ou linear-lanceoladas; flores com corola bilabiada, de cor rosa ou púrpura, agrupadas em inflorescências em cacho mais ou menos denso; fruto em forma de cápsula oblonga.
Morfologicamente é muito semelhante ao Antirrhinum linkianum. Porém, o facto de o A. cirrhigerum possuir  "caules laterais curtos e gavinhosos", característica (visível nas 2 últimas imagens supra) que o A. linkianum não tem, permite distinguir as duas espécies com alguma facilidade.
Tipo biológico: caméfito;
Família: Plantaginaceae;
Distribuição:  Noroeste de África e Sudoeste da Península Ibérica (províncias de Cádis, Sevilha e Huelva, em Espanha;  Algarve, Baixo Alentejo, Estremadura e Beira Litoral, em Portugal).
Ecologia/habitat: areias marítimas e dunas litorais, a altitudes até 100m.
Floração: decorre ao longo de quase todo o ano, mas com maior intensidade de Fevereiro a Junho.
*Outros nomes comuns: Bocas-de-lobo-do-litoral arenoso; Erva-bezerra.
**SinonímiaAntirrhinum latifolium var. cirrhigerum Welw. ex Ficalho (Basónimo); Antirrhinum majus subsp. cirrhigerum (Welw. ex Ficalho) Franco.
(Local e data: Costa Vicentina (Algarve); 9 - Março - 2017)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Bocas-de lobo (Antirrhinum linkianum)

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Bocas-de lobo (Antirrhinum linkianum Boiss. & Reut.)
Planta herbácea, vivaz (tipo fisionómico: caméfito) da família Plantaginaceae (ex Scrophulariaceae) com caules simples ou ramificados, algo lenhosos, ascendentes ou erectos, pubescente-glandulosos, pelo menos durante a floração, que podem atingir entre 30 a 60 cm.
É um endemismo ibérico que ocorre sobretudo em território português (Baixo Alentejo, Beira Baixa, Beira Litoral, Estremadura e Ribatejo) estando a sua presença em território espanhol limitada ao litoral ocidental da Corunha.
Habitat: locais rochosos, ou pedregosos, terrenos revolvidos, fissuras de paredes e de muros degradados, ao longo de caminhos. É frequente nas escarpas da margem sul do estuário do Tejo.
O A. linkianum é não só muito semelhante ao cultivado Antirrhinum majus, como já foi considerado como uma subespécie deste (v. sinonímia infra). Distingue-se dele pelo facto de ter "os pedicelos mais compridos do que as sépalas" (in Flora.On). Tem também grandes semelhanças com o Antirrhinum cirrhigerum. Este tem, no entanto, "caules laterais curtos e gavinhosos" (loc. cit), característica que o distingue do A. linkianum .
A floração, segundo as fontes consultadas, ocorre de Abril a Julho. Parece-me, no entanto, que ela decorre durante um período bem mais alargado. Basta dizer que as duas primeiras fotos mostram dois exemplares ainda em floração no mês de Dezembro.
Sinonímia: - Antirrhinum majus subsp. linkianum (Boiss. & Reut.) Rothm.
[Local e data: Estuário do Tejo - Cova da Piedade - Cacilhas - Almada; 12- Dezembro -2012 (fotos 1 a 4); 04 - Junho - 2012 (fotos 5 e 6)]
(Clicando nas imagens, amplia)